Este artigo é da responsabilidade da Yunit Consulting

O caminho da internacionalização não é fácil nem simples, uma vez que ganhar a confiança de novos mercados exige persistência. O processo obriga a apresentar o que a empresa é capaz de fazer tantas vezes quanto as necessárias e como pode acrescentar valor. É crucial apostar numa estratégia bem delineada, num planeamento altamente eficaz que preveja possíveis avanços e recuos e, sobretudo, possuir uma capacidade de investimento robusta.

O ponto de partida desta longa jornada requer avaliar a solidez das PME, a envolvente do negócio e do setor em que se insere, bem como as suas motivações. Internacionalizar pode ser reativo ou proativo – a resposta a uma necessidade inerente à saturação de mercado interno, a quebras nas vendas ou a situações de superprodução; mas também pode ter como objetivo não depender de um número restrito de clientes ou apenas desejar ganhar competitividade e afirmação.

A Yunit destaca a questão da propensão internacional do produto como um dos principais tópicos a ter em conta, na medida em que nem toda a oferta é passível de ser colocada lá fora, dada a sua natureza ou os custos logísticos. Por outro lado, a diferenciação desempenha igual importância. É fundamental que a empresa introduza algo novo face à concorrência local, tirando partido do atual acesso facilitado à informação e analisando tanto o que já se encontra disponível, como as tendências e características desses mercados alvo.

Seguidamente surge a capacidade de produção. Internacionalizar significa que é necessário produzir não apenas para suprir os novos mercados, mas também para manter os clientes atuais. O que está intimamente ligado à questão dos recursos humanos, avaliando não só se existem colaboradores suficientes para suportar e acompanhar o novo caminho, mas também se as suas qualificações se alinham com abordagens fora da sua zona de conforto, onde se incluem diferentes realidades culturais. A prospeção comercial em novos mercados é uma tarefa árdua e exigente – a identificação de potenciais clientes, distribuidores ou parceiros pode ser efetuada de diversas formas (participação em feiras, missões empresariais ou deslocações individuais), requer tempo e tem custos elevados. Idealizar que numa primeira viagem de negócios se regressa com um contrato pode ser manifestamente utópico.

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Chegados à fase de financiamento, importa referir que num projeto de internacionalização este deve estar assegurado desde o início. Para complementar capitais próprios é possível, por exemplo, encontrar financiamento no âmbito de programas com o Portugal 2030 e o PRR, ou recorrer à banca.

Para apoiar as empresas a levar a bom porto a ambição de conquistar os mercados externos, a Yunit Consulting disponibiliza um Roadmap de Acesso à Internacionalização, em parceria com a CCIP – Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, composto por estas três etapas fundamentais: preparação do projeto, prospeção e financiamento. As PME beneficiam assim de ajuda 360º ao longo de toda a jornada de internacionalização, minimizando imprevistos e redesenhando estratégias mais eficazes sempre que necessário.

As PME portuguesas têm vindo a conquistar o seu lugar no mundo, sendo amplamente reconhecidas pela sua alta performance, profissionais qualificados, capacidade de adaptação e fixação. A cada ano, os empresários portugueses dão provas de que estão prontos a competir nos mercados mais exigentes e que são precisamente esses os maiores impulsionadores do seu crescimento. Com foco, especialização e perseverança.