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St. Vincent e o seu look à Marilyn Monroe, transpirando a sensualidade e o poderio de uma Betty Davis
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St. Vincent e o seu look à Marilyn Monroe, transpirando a sensualidade e o poderio de uma Betty Davis

MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

St. Vincent e o seu look à Marilyn Monroe, transpirando a sensualidade e o poderio de uma Betty Davis

MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

Ao terceiro dia, o sol brilhou sobre NxWorries e St. Vincent

O terceiro round de Primavera Sound Porto fez-se com a danceteria de NxWorries, o poderio de St. Vicent e a viagem nostálgica dos cabeças de cartaz, os britânicos Pet Shop Boys.

Deitar na relva. Sentir o sol a beijar a pele, afagando corpos espancados pela intempérie dos últimos dois dias. Eis o início de tarde que todos sonhávamos neste Primavera Sound. Diante nós, Margarida Campelo apresentando o seu supermercado da alegria, prateleiras onde cabem jazz, pop, R&B, psicadelismo, um cabaz que será certamente dos mais férteis que a música portuguesa nos dará este ano.

A plateia, pouco preenchida, mostrou-se, ainda assim, dedicada, saboreando as inflexões da voz de Campelo e a genialidade de Bruno Pernadas na guitarra, ele que assumiu a produção de “Supermarket Joy” (2023). Nas teclas, Raquel Pimpão fazia a sua terceira abertura de uma assentada – depois de ter estado em palco com Beatriz Pessoas, no primeiro dia, e com Fumo Ninja, no segundo – o que levou Margarida a atribuir-lhe o prémio de veterania do festival.

Sentia-se a boa disposição no ar e até houve quem se passeasse descalço pela relva, girando ao sabor de “Aura de Panda” ou da malha cheia de groove que é “Faz Faísca e Chavascal”. Fomo-nos afastando lentamente daquele cenário de plenitude serena, ouvindo a balada “Love Will Never Be Enough” a ressoar no peito, para espreitarmos o palco principal onde, em poucos minutos, entraria o projeto Deixem o Pimba em Paz.

Margarida Campelo apresentou o seu supermercado da alegria, prateleiras onde cabem jazz, pop, R&B e psicadelismo

MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

Aquilo de que não estávamos à espera era de apanhar com um fedor em cheio na cara, que até nos tirou do transe de Margarida Campelo. “Mas será que estão a demolhar bacalhau?”, ouvimos alguém a questionar, talvez na esperança de que a ironia levasse o mau cheiro para longe. Não era bacalhau e, na verdade, ninguém nos soube explicar exatamente o que se estava a passar.

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No campo de apostas dos comentadores de bancada, que fomos apanhando pela plateia, falava-se em uma tampa de saneamento entupida ou de um problema de adubo. Se pensarmos que o tapete relvado do palco principal – que, devido à chuva dos primeiros dois dias, já nem era tapete, nem relva, apenas uma papa de lama a la Woodstock 99 – foi plantado em março, não é de todo descabido apontar para a hipótese adubo. Na época de semeia, o Borda d’Água não poderia prever tamanha chuvada para junho e a organização, que tentou pôr relva natural onde antes havia alcatrão (em vez de um tapete artificial), viu gorados os seus nobres esforços. Valeu-nos a gravilha, espalhada em algumas abertas, para nos salvar de enterrar os pés neste terreno onde não fazia faísca, apenas chavascal.

Apesar de tudo, não tardou para que “24 Rosas” florescessem do recinto. Bruno Nogueira, sabe-se lá embriagado por que jet lag, atirou um “Boa noite, Porto”, em plena luz do dia. Aqui estava o Deixem o Pimba em Paz, projeto estreado em 2013 que é um caso raro de sucesso e de longevidade em Portugal. Prova disso mesmo foi a grande mancha de público de várias idades que, pouco antes das 19h, se reuniu no Parque da Cidade para cantar a plenos pulmões refrões como “Ninguém Ninguém” ou “Na Minha Cama com Ela”.

Deixem o Pimba em Paz, projeto estreado em 2013, junta Bruno Nogueira, Manuela Azevedo, Filipe Melo e Nuno Rafael

MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

Muitos viam-nos pela milésima vez, outros pela primeira e todos, sem exceção, estavam rendidos ao espetáculo que dá ao pimba a dignidade da mais fina poesia portuguesa. Em “Vem devagar emigrante”, Bruno Nogueira e Manuela Azevedo carregaram no dramatismo das palavras, em modo rap e spoken word, com toques de refinada morbidez. Não nos surpreenderia que, alguém aterrado em Portugal em 2023, fosse a correr meter um coraçãozinho nesta canção, no Spotify, longe de imaginar um encontro de terceiro grau com Graciano Saga. O mesmo faria para “Já Não Sou Bebé”, de Romana, aqui vestida com um ritmo funk e com uma entrada de piano retirada de “Everything in its right place”, dos Radiohead, ou para “Comunhão de bens”, de Ágata, tema de entrega total de Manuela Azevedo. Uma aposta ganha para o arranque deste terceiro dia de Primavera.

