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Sete pessoas morreram e outras 16 ficaram feridas num tiroteio esta terça-feira num bairro de Jaffa, no sul da capital israelita de Telavive, um ataque que ocorreu momentos antes de se iniciar o bombardeamento iraniano em Israel. Os dois atacantes eram naturais de Hebron, na Cisjordânia, onde já foram feitas detenções de pessoas suspeitas de terem ajudado os dois homens.

Segundo as agências internacionais, um homem abriu fogo com uma arma semiautomática, esta noite (hora local) em Jaffa, e outro surgiu com uma faca numa das maiores estações de transportes de Telavive. Ambos atacaram civis, indiscriminadamente, primeiro dentro de uma carruagem e, depois, nas áreas exteriores da estação ferroviária. Seguiram, depois, a pé pela rua de Jerusalém, uma artéria movimentada de Jaffa.

As informações foram avançadas pela polícia local, que logo admitiu tratar-se de um “ataque terrorista”. O uso da terminologia “ataque terrorista” é habitualmente utilizado pelas autoridades israelitas para caracterizar ataques atribuídos a palestinianos.

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Um segurança municipal e alguns civis armados dispararam sobre os dois atacantes, “neutralizando-os”, acrescentou a polícia, citada por um jornalista da publicação israelita Times of Israel. Já nesta quarta-feira, foi noticiado que só um dos atacantes foi morto, ao passo que o outro ficou apenas “gravemente ferido”.

Além da polícia, também houve civis armados que dispararam contra os terroristas, que tinham 25 e 19 anos de idade.

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Várias equipas médicas do serviço de emergência israelita, Magen David Adom (MDA), deslocaram-se ao local, onde relataram vários feridos e mortos. Entre as vítimas estava Revital Bronstein, um estudante de informática de 24 anos, e Ilia Nozadze, uma georgiana de 42 anos.