Há algumas dúvidas sobre a origem do Carnaval: terá sido iniciado com os egípcios? Seria celebrado pelos gregos e romanos? Seja qual for o seu berço, hoje, o Carnaval é sinónimo de alegria, de festa e de brincar ao faz-de-conta. Mascaramo-nos de tudo: alguns, do que gostariam de ser; outros, do que acham que deve ser criticado. Não há, por isso, nenhuma razão para não o fazermos neste ano de 2021, em que precisamos de exorcizar os nossos medos e rirmo-nos do que nos assusta. Mantendo todas as regras associadas a este período pandémico, claro!

DIY: Faça você mesmo

Começamos por pensar num tema ou num tipo de máscaras que desejamos usar este ano. Uma vez que a festa será mais caseira, e temos tido mais tempo para refletir na nossa pegada ecológica — até com a ajuda do FIAT 500 Elétrico Cabrio  —, vamos aproveitar também para não ceder ao consumismo e fazermos as nossas máscaras com o material que temos em casa. Como a imaginação é o limite, há mil e uma opções.

Antes de começar, podemos dar uma volta por todas as assoalhadas e procurar material que possamos usar. Coisas que iam para o lixo, mas que podem agora ser transformadas em máscaras. Em vez de comprar algo que será usado apenas algumas horas, porque não dar um descanso ao ambiente e praticar os 3R’s? Aposto que já sabe o que significam, mas relembramos: trata-se de reduzir, reutilizar e reciclar. Algo que esteve na base da iniciativa *SEAQUAL, destinada a combater a poluição provocada pelos plásticos e a limpar os oceanos. Envolve ONG, pescadores, investigadores, cientistas, autoridades e entidades privadas para limpar o fundo e a superfície não só dos oceanos, mas também dos rios, estuários, praias e orlas costeiras. A indústria conseguiu criar um poliéster de origem marinha que, na fase da tecelagem, é misturado com outras fibras ecológicas, naturais, recicladas ou recuperadas. A SeaqualTM aplica corantes e acabamentos ecológicos, poupando água e energia, completando assim um processo amigo do ambiente. É deste material que são revestidos os estofos do nosso FIAT 500.

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Máscaras de carnaval: por onde começar?

Mais do que habituada a colocar a criatividade e o amor ao serviço das suas crianças, a Joana Barrios ajuda a fazer um inventário do que podemos até já ter colocado na bagageira do Fiat 500 para reciclar na próxima vez que fossemos à rua (e rentabilizar estas saídas, que se querem reduzidas ao mínimo), mas que ainda não seguiu o seu caminho, e que servirá para fazer a máscara de qualquer folião que se preze. As caixas de cartão que vieram com a comida comprada online, por exemplo, darão – como se verá – um excelente FIAT 500 movido apenas a vontade (há energia mais sustentável do que essa?). A embalagem de um eletrodoméstico que se comprou no Natal e que estava guardada, “só porque sim”? Sairá daí um capacete de astronauta único e original! Caixas de ovos? Tornar-se-ão magníficas máscaras venezianas. Cápsulas de café e rolhas de cortiça? Um estetoscópio essencial aos médicos de brincar. E muito mais! O céu – ou a sua casa – é o limite. Explore sem medos!

E já que estamos em casa e a brincar, aproveite para ir introduzindo conceitos simples junto dos mais pequenos, ao mesmo tempo que poderá estimular a aquisição de competências próprias de cada idade. Por exemplo, é possível identificar as cores primárias e secundárias, as formas geométricas, introduzir o conceito de frações (o todo, o dobro, a metade, o terço…) ou a noção de reciclagem e sustentabilidade. Uma vez que estão a trabalhar juntos, pode ainda aproveitar para ensinar a manusear a tesoura ou o x-ato, a estimular a motricidade fina (ao pegar no lápis, na caneta ou no fio para prender a máscara) ou a assimilar conceitos de gestão de tempo, cooperação e trabalho de equipa. Estes são momentos valiosos, que irão transformar-se em memórias extraordinárias e em que o produto final serve de prova de concretização de um objetivo.

No final, peguem no Fiat 500 de cartão e deem a volta à mesa da sala. Este não está dotado da maravilhosa capota preta que nos deixa ver as estrelas, nem exibe a cor cinzento mineral (inspirada na terra), que foi substituída pelo castanho cru do cartão, mas energia não lhe faltará. Isto porque a “vontade” dos mais pequenos é, de certeza, muito superior aos 320 quilómetros de autonomia do verdadeiro FIAT 500 ICON Cabrio, que espera a família para outras voltas, quando tal for possível. Neste modelo caseiro, foi ainda desenhado o carregador sem fios para smartphone — mas, “espertos”, neste momento, serão os foliões que aproveitam o que de melhor a vida tem: se não podemos sair de casa para festejar, instalemos a festa em casa!

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https://observador.pt/seccao/observador-lab/na-melhor-volta-da-vida/