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As autoridades de Kiev declararam esta segunda-feira que Moscovo entregou 94 corpos de soldados ucranianos que morreram em combate, cerca de um mês depois de outros 50 terem sido repatriados.

“Hoje, foi possível repatriar os corpos de 94 defensores da Ucrânia para território controlado”, informou o Comité de Coordenação para o Tratamento de Prisioneiros de Guerra, através de uma mensagem publicada na rede social Telegram.

Também participaram nesta operação o Ministério do Interior da Ucrânia, as Forças Armadas, os Serviços de Emergência da região de Sumy, bem como representantes do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), entre outras entidades.

As Forças Armadas da Ucrânia vão garantir o transporte dos corpos e dos restos mortais para instituições estatais especializadas (…) e médicos forenses para realizarem a identificação dos mortos”, referiu o Comité.

Desde o início da invasão russa do território ucraniano, em fevereiro de 2022, ocorreram diversas trocas de soldados mortos em combate entre os dois lados beligerantes.

Desta vez, não foi fornecida qualquer informação sobre se Kiev também entregou a Moscovo os corpos de soldados russos.

Enquanto as hostilidades prosseguem no terreno, a Rússia e a Ucrânia já chegaram a acordo em várias ocasiões sobre questões humanitárias, como a troca de prisioneiros, a entrega de corpos de soldados e até o regresso de crianças ucranianas que se encontravam em território russo ou controlado pelas forças russas.

Alguns destes acordos também foram alcançados através da mediação de países como a Turquia, o Qatar ou os Emirados Árabes Unidos. No entanto, a maior parte deles são normalmente conduzidos pessoalmente entre funcionários de alto nível em locais que vão desde as fronteiras comuns até Istambul, segundo fontes ucranianas citadas pelas agências internacionais.

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