A invasão das tropas russas à Ucrânia fez com que mais de um milhão de refugiados tenham abandonado o país. O anúncio, realizado esta quinta-feira pela comissão europeia, dá conta da possibilidade de a União Europeia vir a acolher mais três milhões de ucranianos.

Munidos apenas com o essencial, uma vida inteira dentro das malas que o corpo permite carregar, muitos cidadãos ucranianos, ainda que deixem grande parte das suas posses para trás, não abdicam dos seus animais de companhia.

Cães, gatos, coelhos ou hamsters, os animais de companhia não são descartados. Enfiados entre o casaco, deitados nas pernas ou debaixo do braço, os amigos de quatro patas são tratados como família, e levados para todo o lado com os seus donos, para os abrigos subterrâneos ou para longe da guerra.

“Decidi que também posso morrer aqui.” O italiano que tem um abrigo com 400 animais e não quer fugir da Ucrânia

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De acordo com a Euro News Green, vários países como a Roménia, a República Checa, a Lituânia, a Eslovénia, a Hungria e a Polónia aliviaram algumas das suas medidas referentes à entrada de animais de companhia no território. Segundo a norma de 2013, explica o Euractiv, os animais de companhia que queiram entrar nos países da União Europeia necessitam de um documento identificativo, vacina contra a raiva e outras doenças, e ainda um chip.

Além do apoio com a comida, cobertores para proteger do frio e vacinação, outras organizações têm tentado arranjar abrigo para os companheiros de quatro patas dos homens sem qualquer apoio que, sob Lei Marcial, têm de integrar os quadros paramilitares do exército ucraniano.

Veja na fotogaleria acima algumas das imagens que mostram os companheiros peludos das famílias na sua viajem para longe da guerra.