A Comissão Europeia duvida que os cortes na despesa pública, em especial nos consumos intermédios, durante o período do resgate a Portugal se revelem duradouros agora que Portugal sai do programa. Receita com IRS aumentou 30%.

Numa análise ao período do resgate a Portugal, Bruxelas diz que, desde 2010, os gastos do Estado com consumos intermédios caíram 18%. No entanto, dizem os técnicos, “é incerto quanto até que ponto é que esta redução pode ser considerada permanente”.

A Comissão diz também que o valor do investimento foi cortado a metade, para os 1,4% do PIB, um valor que diz ser baixo em comparação com os níveis internacionais.

Do lado da despesa, destaque ainda para a queda de 16% nos gastos com salários na Função Pública nos últimos três anos, que Bruxelas diz ter acontecido, mesmo com as decisões do Tribunal Constitucional.

Destaque ainda para os valores conseguidos com impostos durante este período. Segundo a Comissão, a consolidação foi baseada, no lado da receita, nas receitas com impostos sobre os rendimentos. Com isto, a receita com IRS aumentou 30%, o que originou receitas extra que valem 2% do PIB.

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