Com o fim das aulas e do período de avaliações, os agrupamentos de escolas estão focados na tarefa de delinear o próximo ano letivo. Este ano com uma dificuldade acrescida. O país continua a combater a pandemia da Covid-19 e já paira no ar o receio de que a onda de infeções pelo novo coronavírus se possa juntar com a vaga de gripe sazonal e criar dificuldades ao Serviço Nacional de Saúde. Para já, a preocupação é com o tão desejado regresso presencial dos alunos e professores à escola a tempo inteiro e a Direção-geral dos Estabelecimentos Escolares (DEGestE) já emitiu “um conjunto de orientações e medidas excecionais para apoiar a retoma das atividades letivas e não letivas em condições de segurança, salvaguardando o direito de todos à educação, no ano letivo de 2020/2021″.
A prioridade do ministério da Educação é ter os alunos presencialmente nas escolas, ideia aliás frisada pelo primeiro-ministro no debate do Estado da Nação, na última sexta-feira. “Nada substitui o ensino presencial e a escola pública”, disse Costa acrescentando que o fecho das escolas colocou a nu o “elevado custo social nos processos de aprendizagem, condicionamento da vida dos pais” e o evidenciar das “desigualdades”.
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