O défice orçamental atingiu os 6,5% do PIB nos primeiros seis meses do ano, apenas 0,1 pontos percentuais abaixo do registado em igual período do ano passado, indicou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística.

Na desagregação que hoje publica das contas nacionais por setor institucional, o INE explica que o défice orçamental na primeira metade do ano atingiu os 5.573,7 milhões de euros, o que em percentagem do PIB se fixa nos 6,5% do PIB, muito perto dos 6,6% do PIB registados há um ano, e longe do objetivo de 4% para a totalidade do ano.

No entanto, também hoje, o Ministério das Finanças reviu a sua projeção para o défice orçamental de 4% – a meta acordada com a troika e com a Comissão Europeia, como parte das regras orçamentais europeias – para 4,8%.

No aumento do défice para este ano estão os empréstimos feitos à Carris e à STCP – 1.192 milhões de euros – e do perdão do empréstimo que a Parvalorem (a sociedade que gere os ativos tóxicos do antigo BPN) tinha sobre o BPN Crédito – 96 milhões de euros –, na sequência da venda desta unidade.

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