De manhã discursou na cerimónia do 25 de Novembro nos Paços do Concelho de Lisboa, momento pelo qual lutou desde 5 de outubro contra a oposição à esquerda. À noite, foi apoiar o “amigo” Luís Montenegro ao Congresso do PSD. “Não vacilas e serás o próximo primeiro-ministro de Portugal”, afirmou o presidente da câmara municipal de Lisboa, que lembrou a “fibra, coragem e determinação” do candidato social-democrata.
Moedas, uma das estrelas da noite num congresso que passou a comício, apontou a doença que afeta muitos portugueses: “Sofrem de uma doença chamada socialismo”. E autoproclamou-se como um dos antídotos, depois da vitória em Lisboa. “A cidade voltou a respirar depois de vencer o socialismo”, assegurou.
O autarca também criticou os extremismo e quem se alia a eles. Apontou o PS como extremista e todos os que não aceitam as ideias dos outros. “Posso falar em liberdade porque nunca faria alianças nem com a extrema-direita nem com a extrema-esquerda”, garantiu. E assinalou: “Todos os que votam nos extremos votam por desespero e porque estão cansados de um sistema que os destrói.”
Enquanto presidente da Câmara de Lisboa garante que partilha na primeira pessoa que o PS “não é confiável” por ter rompido acordo na CML sobre as medalhas que não foram entregues no 25 de novembro da Câmara de Lisboa. Acusou o PS de romper acordos e apontou: “Os socialistas não quiseram e negaram a sua herança”, garantiu.
Carlos Moedas, o presidente dos unicórnios, lembra que o “PS tem vergonha das empresas e quando não tem vergonha tende em usá-las em proveito próprio”. “Não somos todos iguais, não nos comportamos da mesma maneira que o PS”, assegura, sublinhando que o PSD “não quer dividir o país” e dando exemplos: Nós somos sempre o mesmo povo, não há escola pública ou privada, há uma escola para os nossos filhos, não há uma saúde pública e uma privada, para nós não há uma cultura de elites do PS.”
Moedas recordou ainda os tempos da juventude em que acreditava na “igualdade de oportunidades” para dar uma palavra de que é preciso devolver esse sentimento às pessoas. “O PS quer igualdade na pobreza, nós somos o partido da esperança. Vamos ser os ativistas moderados. Vencemos o socialismo em Lisboa e venceremos o socialismo no país”, conclui, levantando a sala com um aplauso.