Os Estados Unidos, Israel e outros onze países anunciaram esta segunda-feira a criação de um grupo de trabalho destinado a interromper os fluxos financeiros internacionais para o movimento islamita palestiniano Hamas.

O objetivo do grupo de trabalho, dirigido pelos EUA, Israel, Alemanha e pelos Países Baixos, será a facilitação de partilha de informações para cortar os fundos ao Hamas, informou o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos em comunicado.

O grupo de trabalho será composto por membros de unidades de informação financeira de 13 países: Austrália, Canadá, Estónia, França, Alemanha, Israel, Liechtenstein, Luxemburgo, Países Baixos, Nova Zelândia, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.

O Hamas é considerado uma organização terrorista por Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, entre outros países.

O ataque do Hamas contra Israel a 7 de outubro matou mais de 1.200 pessoas, segundo as autoridades israelitas, que acusaram ainda o Hamas de terem feito mais de duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas e bombardeou a Faixa de Gaza até as partes terem chegado a acordo para uma trégua de cinco dias, que começou na quinta-feira.

A pausa nos combates destina-se à troca de reféns do Hamas por palestinianos presos em Israel, e à entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Até ao início da trégua, os ataques do exército israelita na Faixa de Gaza tinham matado mais de 14 mil pessoas, segundo o Hamas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR