O New York Times anunciou que não irá pagar ao Twitter para manter a sua conta verificada. A informação foi confirmada por um porta-voz do jornal norte-americano à Reuters. A rede social de Elon Musk, tinha anunciado recentemente a criação do Twitter Blue, um novo serviço de verificação de contas. Quem quiser ter um visto azul terá de pagar um valor mensal à empresa. Nos Estados Unidos, a subscrição custa 1.000 dólares (cerca de 919 euros) para empresas, e 7 dólares (6.44 euros) para pessoas individuais.

A recusa do New York Times em pagar seguiu-se à de várias outras organizações e jornais, como o também norte-americano Politico, e celebridades como LeBron James e Stephen King, que anunciaram que não iriam subscrever o novo serviço da plataforma.

A política estende-se também aos jornalistas do New York Times. “Não iremos reembolsar os nossos repórteres pelo uso do Twitter Blue para contas pessoais, excetuando as raras ocasiões em que este estatuto fosse essencial para para a elaboração de reportagens”, explicou o jornal.

Twitter Blue. O serviço pago da rede social de Elon Musk já está disponível em Portugal

Anteriormente, o Twitter tinha anunciado que todas as contas autenticadas que não aderissem ao Twitter Blue até dia 1 de abril iriam perder o seu visto azul, à medida que a empresa atualiza os seus serviços e descontinua a antiga política de verificação de contas.

As contas não-verificadas também vão ficar sujeitas a limitações. Na segunda-feira, o próprio Elon Musk tweetou que apenas contas verificadas vão poder votar em sondagens no site, numa medida pensada para combater o fluxo de contas falsas e bots na plataforma.

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