Os países desenvolvidos, onde a quantidade de vacinas não é um problema, têm tentado desenvolver estratégias para fazer com que o maior número de pessoas sejam completamente vacinados contra a Covid-19. A Suécia, por exemplo, tem uma equipa de investigadores a testar quatro opções, reporta a CNBC.

Os voluntários da experiência da Universidade de Lund podem calhar, aleatoriamente, num dos seguintes grupos: aqueles que recebem informação sobre as vacinas disponíveis no país; aqueles que formulam um argumento para convencer outras pessoas a serem vacinadas; os que têm de fazer uma lista de pessoas queridas que gostassem de ver protegidas pelas vacinas; e os que recebem 20 euros para serem vacinados. Além disso, existe um grupo controlo, que não é sujeito a nenhum método específico, mas encorajado a vacinar-se.

Manifestações por todo o mundo contra a vacinação, os certificados e os confinamentos

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Em França, a vacina ou prova de teste negativo será pedida para entrar em bares e restaurantes, nos museus e cinemas ou em locais de grandes ajuntamentos de pessoas, mas não nos centros comerciais. Desde que o Presidente francês anunciou a medida, as taxas de vacinação dispararam no país — o que não impediu que mais de 160 mil pessoas se tenham manifestado contra a medida —, reporta o jornal The Guardian.

Em França, chegou a ponderar-se tornar obrigatória a vacinação dos profissionais de saúde. A medida caiu, mas os profissionais de saúde e profissionais de hotelaria podem ser suspensos sem pagamento se continuarem sem serem vacinados em setembro.

Estados Unidos têm quase 52 milhões de vacinas não usadas e prestes a perder validade

A obrigatoriedade da vacinação para profissionais de saúde e funcionários dos lares e estruturas similares é pedida pelas organizações de médicos nos Estados Unidos, noticia o jornal The New York Times. Nos lares, por exemplo, menos de 60% dos funcionários estão vacinados.