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TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

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"Opá, estava um bocado ansioso, mas não doeu nada". O início da vacinação dos adolescentes

Em Lisboa, Porto e Gaia a vacinação dos jovens de 16 e 17 anos, que vieram acompanhados, trouxe nervosismo, expectativa e o desejo de uma maior tranquilidade. Na capital, houve ainda uma manifestação.

Filipa enfrentou o medo de agulhas, Diogo vacinou-se para diminuir as hipóteses de voltar a sofrer com a Covid-19, Marco e Daniela não estavam muito convencidos, Lara espera sentir-se mais segura no regresso às aulas e Bruna avisou os pais com antecedência de que queria tomar a vacina. Pelo meio, uma manifestação. No primeiro de dois dias exclusivos para vacinar os jovens de 16 e 17 anos, a expectativa e ansiedade dominaram a vacinação em Lisboa, Vila Nova de Gaia e Porto.

Entre os cerca de 165 mil jovens desta idade com agendamento confirmado para este fim de semana, 98 mil jovens foram vacinados até às 18h30 deste sábado, segundo adiantou a task force ao Observador.

Estádio Universitário de Lisboa: uma manifestação, medo de agulhas e uma “recompensa”

Agulhas foi sempre algo de que Filipa Andrade teve medo. “Faz-me confusão”, confessa, acompanhada pelo pai. Na zona do recobro, depois de levar a vacina, mostra-se calma. “Estou feliz. Poder levar a vacina é um privilégio, é como votar.” Momentos antes, o estado de espírito da jovem de 16 anos era bastante diferente — teve até de ser assistida por uma enfermeira para acalmá-la. “Superei-me”, diz com um sorriso no rosto. Também Joana Coelho, antes de tomar a vacina, partilhava o receio de Filipa. “Estou muito nervosa e tenho medo de agulhas”, desabafa, ao mesmo tempo que agarrava a mão da tia e tentava respirar fundo. Diz ser um pequeno sacrifício. O objetivo? “Ajudar a criar a imunidade de grupo e a proteger os outros”.

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No Estádio Universitário de Lisboa, em frente ao Hospital Santa Maria, há um espaço grande com três divisórias: uma para receber os adolescentes que preenchem uma ficha com os dados relativos ao seu historial clínico; outro para esperarem para serem vacinados; e ainda o de recobro — antes disso ainda recebem um kit com uma garrafa de água e um pacote de bolachas de água e sal. Neste centro, o arranque de inoculação dos adolescentes entre os 16 e os 17 anos ocorreu com tranquilidade. Havia quem estivesse nitidamente mais nervoso, enquanto outros estavam bastante mais tranquilos. Maria do Rosário Silva, por exemplo, disse no recobro que “não teve medo nenhum de ser vacinada e correu tudo bem”. Segundo a jovem, a vacinação vai fazer com que “o vírus seja derrotado” e que “a normalidade retorne”. Com 16 anos, salientou: “A pandemia fez com que se parassem muitas coisas”.

3.500 jovens deverão ser vacinados no centro de vacinação Lisboa Norte -- 2.500 dos quais no Estádio Universitário

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

A vida de Diogo Penedo é que quase parou em janeiro. “Já tive Covid-19”, disse, ligeiramente envergonhado. A acompanhá-lo estava a mãe, Andreia Penedo, que prontamente indicou que o filho “teve quase todos os sintomas”: “Teve dores nas costas, vomitou, teve tosse, febre, perdeu o paladar…”, enumera. “Começou tudo muito rápido: às 21h vomitou e depois a febre começou a subir”. Com 16 anos e praticante de desporto, Diogo esteve “quase a ser hospitalizado” e “passou muito mal”. “Só não foi internado porque vivemos a dois minutos do hospital e ele estava sempre a ser acompanhado”, recorda a mãe, que também salienta que o filho “foi o único infetado” da família. “Não sei como é que eu e o meu marido não tivemos”, desabafa. Tendo passado já mais de seis meses desde que apanhou a doença, ser vacinado era uma prioridade: “Não quero ver o meu filho sofrer outra vez”, vincou a mãe.

Mas a manhã deste sábado também ficou marcada no exterior do centro de vacinação. Cerca de uma dezena de pessoas com um equipamento de proteção individual utilizado normalmente pelos médicos, realizaram uma manifestação à porta do Estádio Universitário. Consigo, os manifestantes levavam um cartaz onde se lia: “As crianças não são cobaias”. Ao Observador, Francisco José, um dos presentes na manifestação, reforçou a ideia. “Estamos a ser cobaias de uma vacina experimental”. “Os pais estão a levar os filhos para o matadouro”, afirmou bastante convicto, acrescentando que apelar a que pessoas sejam vacinadas é “absurdo” e que “os pais acham que estão a fazer o certo, mas estão a ser manipulados”.

