O Papa Francisco criticou este sábado a aprovação do decreto sobre a morte medicamente assistida, considerando que o parlamento português aprovou uma lei para matar.
“Hoje estou muito triste, porque no país onde apareceu Nossa Senhora foi promulgada uma lei para matar. Mais um passo na grande lista dos países que aprovaram a eutanásia”, afirmou o Papa, no Vaticano, citado pela Agência Ecclesia.
A declaração pode ouvir-se no vídeo disponibilizado perto do minuto 28.
Segundo a agência, a declaração terá sido feito num encontro com centenas de representantes da União Mundial das Organizações Femininas Católicas (WUCWO), no Auditório Paulo VI, quando se referia às celebrações do 13 de maio, “dia em que se celebram as Aparições da Virgem Mãe aos Pastorinhos de Fátima”.
“Pensando na Virgem, olhemos para Maria como modelo de mulher por excelência, que vive em plenitude um dom e uma tarefa: o dom da maternidade e a tarefa de cuidar dos seus filhos, na Igreja”, acrescentando que Maria “ensina a gerar vida e a protegê-la sempre”, relacionando-se com os outros “a partir da ternura e da compaixão”, cita a Agência Ecclesia.
O Parlamento português aprovou na sexta-feira o diploma da morte medicamente assistida.
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