A 6.ª geração do Polo, lançada no final de 2017, foi alvo de uma actualização para conferir ao utilitário germânico uma estética mais moderna e, simultaneamente, reforçar-lhe os argumentos comerciais com a introdução de novas soluções, nomeadamente no que diz respeito aos auxiliares de condução. Daí que o Polo renovado, que acaba de chegar ao mercado português por valores a partir de 18.640€, esgrima como trunfo diferenciador o facto de ser um dos primeiros da sua categoria a disponibilizar condução autónoma de nível dois.
Em termos práticos, isto significa que o Polo com o IQ. Drive Travel Assist – disponível apenas em algumas versões – consegue conduzir-se “sozinho” dos 0 km/h à velocidade máxima (210 km/h), se equipado com a caixa DSG, ou a partir dos 30 km/h com a caixa manual. O veículo controla a direcção, trava e acelera automaticamente, mas o condutor continua a ser responsável por monitorizar todo o processo e intervir se necessário for.
Esta novidade, que é sempre bem-vinda por aquilo que representa em termos de segurança em viagens mais longas, é complementada por uma série de outras mudanças. No exterior, os pára-choques e os grupos ópticos são novos, sendo os faróis em LED de série. Há, contudo, a possibilidade de elevar a fasquia e optar pelos chamados faróis IQ. Light Led matrix – um nome extenso que é sinónimo de luzes mais potentes e com regulação dinâmica do alcance, existindo na zona inferior da grelha uma faixa de luz que promove a ligação entre os faróis, com a particularidade de ser interactiva, ou seja, sempre que é accionado o indicador de mudança de direcção, cria-se um jogo sequencial de luzes que mostra aos restantes utilizadores da via pública para que lado o Polo vai virar. A isto juntam-se novas cores para a carroçaria e jantes com novo desenho.
No interior, a actualização é mais discreta. Tanto que as novas inserções decorativas podem passar despercebidas, o mesmo não acontecendo com a consola optimizada, com o novo volante ou com o facto de o Digital Cockpit (painel de instrumentos digital) passar a ser proposto de série com 8 polegadas – a versão Pro cresce para as 10,25 polegadas – alinhando-se em altura com o ecrã central, o qual passa a oferecer uma nova geração do sistema de infoentretenimento com o MIB3 (MIB2 só na versão de entrada), com conectividade melhorada e ligações sem fios para dispositivos Android e Apple. De referir que, em algumas versões, passa a ser possível controlar a temperatura não por comandos físicos, mas sim numa superfície sensível ao toque.
Segundo a Volkswagen, “as dimensões interiores também são muito maiores”. Contudo, a marca não concretiza quais foram os ganhos no espaço a bordo e a bagageira, essa, mantém a volumetria base de 351 litros, no que continua a ser um dos melhores valores do segmento.
Os anteriores três níveis de equipamento evoluem para cinco, nomeadamente Polo, Life, Style, R-Line e GTI, cuja dotação vai crescendo pela mesma ordem, sendo que o Polo GTI só será lançado no final do ano, com a motorização mais potente da gama (2.0 TSI de 207 cv).
Tal como já acontecia, o Polo renovado nunca poderá abastecer de diesel, concentrando-se a oferta de motorizações no tricilíndrico a gasolina com 1,0 litro de cilindrada e potências de 80, 95 e 110 cv – as duas últimas com turbo (TSI) e as únicas a poderem acoplar a caixa automática de dupla embraiagem. Em complemento, a VW comercializa uma versão a gás natural comprimido com 90 cv, exclusivamente no nível de equipamento Life. Confira abaixo os preços anunciados e aqui a lista e os valores dos opcionais.
Versão | PVP |
1.0 80 cv | 18.640,31€ |
1.0 TSI 95 cv | 19.385,64€ |
1.0 TSI 95 cv Life | 20.285,63€ |
1.0 TSI 95 cv Life DSG | 22.383,25€ |
1.0 TSI 95 cv Style | 22.184,13€ |
1.0 TSI 95 cv Style DSG | 24.239,49€ |
1.0 TSI 95 cv R-Line | 22.877,66€ |
1.0 TSI 110 cv R-Line DSG | 25.701,56€ |
1.0 TGI 90 cv Life | 21.897,53€ |