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Manuel Pizarro, que esteve na apresentação do plano, garante que a resposta aos peregrinos está assegurada
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Manuel Pizarro, que esteve na apresentação do plano, garante que a resposta aos peregrinos está assegurada

LUSA

Manuel Pizarro, que esteve na apresentação do plano, garante que a resposta aos peregrinos está assegurada

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Hospitais de campanha, postos móveis, grandes hospitais em prontidão. O plano da Saúde para a Jornada Mundial da Juventude

Serão montados 150 postos de socorro e dois hospitais de campanha. Hospitais estarão em prontidão mas a prevenção assume um papel central, no maior evento já realizado em Portugal. Veja os detalhes.

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“Temos de esperar que não aconteça nada, mas estarmos preparados para que aconteça tudo”. O ministro da Saúde resumiu, esta segunda-feira, em poucas palavras o plano do Ministério da Saúde para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre em Lisboa, de 1 a 6 de agosto. Mas, afinal, o que consta nas 14 páginas do documento, consultado pelo Observador?

Para garantir o socorro às centenas de milhares de pessoas que estarão em Lisboa para participar no evento, vão ser montados dois hospitais de campanha, 150 postos de socorro fixos e móveis e 10 postos de Suporte Avançado de Vida. Está previsto um reforço do dispositivo de emergência pré-hospitalar e o alargamento do horário de funcionamento dos centros de saúde.

A juntar à resposta no terreno, próximo dos espaços onde vão decorrer os vários eventos da JMJ, os seis maiores centros hospitalares do país estarão também em estado de prontidão (três em Lisboa, dois no Porto e um em Coimbra). Foram definidos vários níveis de risco (o mais elevado prevê até qual será a resposta em caso de catástrofe). Os conselhos de prevenção para os peregrinos, a linha SNS24 — que será reforçada — e aplicação do SNS terão um papel central no plano de Saúde da JMJ.

Plano da Saúde para a Jornada Mundial da Juventude prevê 150 postos de socorro fixos e móveis

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Postos de socorro e hospitais de campanha no terreno

O plano prevê a implementação de dispositivos de socorro nos locais dos eventos. Assim, serão montados dois hospitais de campanha, e estarão no terreno 75 postos de socorro fixos e outros 75 postos móveis, com equipas de Suporte Básico de Vida do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Serão ainda instalados dez postos de Suporte Avançado de Vida, para respostas mais diferenciadas a situações de maior gravidade.

Elements of National Institute of Medical Emergency (INEM) prepares to make the pre-screening of patients who arrive by ambulance at Santa Maria Hospital in Lisbon, Portugal, 29 January 2021. On Thursday evening in declarations to journalists, the president of the board of directors of Northern Lisbon University Hospital Center, announced that from today a pre-screening of patients will be done to try to avoid so many ambulances stopped outside the hospital. TIAGO PETINGA/LUSA

Vão ser montados 150 postos de socorro fixos e móveis de Suporte Básica de Vida e 10 postos de Suporte Avançado de Vida

TIAGO PETINGA/LUSA

Estes meios serão alocados pelo INEM, através do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), que já foi reforçado, desde 1 de maio, com 74 meios adicionais, pertencentes aos Corpos de Bombeiros e à Cruz Vermelha Portuguesa. Os meios destas entidades são normalmente chamados a reforçar o SIEM, sistema que é coordenado pelo INEM.

Os maiores hospitais do país terão planos de contingência, que poderão ser ativados em caso de catástrofe. Em prontidão vão estar vários centros hospitalares de Norte a Sul, num total de cerca de 15 hospitais: o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Centro Hospitalar Universitário de Santo António e o Centro Hospitalar Universitário de São João. Estas estruturas hospitalares estão já a realizar simulações, de modo a preparar a resposta a situações de catástrofe, até dia 15 de julho.

Níveis de risco preveem respostas diferenciadas

A resposta na área da saúde vai dividir-se em quatro níveis de risco. No nível 1, que se estende de 1 de junho a 1 de setembro, está previsto um reforço do SIEM. No nível de 2 — de 1 a 7 de agosto — será colocado em funcionamento o Núcleo Técnico de Emergência Médica (um núcleo criado pelo INEM em grandes eventos e que funciona em articulação com Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil) e está previsto o início do apoio ao evento.

Em caso de catástrofe durante a JMJ, será ativado o nível 4 de resposta, com o envolvimento de entidades como a Proteção Civil ou o Exército.

No nível 3, entre o dia 3 e o dia 7 de agosto, está previsto ainda um maior reforço do apoio ao evento — uma vez que é precisamente para dia 3 que começam as atividades da JMJ com a presença do Papa Francisco. No nível 4, o mais crítico, acontecerá um reforço estratégico da resposta — no entanto, este nível será apenas ativado em caso de uma catástrofe, em que seriam chamadas a intervir entidades como a Proteção Civil ou o Exército.

Para prevenir a falta de sangue em qualquer situação de catástrofe (e tendo em conta que as reservas de sangue existentes em Portugal não seriam suficientes), vão realizar-se campanhas de promoção para a dádiva de sangue em 15 dioceses do país.

Prevendo uma maior pressão sobre os hospitais, o plano prevê um alargamento dos horários de funcionamento dos centros de saúde. Caberá à Direção executiva do SNS definir os detalhes deste reforço, sendo que os horários serão publicitados na App oficial da JMJ e no Portal do SNS.

Toda a capacidade de resposta, desde o SNS, aos cuidados primários e hospitalares será operacionalizada na Sala de Monitorização, pela Comissão de Gestão do Plano do Ministério da Saúde para a JMJ, presidida pelo médico António Marques.

Plano aposta na prevenção

No campo da prevenção, que é central tendo em conta o grande número de peregrinos que vão estar na zona de Lisboa, a Comissão que gere o plano de Saúde para a JMJ vai distribuir de materiais de comunicação sobre promoção da saúde e prevenção da doença.

Entre as recomendações de proteção para os participantes da JMJ estão a hidratação, a segurança alimentar, a proteção solar, o cuidado com doenças transmissíveis, a prevenção do stress, a proteção de temperaturas potencialmente elevadas e a adoção de um estilo sem vida sem tabaco ou álcool.

Está previsto um reforço do Centro de Contacto SNS24, em Português, Inglês e Castelhano. No entanto, o plano garante o apoio a peregrinos que falem outras línguas, através da colaboração do Serviço de Tradução Telefónica do Alto Comissariado para as Migrações. Na apresentação do plano, esta segunda-feira, o presidente Comissão de Gestão do Plano do Ministério da Saúde para a JMJ, o médico António Marques, disse mesmo que a linha de saúde24 será a porta de entrada para o SNS.

Entre as recomendações de proteção para os participantes da JMJ estão a hidratação, a segurança alimentar, a proteção solar, o cuidado com doenças transmissíveis, a prevenção do stress, a proteção de temperaturas potencialmente elevadas e a adoção de um estilo sem vida sem tabaco ou álcool. Na aplicação do SNS vai estar disponível um separador dedicado à JMJ com conselhos sobre estes aspetos.

Será também promovida a distribuição do Passaporte da Saúde JMJ, documento com informação sumária de saúde, e que poderá integrar informação complementar à disponibilizada na App JMJ, ativada no momento da inscrição.

A Comissão de Gestão do Plano do Ministério da Saúde para a JMJ 2023, que começou a trabalhar no dia 5 de abril, integra diversos organismos do Ministério da Saúde, como a Direção-Geral da Saúde, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, o INEM, o Instituto Português de Sangue e Transplantação e as várias Administrações Regionais de Saúde.

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