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Nas últimas horas, a Rússia fez mais avanços em Bakhmut e, na Crimeia, os sistemas de defesa aérea da região foram ativados durante a manhã, mas não há relatos de vítimas nem danos. Outra novidade das últimas horas foram as declarações do líder do grupo Wagner, que alega que o filho do porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov serviu na Ucrânia como membro daquela milícia privada.

O que se passou durante a manhã e tarde?

  • A Rússia conquistou mais três quarteirões na cidade de Bakhmut, na região ucraniana de Donetsk, de acordo com o ministro da defesa russo. O avanço deverá ter sido conseguido com a ajuda do grupo Wagner, adiantam meios internacionais como o jornal The Guardian.
  • Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, alega que o filho do porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov serviu na Ucrânia como membro daquela milícia privada.
  • O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinou dois decretos que aprovam sanções a indivíduos e entidades, reporta o The Kyiv Independent. As sanções são dirigidas a 25 cidadãos russos, quatro suíços e oito do Mali.
  • Na sexta-feira, Zelensky tinha assinado duas leis para “libertar o espaço público de símbolos” russos. A nova legislação proíbe a atribuição de nomes alusivos à Rússia a locais ucranianos (ruas, por exemplo). Além disso, para um cidadão estrangeiro poder obter a cidadania ucraniana terá de conhecer a língua e a história do país.
  • Os sistemas de defesa aérea da região da Crimeia foram ativados esta manhã. Não há relatos de vítimas ou danos.
  • Mais de 3.000 pessoas foram retiradas da cidade russa de Belgorod depois de aí ter sido descoberto um dispositivo explosivo. Mas, segundo o governador da cidade, Vyacheslav Gladkov, já estão a regressar a casa após a remoção do objeto.
  • O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou expulsão de “mais de vinte” diplomatas alemães, em resposta a medida semelhante alegadamente tomada por Berlim, mas não confirmada pela Alemanha.
  • A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) afirmou estar “profundamente preocupada” com o aumento dos combates na central nuclear ucraniana de Zaporíjia, que podem desencadear na região uma contraofensiva da Ucrânia.
  • A Rússia propôs deixar de vender os hidrocarbonetos em dólares e euros devido às sanções ocidentais na sequência da invasão da Ucrânia e vai focar-se nas transações em rublos ou yuans, declarou este sábado o vice-primeiro-ministro russo, Alexandr Novak.
  • Um tribunal de Moscovo ordenou a prisão de Christo Grozev, jornalista búlgaro e crítico de longa data do Kremlin. Grozev é acusado de cruzar ilegalmente a fronteira russa e de facilitar a fuga de Roman Dobrokhotov, editor do The Insider que deixou a Rússia em 2021.

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