910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Mãe de fundador do grupo Wagner vence processo em tribunal contra sanções da União Europeia

Este artigo tem mais de 1 ano

Tribunal europeu declarou que relação familiar de Violetta Prigozhina ao filho não é motivo suficiente para ser adicionada à lista de sanções europeias. A deliberação pode ter impacto noutros casos.

GettyImages-598648614
i

A mãe de Yevgeny Prigozhin foi uma das primeiras pessoas a ser sancionadas em resposta às ações russas na Ucrânia

Getty Images

A mãe de Yevgeny Prigozhin foi uma das primeiras pessoas a ser sancionadas em resposta às ações russas na Ucrânia

Getty Images

Siga aqui o nosso liveblog da guerra na Ucrânia

A mãe do fundador do grupo paramilitar Wagner — envolvido nas operações russas na Ucrânia — ganhou um primeiro processo judicial para anular as sanções que lhe foram impostas pela União Europeia em fevereiro do ano passado. O Tribunal Geral da UE decretou que a relação familiar de Violetta Prigozhina com o filho não é motivo suficiente para ser adicionada à lista de sanções europeias.

A decisão a favor de Violetta Prigozhina, de 83 anos, é um raro exemplo de sucesso na contestação às sanções decretadas pela UE em resposta à invasão russa da Ucrânia, escreve a agência de notícias Reuters.

“Mesmo se [Prigozhin] é responsável por ações para minar a integridade territorial, soberania e independência da Ucrânia, a ligação entre Prigozhina e o seu filho estabelecida à época da adoção das medidas contestadas é baseada apenas nas relações familiares entre os dois e por isso não é suficiente para justificar a inclusão na lista“, refere o tribunal num comunicado citado pelo jornal Politico.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Violetta Prigozhina foi uma das primeiras pessoas a ser sancionada em resposta às ações russas na Ucrânia. A 23 de fevereiro de 2022 — um dia antes do início da invasão em larga escala russa — a mulher foi adicionada a uma lista de restrições europeia, após o Kremlin ter declarado apoio à independência das regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk.

O dia em que Vladimir Putin matou os Acordos de Minsk — e abriu a porta a uma possível guerra

As autoridades alegavam que a mulher era proprietária da Concord Management and Consulting LLC, pertencente ao grupo Concord, fundado por Prigozhin. Concluíram na altura que era associada a várias empresas com ligações ao filho, responsável pelo “envio de mercenários para a Ucrânia e de beneficiar de contratos públicos com o Ministério da Defesa após a anexação da península ucraniana da Crimeia e a ocupação separatista no leste da Ucrânia”.

“Apoiou, deste modo, as ações e políticas que minam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia”, pode ler-se no documento publicado em fevereiro, que também decretava sanções ao ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu.

A deliberação do Tribunal Geral da UE, esta quarta-feira, anulou a decisão sobre Violetta Prigozhina, acrescentando que esta já não detinha a empresa desde 2017. No entanto, esta decisão só diz respeito às sanções impostas em fevereiro de 2022, que foram renovadas seis meses depois, a 14 de setembro. Desafiar essas sanções implicaria um processo separado, o que significa, na prática, que a mulher permanece proibida de viajar para a UE e os seus ativos permanecem congelados.

A anulação das sanções pode vir a ter impacto noutros casos de familiares sancionados pela UE. De acordo com o comunicado do tribunal europeu, foram registados 103 casos no ano passado. Segundo o Politico, estão incluídos os casos de Galina Pumpyanskaya, esposa do bilionário russo Dmitry Pumpyansky, e Maya Tokareva, filha de Nikolay Tokarev, presidente da empresa de petróleo Transneft.

O líder do grupo Wagner já respondeu às novidades, com a ironia característica. “Infelizmente, estou numa visita de negócios ao Donbass [região ucraniana onde decorrem combates]. Num futuro próximo, vou pronunciar-me em detalhe sobre o julgamento que a minha mãe venceu, uma vez que ela lidou com isto maioritariamente sozinha”, afirmou Yevgeny Prigozhin através do seu serviço de imprensa.

Prigozhin disse ainda, em resposta a uma pergunta do The Telegraph, que não iria contestar as sanções europeias que lhe foram impostas e à companhia militar que dirige. “Não vou desafiá-las e acredito que neste momento são bastantes razoáveis”.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.