Quem por ali ficou, ficou para o rock dos norte-americanos My Morning Jacket. O coletivo, nascido em 1998 em torno da voz de Jim James, só havia passado por Portugal num longínquo 2006, quando fizeram a primeira parte do concerto dos Pearl Jam, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.

Com óculos de sol pretos com lentes em forma de coração, James enamorou o público com letras poéticas como a de “Victory Dance”, do álbum Circuital (2011): “Should I close my eyes and prophesize, hoping maybe someday come? Should I wet the ground with my old tears, cryin’ over whats been done?” 

Primavera Sound. Até a chuva veio ver Kendrick Lamar

“Porto, lovely, lovely, lovely Porto”, disse perante os que ainda se deleitavam com os raios de sol, raros nos últimos dias para os lados de Matosinhos. “Obrigada por nos virem ver. Isto é incrível. Estamos tão felizes por estarmos vivos neste dia lindo”.

Temas como “Circuital”, “Lay Low”, ou “Golden”, de It Still Moves (2003), permitiram aos presentes testemunhar os vocais de Jim James, sobretudo este último. O ponto alto do espetáculo aconteceria, porém, com “Touch Me I’m Going To Scream (part II)”, do álbum Evil Urges (2008), com o público a responder à urgência do vocalista, que atravessava o palco com entusiasmo. Uma hora certa depois, foi tempo de se fazerem à estrada: este sábado estão na versão madrilena do festival.

Com óculos de sol pretos com lentes em forma de coração, Jim James enamorou o público com as letras poéticas do rock do sul dos Estados Unidos da América

MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

Kosmicare, coke rap e a danceteria de NxWorries

Caminhando languidamente pelas áreas comuns do festival, dando-nos ao luxo de aproveitar os últimos raios de sol do dia, esbarrámos com a instalação dos cartazes das últimas dez edições do Primavera Sound. Apeteceu-nos sorrir quando vimos The Weeknd camuflado no meio de tantos outros nomes da primeira edição – alguém pensaria que Abel Tesfaye, anos depois, estaria a fazer intervalos da Super Bowl — ou ao ver o nome de Kendrick Lamar, em estreia em Portugal, ao lado do de Caetano Veloso, na edição de 2014.

Ainda com este pensamento às voltas na cabeça, como uma pastilha elástica que mastigamos horas a fio, esbarrámos com o contentor da Kosmicare, associação criada em 2016 e que atua na prevenção de riscos. Aqui estavam eles, a uma curta distância do palco Bits (o palco por onde passa a programação eletrónica, madrugada fora) como estiveram pela primeira vez no Boom 2018, para testar drogas químicas e prestar apoio psicológico ao público. “Fornecemos informações para empoderar as pessoas, para que tenham consumos seguros”, explicam-nos os terapeutas, habituados a atuar em eventos de massa. Abordagem com consciência, sem moralismos, é o seu modus operandi, das 16h às 6h da manhã, todos os dias do festival.

Da Kosmicare para um dos reis do coke rap foi um instantinho. Terrence Thornton apresentou-se no palco Super Bock numa das melhores versões de si mesmo, mostrando que o King Pusha, agora com 46 anos, continua forte no seu trono. Quem sabe, sabe e Pusha T tem a escola toda da rua: verso disparado como bala, narrativa que corta, o vigor da cadência e uma presença que impõe respeito. “Primavera Sound, make some noise”, berrou o Dj que o acompanhava e o público das filas da frente, que sabia as letras de uma ponta à outra, galvanizou-se para receber o rapper nova-iorquino.

O concerto focou-se essencialmente em “Daytona” (2018) e em “It’s Almost Dry” (2022), trabalho nomeado para o Grammy de Melhor Álbum Rap do Ano e cuja produção tem a assinatura de Pharrel Williams e Kanye West – nomes que têm estado com T desde os tempos em que ele e o irmão Malice formavam o duo Clipse e partilhavam rimas como as de “Grindin” (2002), recuperadas no Porto para delírio da “família” de fãs que acompanha Pusha T desde os seus inícios.

O rapper norte-americano Terrence Thornton (Pusha T), agora com 46 anos, continua forte no seu trono

MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

Ele ia pedindo à audiência que lhe desse energia e o ricochete era imediato. Neste pingue pongue do palco para a plateia, os joules não pararam de escalar. “Ainda não acabámos”, fartou-se de repetir, já a atuação ia em uma hora de duração e em não sei quantos mosh pits. Nos ecrãs passavam imagens de bairros, carros, trechos de videoclips de Pusha T, mas também de receitas de como cortar cocaína para a racionar em doses. Ele é um real dope dealer (“Move That Dope”) que, se quisesse, podia filmar o seu próprio Narcos, como deixa claro em “Neck & Wrist”.

