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No final da semana passada, o diretor da CIA, William Burns, viajou secretamente até Kiev para um encontro com o Presidente Volodymyr Zelensky. Dois oficiais norte-americanos revelaram ao New York Times que o objetivo da visita à capital ucraniana era “reforçar o apoio contínuo à Ucrânia na defesa contra a agressão russa” e garantir o fluxo de informação entre os dois países.

Já fontes ouvidas pelo Washington Post adiantaram que o chefe de Estado e o líder das secretas norte-americanas falaram também sobre quanto tempo Kiev deverá poder contar com o apoio dos EUA e do Ocidente. Por um lado, tendo em conta a tomada da Câmara dos Representantes pelo Partido Republicano e, por outro lado, pela queda do apoio à Ucrânia em partes do eleitorado dos EUA, indicaram fontes com conhecimento da reunião.

O diretor da CIA sublinhou que este momento da guerra é crucial, reconhecendo que a ajuda concedida poderá diminuir no futuro.

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Contudo, de acordo com o jornal norte-americano, os conselheiros de Zelensky ficaram com a impressão de que a administração Biden vai continuar a apoiar a Ucrânia pelo menos num futuro próximo.

Desde o início da invasão russa, Burns fez viagens periódicas até a Ucrânia. A mais recente visita, onde também se reuniu com oficiais dos serviços de informação ucranianos, surge numa altura em que Kiev está a apelar ao envio de mais armas pesadas, em que a Rússia substituiu o novo comandante da “operação militar especial” e a guerra chegou a um impasse, com os combates principalmente concentrados na cidade de Bakhmut.

Os EUA continuam comprometidos a apoiar a Ucrânia e o Pentágono anunciou na quinta-feira o envio de um novo pacote de assistência militar no valor de 2,5 mil milhões de euros.  novo apoio inclui, pela primeira vez desde o início da guerra, o fornecimento dos veículos de combate blindados Stryker.

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