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A Rússia lançou esta segunda-feira uma nova onda de mísseis sobre o território ucraniano, atingindo novamente infraestruturas energéticas. O Presidente ucraniano adianta que prosseguem “esforços máximos” para restaurar a energia em todas as regiões afetadas.

“Para estabilizar a rede energética foi necessário mudar para cortes de emergência em muitas regiões. De Zakarpattia à região de Kiev, da região de Kirovohrad a Sumy e Kharkiv”, referiu no habitual discurso.

Zelensky garante que maioria dos mísseis russos foram derrubados

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Segundo Zelensky, a maior parte dos 70 mísseis disparados pelas forças russas foram abatidos, mas os ataques provocaram quatro mortos. Mostrando-se agradecido pelos sistemas de defesa antiaéreos fornecidos pelos parceiros ocidentais, o líder ucraniano disse que ainda não é possível garantir a segurança total dos céus ucranianos.

Cada míssil russo destruído é uma prova concreta de que o terror pode ser derrotado. Mas, infelizmente, não podemos garantir ainda a completa segurança dos nossos céus.”

As sirenes de alerta voltaram a soar esta segunda-feira em várias partes da Ucrânia. Os ataques foram lançados pouco depois de explosões em duas bases aéreas russas, que provocaram a morte de três pessoas. O ministério da Defesa da Rússia atribuiu o ataque às forças de Kiev, uma informação que foi entretanto confirmada ao New York Times por um alto funcionário ucraniano. Este é o ataque mais ousado levado a cabo pelas tropas ucranianas em território russo em nove meses de guerra.

Explosões em duas bases aéreas russas fazem três mortos e oito feridos. Oficial ucraniano confirma ataque com drones

Uma das explosões, inicialmente atribuída a um tanque de combustível, aconteceu na base de Blast, em Dyagilevo, na região de Ryazan, a menos de 150 quilómetros da capital russa. A segunda explosão aconteceu na base Engels-2, na região de Sarátov, a sul de Ryazan.