A notícia do médico que recebeu 851.635 euros por uma participação no Congresso Mundial AIDS 2014 estava errada, por lapso do próprio médico. Carlos Alberto da Silva e Vasconcelos recebeu 8.516,35 mil euros pela participação no congresso.

O médico e professor da Universidade do Porto explicou ao Observador que se enganou numa vírgula ao preencher a declaração entregue na Plataforma de Comunicações – Transparência e Publicidade, presente no site do Infarmed. O valor já foi atualizado pelo próprio.

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Os médicos, enfermeiros e associações de doentes estão obrigados, desde março de 2013, a declarar todos os prémios recebidos por parte de farmacêuticas e outras empresas ligadas ao setor da saúde. O Ministério da Saúde fixou um montante mínimo de 25 euros. A partir deste valor, estes profissionais têm de apresentar todos os patrocínios, subvenções e outros prémios, no final do ano. Se não o fizerem, podem ter de pagar uma multa que pode variar entre os dois mil e os 45 mil euros.

No total, foram declarados patrocínios concedidos no valor de 60.742.277,02 euros, com destaque para as empresas farmacêuticas, de acordo com o balanço de atividade de 2014.

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