A manhã deste sábado também ficou marcada no exterior do centro de vacinação

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Perto dos manifestantes, cinco polícias observavam o protesto e garantiam o cumprimento das regras, apesar de Francisco José ser perentório em dizer que nunca vai utilizar máscara no exterior. Adolescentes, muitos deles acompanhados pelos pais, passavam pela manifestação em direção ao centro de vacinação. A maioria ignorava os protestos, enquanto outros paravam para recolher um panfleto que estava a ser distribuído, não lhe prestando muita atenção, uma vez que iam em direção ao centro de vacinação. Quando chegavam à entrada, esperavam numa fila antes de comprovarem que eram um dos 3.500 jovens que iriam levar a vacina no centro de vacinação Lisboa Norte — 2.500 dos quais no Estádio Universitário, os restantes no Centro Hindu.

Fernando Reis, bombeiro no centro de vacinação, disse estar “tudo a correr bem”, opinião corroborada por Marisa Leocádio, enfermeira, que dá conta, ainda assim, que “muitos pais vêm apreensivos” até mais que os adolescentes. Uma das exceções foi Miguel Ávila, de 17 anos: “Só vim levar a vacina porque a minha mãe me obrigou”. “Ele não sabe o que diz”, respondeu logo Luísa Ávila, sublinhando que o imunizante é necessário para “diminuir os casos” e para utilizar, posteriormente, o certificado digital.

Com a avó por perto, também Daniela Figueiredo confessa que foi o pai que a obrigou a ser vacinada, apesar do seu medo de agulhas. Ainda assim, havia uma “recompensa” à sua espera por ter sido inoculada – aliás, esse foi mesmo um dos motivos pelo qual levou a vacina, admitiu, tal como o facto de já “não haver tanta preocupação na escola”. Muitos adolescentes esperam também, com a vacina, ter um ano letivo mais tranquilo – e sem regressar às aulas por Zoom. Nuno Dimas, de 16 anos, referiu que o mais importante era “diminuir os perigos de contágio”. Com a mesma idade, Patrícia Ribeiro também quer “voltar à escola com toda a normalidade”.

No recobro do Altice Arena, jogou-se às cartas para passar o tempo

Enquanto esperavam no recobro, Teresa Matias e a mãe jogavam às cartas para o tempo passar mais rápido. “É um dever para todos os que estão na sociedade”, sublinha a jovem de 17 anos, que também salientou que “é um bocado egoísta” quem não se decide vacinar. “Quanto mais pudermos impedir a transmissão do vírus, melhor.” Mas levar o imunizante nem sempre parte de uma decisão dos adolescentes. Ian Santos não “acredita muito” na eficácia da vacina, tendo sido a mãe a convencê-lo e apesar de já ter apanhado Covid-19. Contudo, o facto de ter tido poucos sintomas foi algo que o dissuadiu de ser imunizado, ainda que tenha reconhecido que era sempre uma “segurança”. “Tenho é medo que me nasça um terceiro braço…”, ironizou.

Enquanto esperavam no recobro, Teresa Matias e a mãe jogavam às cartas para o tempo passar mais rápido

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Também Marco Dantas, que veio de Almada propositadamente com a mãe e o irmão mais novo para ser vacinado, diz ter sido obrigado pela mãe. “Não há razão para ser vacinado, com a minha idade não se apanha a doença”, referiu, sendo que a mãe rapidamente interveio, dizendo que se não fosse vacinado tinha de fazer um teste antes de ir ao Estádio da Luz. “Ele achava que não precisava, mas a ideia de ir ver o Benfica sem teste fez com que ele tenha mudado de ideias”, disse a mãe.

Com uma espécie de sala onde é feito todo o processo de vacinação desde a confirmação de inscrição ao recobro, o centro de vacinação do Altice Arena, uma das maiores salas de espetáculos do país, estava longe de estar cheio. Aliás, o pavilhão que também serve como sala de recobro estava vazio. Cidália Martins, coordenadora do centro de vacinação, salientou que dos 800 agendamentos realizados para este sábado, apenas se registaram 31 faltas, o que reconheceu ser um “bom número”. A boa organização foi algo que os adolescentes destacaram. João Lopes, acompanhado pelo pai (com o mesmo nome), disse que esperou apenas 30 segundos para ser vacinado. Também Afonso e Beatriz Farromba (gémeos falsos vacinados) coincidiram com a ideia de que “o processo tenha sido rápido” e “bastante eficaz”.

Vacinas

Dos 800 agendamentos realizados para este sábado no Meo Arena, apenas se registaram 31 faltas

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Apesar de algumas desconfianças, todos os adolescentes reconhecem: a vacina pode protegê-los contra a doença. “Para travar a pandemia, temos todos de fazer o nosso dever, que é vacinar-nos”, sintetizou Beatriz Farromba.