Para a reta final, Pusha T reservou passagens de temas remixados por si ou nos quais colaborou: de “Mercy”, de Kanye West – cuja editora, a G.O.O.D. Music, T presidiu de 2015 a 2022, até o desconforto das declarações polémicas de West o terem feito saltar do barco – a “I Don’t Like”, de Chief Keef, o rapper das ruas do Bronx trunfou com todas as cartas que tinha e saiu do Primavera Sound ovacionado como um rei. Se no primeiro dia dizíamos que faltava a Baby Keem a coesão (e, provavelmente, a maturidade) para elevar um concerto seguro e competente para um patamar de excelência, hoje Pusha T mostrou como é que isso se faz.

Dali, muitos seguiram para o palco Vodafone, ao lado, para descobrir NxWorries: a dupla composta pelo rapper Anderson .Paak e pelo produtor musical Knxwledge. O entusiasmo pela descoberta era mútuo: “Andamos por todo o mundo, mas é a nossa primeira vez no Porto”, lembrou Paak. Mesmo num concerto curto, o rapper fez questão de trocar de modelito, qual estrela – para gáudio de quem estava presente, porque a imprensa não foi autorizada a fotografar de perto. Primeiro surgiu todo vestido de preto, com um chapéu de pêlo e o pescoço envolto num lenço Chanel, mas, algumas canções depois, enquanto Knxwledge nos dava música com faixas de Tyler, The Creator, Drake ou Lenny Kravitz, Paak reapareceu num exuberante fato fúcsia.

“Quero ver se sabem dançar hoje”, lançou em jeito de desafio, e a verdade é que, com mais ou menos coordenação, foi impossível não agitar as ancas ao som de “What More Can I Say”, “Lyk Dis” ou “Another Time”, tudo do álbum Yes Lawd!, editado em 2016. “Porto, dedico-vos esta. É a minha melhor”, disse mais tarde, fazendo um trocadilho óbvio com “Best One”: “Best love, yes love/ By far/ That’s my, that’s my lady”. 

E as ladies, que Paak tanto pediu em distintas intervenções que fizessem “barulho”, acabariam por subir a palco. Quase três dezenas de mulheres dançaram com o artista ao som de “Link Up”, protagonizando momentos de humor e descontração. “I wanna dance with somebody”, ouvia-se na voz de Whitney Houston, cuja imagem estava projetada no ecrã. Na danceteria de NxWorries, de facto, sozinho ninguém ficou.

No sonho dos Pet Shop Boys “a música toca para sempre”

Longe vai o tempo em que os Pet Shop Boys viram os concertos em Portugal cancelados à conta dos poucos bilhetes vendidos. A dupla britânica, na vanguarda da pop electrónica desde os anos 80, mobilizou muitos dos presentes no Primavera Sound – sem, contudo, chegar às enchentes dos primeiros dias (em parte porque houve quem optasse pelo rap do nigeriano Rema, à mesma hora).

E como é um concerto de Pet Shop Boys? Um espetáculo que pisa na área da performance teatral, em que do cenário ao figurino, a luz ou os adereços, nada é deixado ao acaso. Vejamos desde logo o arranque, com “Suburbia”, do primeiro álbum (“Please”, de 1986). Ao mesmo tempo que se escutávamos a canção sobre a utopia dos subúrbios, Tennant e Lowe surgiam de longas batas brancas prostrados debaixo de dois candeeiros de rua, com os rostos escondidos.

Tanto Pet Shop Boys como NxWorries não se deixaram fotografar de perto pela imprensa

Hugo Lima/Primavera Sound Porto

Máscaras caídas, Neil Tennant saudou os presentes. “Boa noite, Porto. Nós somos Pet Shop Boys”, disse num arranhado português. “Bem-vindos ao nosso mundo de sonho onde a música toca para sempre e as ruas não têm nome”, acrescentou já na língua nativa. Os fãs apanharam a dica: estava dado o mote para “Where The Streets Have No Name (I Can’t Take My Eyes Off You)”.

Para os que ali estavam pela nostalgia de “West End Girls”, o popular single com que a dupla se estreou em 1984, foi preciso sofrer até ao encore, mas 20 minutos bastaram para se chegar à famosa “Rent”, perfeita canção de amor em tempos de crise de habitação (“I love you, you pay my rent, I love you, you pay my rent”). Diretamente do álbum Actually (1987) saiu também o indiscutível hit “Always on my mind”, entoada quase em uníssono por quem ali estava.

