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JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

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Do colete à gravata: as diferentes cautelas dos líderes que visitam uma Ucrânia em guerra

Costa chegou a Kiev de colete à prova de bala, mas nem todos os líderes mundiais que visitaram a Ucrânia optaram por esse nível de segurança. Há quem tenha andado sem colete nas ruas da capital.

Desde o início da invasão russa à Ucrânia, a 24 de fevereiro, foram vários os líderes mundiais que se deslocaram a território ucraniano em solidariedade com o país em guerra. O momento e a intensidade dos confrontos na capital marcou as visitas, mas a forma como os líderes políticos se apresentaram não passou despercebida, nomeadamente o nível de segurança que vestiram.

Ao 87.º dia da guerra, António Costa chegou a Kiev de comboio, saiu da estação central da capital com um colete à prova de bala por cima da camisa, um casaco pelas costas, umas calças desportivas e umas botas. A agenda estava sob sigilo e só foi sendo libertada em cima de cada um dos pontos de visita de António Costa.

De sorriso no rosto e descontraído, o primeiro-ministro pisou território em guerra nas primeiras horas da manhã. A viagem acontece depois de um convite do homólogo Denys Shmyhal para uma viagem à Ucrânia e após dois dias de visitas à Polónia e Roménia.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Mais tarde, já no Palácio Presidencial, na rua Bankova — local com segurança reforçada —, Volodymyr Zelensky recebeu António Costa, já sem o colete vestido. Durante a visita, o Presidente da Ucrânia manteve o tipo de roupa que veste desde o primeiro dia de guerra: t-shirt e/ou camisa verde tropa.

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Nem todos os líderes que pisaram terreno ucraniano foram com a segurança tão reforçada como António Costa. Praticamente um mês antes do primeiro-ministro chegar à Ucrânia, outro português andou pelas ruas de Kiev sem um colete à prova de bala. António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, surgiu apenas de camisa e pullover de malha.

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Durante a visita de António Guterres, Kiev foi alvo de bombardeamentos por parte das forças russas, mas o secretário-geral da ONU não olhou para o ataque como sendo relacionado com a sua presença no terreno, mas como mais um sinal de desrespeito dos russos por Kiev.

Uma postura idêntica teve Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu, que, além de ter sido a primeira responsável europeia a deslocar-se a Kiev e a reunir-se com Zelensky, adotou o estilo escolhido pelo Presidente ucraniano e vestiu uma t-shirt verde tropa no momento em que se sentou à mesa com o chefe de Estado. Mesmo nas ruas de Kiev, a responsável europeia não vestiu qualquer colete à prova de bala e visitou várias zonas afetada pelos ataques russos.

Uma das visitas a Kiev que fica também para a história mais recente da guerra da Ucrânia é a de Boris Johnson, que visitou o país de surpresa no início do mês de maio. O primeiro-ministro britânico foi recebido por Volodymyr Zelensky e visitou as ruas de Kiev ao lado do Presidente da Ucrânia, com fato escuro e gravata azul, sem qualquer reforço de segurança no corpo visível.

Pelas ruas destruídas de Kiev foram passando, nos últimos meses, vários altos dirigentes da União Europeia, e todos eles usaram um colete à prova de bala pelo menos na maioria dos momentos no exterior. Foi o caso de Ursula Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Charles Michel, presidente do Conselho Europeu.

Anadolu Agency via Getty Images

Mette Frederiksen e Pedro Sánchez, primeira-ministra da Dinamarca e chefe do governo espanhol, respetivamente, estiveram juntos na Ucrânia e reuniram-se com Volodymyr Zelensky. Também Justin Trudeau, primeiro-ministro do Canadá, fez questão de ir ao país invadido pela Rússia. Apesar da pouca dimensão noticiosa dada às visitas em causa, a segurança é idêntica em todos os casos e todos vestiram colete antibalas quando se deslocaram na rua.

Já os representantes dos EUA que estiveram em território ucraniano, Antony Blinken, Lloyd Austin e Nancy Pelosi, e também se reuniram com Volodymyr Zelensky.

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