O número de casos de Covid-19 e de motoristas em isolamento profilático na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) afetou a operação, especialmente na semana passada, adiantou esta sexta-feira a empresa à Lusa.
Em resposta escrita à Lusa, a empresa diz que, “tal como se verificou em diversos setores de atividade, a operação da STCP também foi afetada por casos confirmados com resultado positivo à SARS-CoV-2 ou em isolamento profilático”.
Na semana passada, “considerada a mais gravosa na empresa, o número de motoristas nestas condições rondava os 10%”, atingindo assim um pico desde o início da pandemia de Covid-19.
Esses números têm “reduzido consideravelmente” esta semana, detalha a informação remetida.
Durante esse período crítico, “a empresa fez um enorme esforço”, contando com “a disponibilidade dos seus colaboradores para colmatar as falhar de viagens com recurso a trabalho extra, o que foi conseguido em muitas das situações, mas não em todas, havendo algumas falhas que não foram possíveis de ser ultrapassadas”.
“A STCP alertou os seus clientes para esta situação, sugerindo a utilização das diferentes ferramentas que disponibilizam a informação da operação da empresa em tempo real, para tentar, desta forma, minimizar os impactos no dia-a-dia dos passageiros”.
Esta empresa assegura o transporte coletivo público rodoviário de passageiros na Área Metropolitana do Porto, em regime de exclusividade dentro dos limites do concelho do Porto, e no regime geral de concessão nos concelhos limítrofes — Matosinhos, Maia, Valongo, Gondomar e Vila Nova de Gaia.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.710.711 de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.127 pessoas e foram contabilizados 2.843.029 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.