A Arábia Saudita começou esta segunda-feira a aceitar pedidos de estrangeiros para a peregrinação de Umrah, desde que já estejam vacinados contra a Covid-19. Depois de cerca de um ano e meio barradas aos fiéis devido à pandemia, Meca e Medina voltam, assim, a receber não-residentes nas suas mesquitas.

Segundo a agência Reuters, a capacidade poderá aumentar de 60.000 para dois milhões de visitantes por mês, nestas duas cidades, as mais sagradas do islamismo. As restrições contra a Covid-19 vão continuar a marcar os templos muçulmanos.

Além de um certificado de vacinação válido no país — que ateste a viciação com a vacina da Pfizer, Moderna, AstraZeneca ou Johnson & Johnson, as pessoas que venham dos países que estejam na chamada ‘lista vermelha’ da Arábia Saudita terão ainda de se submeter a uma quarentena após a chegada.

A Umrah, peregrinação que se realiza em qualquer altura do ano, foi reaberta em outubro do ano passado para os residentes da Arábia Saudita vacinados contra a Covid-19, após ter estado interdita deste o início da pandemia. Em julho, a outra grande peregrinação muçulmana, Hajj, recebeu um número muito limitado de visitantes, residentes vacinados, e com fortes medidas de prevenção.

Meca prepara-se para segunda peregrinação anual durante a pandemia

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