“Se a governo norte-coreano quer ajudar, pode admitir a culpa e compensar a Sony pelos danos que este ataque causou”, afirmou o porta-voz da Segurança Nacional dos Estados Unidos, em reação à proposta de Pyongyang, de levar a cabo uma investigação conjunta para descobrir a origem do ataque ao sistema informático da Sony.

A Coreia do Norte rejeitou qualquer envolvimento no ataque perpetrado pelo grupo de hackers autointitulado “Guardians of Peace” (“Guardiões da Paz”, em português) e descreveu como “absurdos” os resultados da investigação realizada pelo FBI, que implicou o regime liderado por Kim Jong un no roubo de centenas de milhões de Terabytes do sistema informático da Sony. E mais: os norte-coreanos ameaçaram os Estados Unidos de que haveria “sérias consequências”, caso não aceitassem a investigação conjunta.

O FBI, no entanto, parece não ter dúvidas sobre o papel da Coreia do Norte neste ataque informático sem precedentes e nas ameaças dirigidas contra a companhia e contra os cinemas que reproduzissem o filme “The Interview”, cujo guião gira em torno do assassinato do atual líder do regime norte-coreano, Kim Jong un. Os hackers prometeram um ataque com consequências semelhantes às do 11 de Setembro, o que levou a Sony a cancelar a estreia do filme, agendada para o dia 25 de dezembro.

O presidente norte-americano já se pronunciou sobre a decisão da Sony de cancelar a estreia do filme protagonizado por James Franco e Seth Rogen, descrevendo-a como um erro. Barack Obama prometeu, ainda, que os EUA vão responder de forma proporcional, no local e no momento que escolherem.

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