Um empresário e uma empresa de trabalho temporário, do Algarve, foram constituídas arguidas por suspeita de simularem relações laborais com imigrantes do setor agrícola, apresentando documentação falsa ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), foi esta sexta-feira divulgado.

Em comunicado, o SEF refere que o homem é suspeito de, através da empresa, ter “submetido cerca de duas mil manifestações de interesse” em regularizar a situação dos cidadãos estrangeiros, “suportadas por documentação falsa”. A identificação deste empresário surge na sequência de uma investigação iniciada há cerca de um ano e que culminou na quinta-feira com o cumprimento de dois mandados de busca domiciliária e um a estabelecimento comercial nos concelhos de Silves e de Tavira, no distrito de Faro.

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As autoridades fiscalizaram ainda explorações agrícolas, tendo sido identificados 15 cidadãos estrangeiros com precária relação laboral. “No decorrer da recolha de prova efetuada no âmbito do inquérito que corre no Ministério Público de Albufeira, o SEF executou a operação ‘Castelo de Cartas’, que permitiu, ainda, a apreensão de vasta documentação e material informático. O material apreendido reforça os indícios criminais já existentes no inquérito [..]”, é ainda referido na nota.

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