Várias regiões do norte e sul da Itália estão em alerta máximo devido às fortes chuvas e inundações que causaram uma morte, mais de 2.000 pessoas evacuadas e danos materiais, enquanto as autoridades italianas tentam lidar com a emergência.

A zona em torno da cidade de Bolonha, no norte do país, foi uma das mais afetadas. Numa cidade vizinha, um homem de 20 anos foi arrastado pelas águas das cheias depois de o rio Caurinziano ter transbordado, não tendo o seu corpo sido encontrado até esta manhã, informaram os meios de comunicação social locais.

As inundações atingiram outras cidades como Ravenna, Modena e Reggio Emilia, na região norte da Emilia-Romagna, que está em alerta vermelho devido às cheias que inundaram o território, levando as autoridades a anunciar que vão pedir a declaração de um novo estado de emergência.

Há meses que o norte de Itália é afetado por fortes tempestades, chuvas e inundações, e desta vez afetou também as zonas do sul, como a ilha da Sicília, que sofreu este ano uma seca sem precedentes devido a uma extrema falta de chuvas. Por outro lado, as regiões setentrionais do Veneto e da Ligúria foram igualmente afetadas pelas fortes chuvas e, na Emília-Romanha, 2.100 pessoas tiveram de ser retiradas, e 15.000 utilizadores ficaram sem eletricidade.

De acordo com os meios de comunicação social italianos, em toda a Itália registaram-se também deslizamentos de terras, cortes na circulação rodoviária e ferroviária devido ao mau tempo, assim como pelo menos 300 intervenções dos bombeiros. Em locais como a cidade de Licata, na Sicília, teve de ser retirada com pás a lama causada pelo transbordo do rio Salso, provocando uma inundação que atingiu uma altura de oito metros e afetou vários locais.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, está a “acompanhar de perto as consequências do mau tempo” e está em “contacto permanente” com as autoridades da Proteção Civil, informou o seu gabinete.

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