Um voo comercial da Southwest Airlines esteve a 400 pés (cerca de 120 metros) de embater no oceano ao largo da costa do Havai, depois de as condições meteorológicas terem obrigado os pilotos a suspender uma tentativa de aterragem. O Boeing 737 Max 8 desceu a uma velocidade anormalmente elevada de mais de 4.000 pés por minuto antes de regressar a uma altitude considerada segura.
Segundo a Bloomberg, que teve acesso a um relatório interno que a companhia aérea distribuiu aos pilotos, na semana passada, a Agência Federal da Aviação dos EUA está a investigar o episódio que remonta ao dia 11 de abril numa viagem entre o Havai e Lihue. Ninguém ficou ferido no voo, que regressou em segurança ao seu aeroporto de partida em Honolulu.
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Segundo a mesma agência de notícias, o relato do incidente surge enquanto investigadores afirmam que outro Boeing 737 Max 8, igualmente operado pela Southwest, sofreu danos significativos depois de ter feito um “dutch roll” — movimento de guinada de um lado para o outro que ocorre normalmente em altitude, em que a traseira do avião balança de forma descontrolada e as asas rolam — durante um voo de Phoenix para Oakland, em maio.
Regulador aéreo dos EUA abre investigação ao Dreamliner 787 da Boeing
De janeiro a maio, a reguladora norte-americana que controla a aviação nos EUA recebeu 126 denúncias, valor anormalmente alto, já quem em 2023 se registaram apenas 11. A Agência Federal da Aviação já tinha anunciado a abertura de uma investigação para apurar se a Boeing realizou corretamente as inspeções obrigatórias relativas à fuselagem “em certos aviões Dreamliner787”. O regulador afirmou que irá “investigar se a Boeing realizou as inspeções e se os funcionários da empresa podem ter falsificado documentos relacionados com a aeronave”.