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O Kremlin anunciou, esta quinta-feira, que o Presidente russo, Vladimir Putin, não irá à cimeira do G20, que reúne as 20 economias mais fortes do mundo em Bali, na Indonésia, no início da próxima semana. Os motivos da sua ausência não foram divulgados, mas um dos seus conselheiros veio explicar que existia mesmo a possibilidade de o Chefe de Estado poder ser assassinado.

No Telegram, Sergei Markov escreveu que as “razões pelas quais Vladimir Putin não vai à cimeira dos G20 são sérias”. Em primeiro lugar, porque existia uma “grande possibilidade de tentativa de assassinato” do Presidente russo pelos “pelos serviços de informações dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Ucrânia”.

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Além disso, o conselheiro e assessor sublinhou que o Presidente poderia ser “humilhado”. “Por exemplo, algum ativista anormal poderia fazer com que Vladimir Putin caísse e os meios de comunicação sociais ocidentais poderiam espalhar uma fotografia [com a legenda] ‘Presidente russo de quatro'”. Sergei Markov revela que “está certo” de que estas movimentações “estavam já a ser pensadas” pelo Ocidente.

Após a perda da cidade de Kherson, Sergei Markov referiu que o “estatuto da Rússia como grande potência foi questionado”. Por isso, seria exercida uma “pressão” acrescida para que Vladimir Putin aceitasse uma “rendição” na Ucrânia.

Na cimeira do G20, que começa na próxima terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, será o substituto de Vladimir Putin.