O embaixador dos EUA na Rússia, John Sullivan, foi esta segunda-feira convocado para uma reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, onde recebeu da parte de Moscovo uma nota de desagrado sobre os comentários de Joe Biden (que classificou recentemente Vladimir Putin como um “criminoso de guerra”) e a indicação de que as relações diplomáticas entre EUA e Rússia estão “na iminência de serem cortadas”.

De acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Sullivan foi “convocado” ao gabinete do ministério liderado por Sergey Lavrov e recebeu “uma nota de protesto relacionada com os recentes comentários inaceitáveis feitos pelo líder da Casa Branca, Joe Biden, ao Presidente da Rússia“.

“Sublinha-se que tais declarações do Presidente norte-americano, indignas de um estadista de posição tão elevada, colocam as relações russo-americanas na iminência de serem cortadas”, continua o comunicado. “As ações hostis contra a Rússia vão receber uma resposta firme e decisiva.”

A nota emitida por Moscovo diz ainda que o diplomata norte-americano foi “agudamente confrontado com a questão da garantia de condições de trabalho normais para as missões diplomáticas nos Estados Unidos“.

Joe Biden chama a Vladimir Putin “criminoso de guerra”. Kremlin diz ser “inaceitável”

Sem recorrer a qualquer eufemismo, o Presidente dos Estados Unidos chamou na última quarta-feira “criminoso de guerra” a Vladimir Putin, à margem de um evento na Casa Branca.

O chefe de Estado norte-americano foi questionado pelos jornalistas diretamente sobre se considerava Vladimir Putin um “criminoso de guerra”. Inicialmente, negou; mas depois, voltou atrás e confirmou.

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