Devido ao risco de prisões arbitrárias pelas autoridades de Moscovo, a embaixada norte-americana em Moscovo aconselhou os cidadãos do seu país a abandonarem “imediatamente” a Federação Russa.

“Cidadãos americanos que residam ou viajem na Rússia devem partir imediatamente. Tenha mais cautela devido ao risco de detenções injustas”, lia-se na mensagem da representação diplomática dos Estados Unidos.

Não é a primeira vez que os EUA fazem este alerta sob a administração de Joe Biden. A última vez foi em setembro passado, quando o Presidente russo, Vladimir Putin. anunciou a mobilização parcial.

Desta vez, a embaixada deixa claro que “a capacidade do governo dos EUA de fornecer serviços de rotina ou de emergência a cidadãos americanos na Rússia está severamente limitada, principalmente em áreas distantes” da representação diplomática.

“Em setembro, o governo russo mobilizou cidadãos para as forças armadas para apoiar a invasão da Ucrânia. A Rússia pode recusar-se a reconhecer a cidadania americana de cidadãos com dupla nacionalidade, negar o seu acesso à assistência consular dos EUA, sujeitá-los à mobilização, impedir sua saída da Rússia e/ou recrutá-los”, alerta a embaixada.

Por outro lado, na nota recorda-se que os cartões de crédito e débito dos EUA deixaram de funcionar na Rússia e as opções para transferir fundos “são extremamente limitadas devido às sanções impostas aos bancos russos”. Há relatos de escassez de dinheiro na Rússia, conclui a embaixada, acrescentando que também “as opções de voos comerciais são extremamente limitadas e muitas vezes indisponíveis no curto prazo”.

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