Por muito que as autoridades sejam sensíveis à potência, rapidez ou extrema eficácia dos superdesportivos, bem como no prazer que proporcionam aos seus condutores, a realidade é que a lei quando existe é para todos, o que inclui os limites de velocidade e o comportamento na via pública. Em caso de incumprimento, a polícia tem de intervir, com consequências tão aborrecidas quanto dispendiosas para os proprietários das bombas de quatro rodas.

Vem isto a propósito de uma acção recente levada a cabo pela polícia de Hong Kong, que tem vindo a demonstrar mão pesada para com os condutores “aceleras” que colocam em risco os restantes utilizadores das estradas e vias rápidas da cidade. As corridas organizadas entre proprietários de carros potentes são frequentes na região, tal como os incidentes que provocam.

De acordo com o South China Morning Post, este tipo de eventos em que uns decidem colocar os outros em perigo está a revelar-se cada vez mais popular, tendo registado um incremento de 40% nos primeiros 11 meses de 2020, em que a polícia foi chamada a intervir em 139 ocasiões.

Desta vez, o caso deu a volta ao mundo em virtude do número anormalmente elevado de viaturas envolvidas, bem como do tipo de modelos apanhados pelas autoridades. Terá sido o facto de terem de controlar os 45 superdesportivos envolvidos que levou a polícia a utilizar uma das ruas de Hong Kong para arrumar os modelos, uma vez que não cabiam todos no parque dos veículos apreendidos pelas forças da autoridade locais.

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