Um misto de incerteza e esperança: de forma muito resumida, é este o estado de espírito dos cozinheiros portugueses destacados pelo guia Michelin numa altura em que já falta pouco (tudo correndo como planeado) para o governo dar luz verde para a abertura de espaços interiores de restauração. A partir de dia 19 de abril, se a evolução da pandemia em Portugal se mantiver sob controlo, casas como o Loco, o Vista, o Mesa de Lemos ou o Yeatman vão poder voltar a receber clientes mas, apesar dessa autorização, quase todos preferem esperar para ver.
Porquê olhar em específico para este setor da restauração, onde impera o chamado fine dining? A natureza destes espaços faz com que sejam exemplos muito específicos dentro do universo dos restaurantes: custos elevadíssimos, mão de obra muito qualificada e uma inevitável exposição grande aos clientes que vêm de fora. São modelos de negócio mais complexos e pesados, daí estarem em posição particularmente fragilizada perante toda a crise (pandémica e socio-económica) trazida pela Covid-19.
De norte a sul do país (interior incluído), este é o panorama geral dos planos, expectativas e ambições de uma área muito específica que não sabem muito bem ainda com vai lidar com tudo o que aí vem.
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