Alta, baixa ou com a anca larga. Branca, negra, ruiva ou morena, de cabelo azul ou loiro. Fã de saltos altos ou de sandálias rasas. Já há quase uma Barbie para cada criança e a culpa é da coleção Fashionistas de 2016. O novo leque de bonecas da Mattel alarga a diversidade e o tema chega à capa da revista Time.

A marca com 57 anos de vida tem agora 33 novas bonecas com sete tons de pele, 22 cores de olhos e 24 penteados diferentes. Os rostos também não são todos iguais — há narizes maiores e mais pequenos, lábios mais finos e mais grossos. Mas a grande novidade desta linha está no corpo: ao invés da Barbie alta com uma exímia cintura fina, há agora uma Barbie muito mais alta, outra mais baixa e outra com uma anca mais saliente. Ei-la também a descer dos saltos altos e a adaptar-se ao dia-a-dia de tantas mulheres, com umas típicas botas de cano alto ou sandálias.

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Acreditamos que temos uma responsabilidade de refletir uma visão mais alargada da beleza”, destaca Evelyn Mazzocco, diretora geral global da Barbie.

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Diz a empresa em comunicado que o objetivo é proporcionar às crianças “um leque de escolhas que melhor reflete o mundo tal como elas o veem hoje”. O mundo pula e avança e as marcas de brinquedos investem em reproduzi-lo. Em 2014, a Lammily era anunciada como a “barbie normal”, com estrias, celulite e sem maquilhagem. Seguiram-se as bonecas em cadeira de rodas, com aparelhos auditivos, bengalas e até uma boneca transgénero. A Barbie está oficialmente integrada nesta tendência.

“Estamos muito felizes por oferecer estas novas bonecas. A variedade de tipos de corpos, tons de pele e estilos permitirá às meninas encontrarem uma boneca que fale com elas”, explica Evelyn Mazzocco.

As novas bonecas podem ser encomendadas a partir desta quinta-feira através da MattelShop nos EUA e da Amazon para todo o mundo. Ficarão disponíveis em Portugal a partir do final de março, em vários pontos do país, pelo preço aproximado de 9,99 euros. Com tanta diversidade de brinquedos e jogos, e quase no 60º aniversário, a marca quer manter-se “relevante para a próxima geração de pais e crianças” e quer sobretudo mostrar que “uma mulher tem escolhas” — agora, muitas mais.