Durante uma hora e meia, com trocas de roupa e mudanças na cenografia, é de sublinhar o sorriso permanente de Neil Tennant, que provocava curva semelhante em quem tentava não se afundar no lamaçal. “Porto, quero-vos ouvir a cantar a próxima música, por favor”, pediu, antes de se lançar a “Domino dancing”. O público acedeu, mortinho para agitar o corpo, o que calha bem porque não faltam músicas dançáveis a estes sexagenários que não dão sinal de abrandar.

Houve ainda tempo para uma rapidíssima “Loves Comes Quickly”, uma pujante “Paninaro” (“Passion and love and sex and money/ Violence, religion, injustice and death”) e uma etérea “Dreamland”, canção recente fruto da colaboração com Years & Years (ou Olly Alexander). E, claro, “It’s a Sin” – como não? Seria um pecado.

Naquela que foi apenas a terceira passagem por Portugal: a primeira foi num concerto de entrada gratuita no Freeport de Alcochete, em 2004, e a segunda em 2010, já no festival Super Bock Super Rock, no Meco, a dupla britânica escolheu deixar satisfeito quem os escolheu do certame do festival. Não insistindo nos temas mais frescos e pintando a viagem com belas paragens pela história destes 42 anos de carreira, está reforçado o estatuto de banda de culto. Não podiam fazer mais.

O concerto que se seguiu manteve o lado performático bem aceso. Às 23h20 não foi difícil descer até bem junto das colunas do palco Vodafone, de onde saía “Daddy’s Home” (1961), do trio Shep & The Limelites, tema a introduzir St. Vincent no seu look à Marilyn Monroe, transpirando a sensualidade e o poderio de uma Betty Davis. “Digital Witness” marcou o arranque da atuação, sucedendo-lhe “Down” e uma guitarra a ir parar às mãos de Annie Clark, que é onde as guitarras ficam mais bem entregues. Em “Birth in reverse” já Vincent rifava de joelhos, diva do rock e da metamorfose, garra a gritar por todo o corpo. “O Porto é lindo, carago!”, disse já de pé e em bom portuense. Ela estava feliz por ali estar, depois de ter passado por este mesmo recinto em 2014.

Ao vivo, St. Vincent consegue tirar o melhor partido dos trabalhos de estúdio, ficando a nu o seu talento natural enquanto interprete, performer e instrumentista

MELISSA VIEIRA/OBSERVADOR

Ao vivo, St. Vincent consegue tirar o melhor partido dos trabalhos de estúdio, deixando a nu o seu talento natural enquanto interprete, performer e instrumentista. É neste registo que ela cumpre todo o seu potencial e isso é sempre bom de se ver, mesmo que o alinhamento desta sexta-feira tenha sido igual ao de 2022, no NOS Alive. Pouco importa. Para muitos, este foi o primeiro encontro com a artista de Oklahoma e, já se sabe, o primeiro encontro nunca se esquece. “Quero propor um brinde por estarmos aqui”, disse e, de imediato, os copos ergueram-se, saudando o “milagre” da música ao vivo.

O anfiteatro, já cheio à passagem de “New York”, canção que Annie cantou empoleirada nas grades, rendeu-se ao rock salteado em funk psicadélico de Clark, que tem na sua banda, incansável a dialogar com a diva da noite (fosse a roçar guitarra com guitarra, num solo de bateria ou no apoio de back vocals), uma peça essencial neste recital de como dar um concerto imaculado.

Até ao derradeiro “Obrigada, Porto”, St. Vincent teve tempo de dedicar “Cheerleader” a todas as mulheres presentes no festival (ela que em 2022 se insurgiu contra a decisão do Supremo Tribunal americano em acabar com o direito constitucional ao aborto) e de nos oferecer uma versão de “Your lips are red” recheada de delírio puro, à White Stripes, e de momentos etéreos tirados do universo de Pink Floyd. Terminou com “The Melting of the Sun” e com a mensagem de que devemos olhar uns pelos outros. “É um prazer e uma honra estar aqui convosco.” Ora essa, Annie, o prazer foi todo nosso.

Corpo de Diosa. O feriado foi de Rosalía no Primavera Sound

Nota rápida para o rap de Tokischa, que às duas da manhã fez um festim no Palco Plenitude — a lembrar as míticas festas Dengo Club. A dominicana, colaboradora de Rosalía (foi a segunda vez que se escutou “Linda” neste Primavera) e amiga de Madonna, conseguiu rasgar as calças com tamanha dança, beijar na boca de fãs, e dar graças por uma chuva que lava o corpo e a alma.

Se o último dia do Primavera Sound, com Blur, New Order, Sparks, Julia Holter e Halsey, nos der um terço do que St. Vincent e NxWorries nos deram, já ficamos felizes. Se igualar, então podemos sonhar com um final mais do que feliz para esta décima edição do festival.

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