A selecção portuguesa de futebol iniciou, esta segunda-feira, a preparação para a fase final do Campeonato do Mundo, que se vai realizar no Qatar. E entre os 26 convocados por Fernando Santos que se apresentaram na Cidade do Futebol, Cristiano Ronaldo deu nas vistas mais do que o habitual. O craque português, que tem sido notícia pela entrevista arrasadora (para o Manchester United) que deu a Piers Morgan, fez-se deslocar num dos 10 Centodieci que a Bugatti começou a entregar. Um vídeo captou a saída do capitão da selecção nacional do complexo desportivo.
É conhecida a paixão de Cristiano Ronaldo por superdesportivos, sendo pública a relação próxima que existe entre o jogador português e o construtor francês, agora controlado pelos croatas da Rimac.
Depois do Veyron Grand Sport, CR7 presenteou-se com um Chiron, a que somou um Centodieci, uma das muitas versões com base no Chiron, que tem a particularidade de ser ultra-exclusiva e de homenagear o EB110 original, destinado a assinalar 110 anos volvidos após o nascimento de Ettore Bugatti, o fundador da marca. Apenas 10 fãs e clientes da Bugatti, em todo o mundo, tiveram o privilégio de poder adquirir uma das 10 unidades a que foi limitada a produção do Centodieci, revelado em 2019, precisamente 110 anos depois da fundação da marca. CR7 foi um deles.
O Centodieci monta o mesmo W16 quadriturbo de 8,0 litros que anima o Chiron, mas usufrui de alterações aerodinâmicas e no chassi para ser mais eficaz e emotivo ao volante. Até porque, ao invés de 1500 cv, coloca no solo 1600 cv que o levam 0-100 km/h em 2,4 segundos, para depois poder atingir 380 km/h de velocidade máxima. Todos os números que envolvem o Centidieci impressionam – inclusive o preço –, mas a Bugatti não quer margens de erro. Tanto assim é que o Centodieci só avançou depois de cumprir um programa de testes em que o hiperdesportivo francês foi submetido às mais duras condições durante mais de 50.000 km.
Mas, como se isso não bastasse, cada uma das 10 unidades produzidas tem de ser dinamicamente aprovada por quem percebe mesmo do assunto. No caso da Bugatti, essa missão foi confiada a Steve Jenny, piloto de testes que leva os Bugatti ao limite, para garantir que valem tudo quanto pedem em troca. Foi ele quem deu o “OK” ao La Voiture Noire e foi também ele que pôs à prova o Centodieci de Cristiano Ronaldo, durante cerca de cinco horas e 300 km em diferentes tipos de piso, antes de o futebolista português o poder levar da Cruz Quebrada para qualquer que fosse o seu destino.
Recorde-se que se chegou a alvitrar a hipótese de CR7 ter adquirido o carro (novo) mais caro do mundo, o La Voiture Noire, um one-off com base no Chiron que a Bugatti também já fez chegar ao cliente que por ele desembolsou 11 milhões de euros. Até agora, esse comprador permanece incógnito.