Os alemães prezam muito a sua liberdade de circular, sem limite de velocidade, em algumas secções das auto-estradas locais. E apesar de existir cada vez mais contestação, por aqueles que acusam este comportamento de aumentar o consumo e, logo, a poluição e o ruído, a realidade é que não há muitos governos germânicos com vontade de arriscar ser impopulares ao impor limites de velocidade. Mas há abusos que podem ajudar a alterar esta realidade.

Bateu os 414 km/h na “autobahn”. Rezou antes e depois

Um empresário croata, com mais posses do que aparentemente bom senso, decidiu utilizar as redes sociais para alcançar, se não o estrelato, pelo menos os seus 5 minutos de fama numa auto-estrada alemã. Em específico, num trecho sem limite de velocidade. O croata pegou no seu Chiron e num grupo de amigos para registar a “proeza” em vídeo, sentou-se ao volante, apertou o cinto e depois pressionou o pedal da direita, confiando no trabalho de uma série de engenheiros da marca francesa para fazer com que um monstro com 1500 cv, na prática, conseguisse aproximar-se dos 420 km/h anunciados como velocidade máxima sem necessitar de qualquer habilidade particular, que não seja carregar no acelerador. E, claro, não achar irresponsável ultrapassar a mais de 400 km/h condutores novos, ou velhos, que se limitam a passear ou a levar os filhos à escola.

Esta exibição do condutor do Bugatti na “Autobahn” levou o ministro alemão dos Transportes a declarar que “todos os condutores devem respeitar as regras de trânsito e, só porque há zonas em que não está afixada uma velocidade máxima, isso não significa que se possa conduzir tão depressa quanto cada um quiser”. O governante concluiu depois que “a legislação proíbe que se conduza de forma perigosa mesmo numa auto-estrada sem limite, impedindo que se coloquem em risco os restantes utilizadores da via pública”.

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