A líder da Nova Direita encerrou esta sexta-feira a campanha eleitoral manifestando o desejo de ser “a cola que una a Aliança Democrática (AD) e o Chega” e a ambição de eleger, pelo menos, um deputado para o parlamento.
“Seria importante que o eleitorado nos desse já oportunidade de entrar para a Assembleia da República. Há uma necessidade urgente de viabilizar um Governo à direita, que está difícil. Os dois protagonistas [Luís Montenegro e André Ventura] não se entendem e nós acreditamos que seriamos capaz de fazer essa ponte”, afirmou Ossanda Líber.
A líder da Nova Direita e cabeça de lista às legislativas por Lisboa falava à agência Lusa, em jeito de balanço, durante uma ação de campanha, improvisada, que passou esta tarde em alguns pontos da cidade de Lisboa.
A chuva acabou por “estragar” os planos iniciais da comitiva da Nova Direita, que pretendia fazer uma arruada entre o Saldanha e o Chiado, acabando por ter de recorrer a um autocarro para realizar esse percurso, com paragens no Marquês de Pombal, Rossio, Cais do Sodré e Praça Luís de Camões.
Estreante em eleições, Ossanda Líber manifestou-se confiante num bom resultado no domingo, apontando como principais preocupações as questões da habitação, natalidade e da família.
“Temos propostas concretas para resolver estes assuntos, desde a habitação, a saúde, a questão demográfica, a juventude e o impulso para a economia”, exemplificou.
Como mensagem final, a líder da Nova Direita apelou aos eleitores que “não se deixem levar pela ideia de voto útil”, assegurando que “podem confiar” no partido.
“Há aqui uma oportunidade de votarmos no programa concreto e não votar naquilo que nos dizem para votar. A Nova Direita tem um programa que apresenta soluções para os problemas que vivemos. Somos um partido novo, é certo, mas isso é precisamente um motivo adicional para nós merecermos a confiança, o benefício da dúvida dos portugueses, das mulheres”, sublinhou.
Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar no domingo para eleger 230 deputados à Assembleia da República.
A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.