Numa visita esta sexta-feira ao centro de vacinação em Oeiras, Marta Temido admitiu que “em Lisboa, talvez neste momento estejamos no pico”, mas que são necessários mais dados recolhidos nos próximos dias para dar isso como certo. Em resposta à carta aberta dos profissionais de saúde, a ministra referiu ainda que estão a apostar forte na vacinação — “a melhor arma”, mas que não se podem deixar cair “cautelas”.

Questionada sobre se Portugal já estaria a atingir o pico da quarta vaga, Temido diz que são necessários mais dados e que “só depois de passarmos o pico é que podemos dizer que já lá estivemos”. Ainda assim, acabou por admitir que Lisboa talvez esteja agora nesse mesmo pico. Apesar disso, reforça, é necessário continuar a “apostar nas medidas de precaução básicas, que não são muito exigentes face ao que nos permite ter”.

Em relação à carta aberta conhecida hoje, assinada por profissionais de saúde que pedem o fim das medidas de confinamento, e que questionam a real eficácia das medidas sanitárias que têm vindo a ser tomadas, a ministra afirmou que a “melhor arma” é a vacinação e é aí que estão as apostas. Porém, refere que “isso não implica que nós não tenhamos que manter algumas cautelas” e que de momento o país já tem medidas de confinamento “adaptadas à atual situação”.

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