A inauguração do Hospital Nightingale, um hospital de campanha construído ao longo de nove dias num centro de congressos em Londres, contou com a participação por videoconferência do príncipe Carlos, herdeiro da coroa britânica.

O monarca, que deu positivo num teste à Covid-19, doença da qual já está recuperado, disse que a construção daquele hospital de campanha é “sem dúvida alguma uma demonstração espetacular e quase inacreditável de trabalho, desde a velocidade daqueles que o construíram em apenas nove dias até à capacidade de todos os que o criaram”.

O príncipe Carlos falou também da sua infeção. “Fui um dos sortudos que tiveram Covid-19 de forma relativamente ligeira”, disse. “Mas, para alguns, esta será uma caminhada mais dura. Por isso mesmo, fico aliviado por saber que agora essas pessoas têm a garantia de que vão receber todos os cuidados necessários e que terão todas as oportunidades para regressarem a uma vida normal.”

O herdeiro da coroa referiu-se ainda ao facto de o Hospital Nightingale ser batizado em honra a Florence Nigthingale, conhecida por ter modernizado a enfermagem no Reino Unido após ter acudido aos feridos na Guerra da Crimeia, no século XIX, onde ficou conhecida entre soldados como a “Senhora da Lamparina”.

“Florence Nightingale deu esperança e curou milhares nas suas horas mais negras”, disse. “Nesta altura negra, este lugar vai ser uma luz cintilante. É o símbolo do altruísmo e o serviço devotado em inúmeros locais, pela Senhora da Lamparina, a várias pessoas em todo o Reino Unido.”

Além do príncipe Carlos, falou também o ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, que também foi infetado e já se deu por recuperado. Para o governante, o Hospital Nightingale é o “testemunho do trabalho e da inteligência de muitas pessoas, é o melhor dos seus esforços e o melhor do NHS”, disse, em menção ao serviço público de saúde do Reino Unido.

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