Israel já está a vacinar os jovens contra a Covid-19. Aquele que é o país com a taxa de vacinação maior do mundo, alargou a campanha de imunização para incluir a faixa etária dos 16 aos 18 anos, no que o governo descreveu como uma medidas para permitir o regresso dos estudantes à escola e a realização dos exames escolares, noticia a agência Reuters.
Este país do Médio Oriente já administrou pelo menos uma dose a mais de 25% da sua população, desde que a campanha arrancou a 19 de dezembro, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Israel é país com mais doses de vacina administradas. Com cerca de 8,884 milhões de habitantes regista, até ao momento, um rácio de 39,8 doses administradas por cada 100 habitantes, segundo o site Our World in Data, criado por investigadores da Universidade de Oxford, que reúne dados de todos os países que os disponibilizam e cuja última atualização foi feita às 8h20 de dia 24 de janeiro de 2021.
As vacinas foram inicialmente limitadas a idosos e pessoas de grupos de alto risco, como na generalidade dos países, mas agora estão disponíveis para qualquer pessoa com mais de 40 anos ou para aqueles que têm entre 16 e 18 anos, desde que os pais autorizem.
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Sobre os riscos que a vacinação pode trazer aos mais jovens, Hezi Levy, diretor-geral da Saúde de Israel, explicou que são os mesmos associados a qualquer outra vacina. O responsável não tem dúvidas de que é preferível tomar. “Esta vacina não é diferente das outras vacinas contra outras doenças virais. E foi testada com sucesso para efeitos colaterais”, disse numa entrevista à Galei Tzahal, uma rádio do exército israelita.
Com a taxa de vacinação mais alta do mundo, Israel planeia levantar no final de janeiro o confinamento nacional que vigora desde 27 de dezembro e reabrir as atividades económicas no final do próximo mês. Porém, o ministro da Educação, Yoav Galant, avisou que é ainda muito cedo para saber se as escolas serão reabertas no próximo mês — o que dependerá, entre outros fatores, da prevalência de casos da nova variante britânica do vírus.