O Presidente da República manifestou esta quarta-feira “confiança” e “certeza” no regresso à normalidade, após a pandemia de Covid-19, ainda que “diversa“, e destacou o contributo da ciência como “motor da inovação” e de progresso integral da sociedade.
A posição de Marcelo Rebelo de Sousa foi manifestada numa mensagem gravada no encerramento do encontro Ciência 2021, promovido pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, em colaboração com o Ciência Viva e com a Comissão Parlamentar de Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
Termino com um olhar para o futuro, que é um olhar de esperança, um olhar de confiança, um olhar de certeza, no sentido de que, rapidamente, voltaremos à normalidade das nossas vidas, uma normalidade diversa, porventura, mas tendo sempre a ciência como motor de inovação e do desenvolvimento humano, ou seja, de progresso integral”, afirmou o Chefe de Estado.
Segundo o Presidente da República, criatividade e visão fazem também parte integral da ciência, na “identificação das soluções para o bem-estar da humanidade, na resposta aos grandes desafios presentes e futuro que o planeta enfrenta e na contribuição para a economia, a sociedade e a vida de todos”.
“É exatamente porque os cientistas conseguem trazer os seus sonhos e a sua criatividade para o mundo real que é possível, presentemente e, em particular, no Ciência 2021, terem estado em discussão assuntos tão variados, prementes e atuais como a transição digital, o acesso a novas tecnologias, o desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19, a exploração espacial, as ciências do clima e as alterações climáticas“, considerou.
No encerramento do encontro, Marcelo Rebelo de Sousa salientou ainda que este tipo de eventos, que teve a França como país convidado da edição deste ano, são ainda “cruciais na diplomacia científica“, permitindo uma interação entre países e entidades para a resolução de problemas comuns, para a construção de parcerias e para a capacidade de ampliar o conhecimento.
“Espero, por isso, que a este Ciência 2021 tenha, no momento ainda difícil da pandemia, fomentado e cimentado colaborações entre investigadores portugueses e franceses”, referiu o Presidente da República.