Gaia: a decisão dos adultos e a ansiedade dos mais jovens. “Opá, estava um bocado ansioso, mas não doeu nada”

No Centro de Vacinação de Vila Nova de Gaia, localizado no Pavilhão das Pedras, o cenário pode, à primeira vista, parecer igual ao de muitos outros dias de vacinação. Mas há uma diferença: quem entra este sábado para ser vacinado tem 16 ou 17 anos e pode vir acompanhado por outra pessoa, mesmo na fase de recobro. À entrada, onde um segurança vai dando indicações, há pais que saem do carro para vir deixar os filhos, outros entram com os jovens e há quem acerte os planos para decidir qual o adulto que vai acompanhar o jovem.

– Entro eu ou tu com ela?
– Vou eu e nós depois vamos ter ao carro.
– Mas levas tudo? O cartão? A mensagem?
– Está tudo. Eu aviso quando ela já tiver levado a vacina.

O burburinho é mais audível do que noutras alturas. Dentro do pavilhão, os passos para a vacinação continuam iguais: confirmar o agendamento, desinfetar as mãos, medir a temperatura corporal, confirmar dados, preencher o inquérito e esperar que um dos elementos dos Bombeiros faça a chamada para ser vacinado num dos 15 postos disponíveis. Na sala de recobro, os jovens estão sentados nas cadeiras e, ao lado, pode estar o seu acompanhante maior de idade. Muitos olhos estão postos nos telemóveis, outros vão analisando o movimento do pavilhão e há até quem tenha aproveitado para se encostar à parede artificial e ler um livro para o tempo passar mais rápido.

“Estou muito satisfeita. Já estava à espera que este momento chegasse e estava muito ansiosa”, confessa Lara Pereira, de 17 anos, que está acompanhada da mãe, Sandra Saraiva, enquanto aguarda no recobro. As dúvidas de que a filha iria ser vacinada “não existiram” e mal o auto-agendamento foi possível a inscrição foi feita. “Os meus pais já estão vacinados, eu também estou vacinada e faltava a minha filha. Nem pensámos duas vezes“, refere Sandra Saraiva ao Observador.

Lara e Sandra acabaram de chegar de férias, Lara vai voltar a viajar, mas “correu tudo bem” e o momento da vacinação não obrigou a adiar planos. Este ano, a jovem vai entrar na universidade e a vacinação vem trazer-lhe alguma tranquilidade. “É uma mudança grande e acabo por me sentir mais segura e não estar com tantos medos. Obviamente que terei sempre precauções, mas é uma forma de ficar mais tranquila em relação à nossa saúde e das outras pessoas”, explica.

Lara é uma dos mais de 3.100 jovens que têm agendamento para este fim de semana neste centro em Gaia — 2.800 adolescentes fizeram o auto-agendamento e 300 foram chamados pelo ACES. “Ainda não eram oito da manhã [hora de abertura do centro] e já havia jovens à espera”, conta Luísa Lopes, do ACES de Gaia, acrescentando que se espera que a adesão seja positiva ao longo do fim de semana e que siga o rumo das primeiras horas da manhã deste sábado.

No Centro de Vacinação de Vila Nova de Gaia mais de 3.100 jovens têm agendamento para este fim de semana

Ana Catarina Peixoto/Observador

No lado mais espaçoso dos dois locais de recobro existentes, Augusto e Joana Pires — pai e filha — vão esperando que os 30 minutos de espera terminem. A vacinação da filha mais nova era a única que faltava na família. “A decisão foi unânime. Todos nós queríamos a vacina”, assegura Augusto, que é professor e considera essencial que os jovens sejam vacinados a tempo do início do ano letivo. “Ainda por cima se os meus colegas estiverem todos vacinados é muito mais fácil para que não haja tantas infeções”, acrescenta logo Joana, que confessa ter chegado “um bocadinho nervosa”, mas a “enfermeira simpática” conseguiu acalmá-la.

Quem também admitiu algum nervosismo na hora da vacina foi Diogo Lopes. “Opá, estava um bocado ansioso, mas foi super tranquilo, não doeu nada”, assegura, já mais calmo. Ao lado, Benvinda Tavares, de 53 anos, está pela terceira vez na sala de recobro deste centro. “Já vim tomar as minhas duas doses e agora vim acompanhar o meu filho. Já conheço bem isto”, atira, garantindo que “não houve hesitações” e que agora “que seja o que Deus quiser”. “De resto…está-se bem”.

Porto: os primos que foram juntos à vacinação, o medo das agulhas e o desejo de maior tranquilidade

“Bom dia. Para que horas está marcada?” A pergunta inicial feita no primeiro posto do Centro de Vacinação do Cerco, no Porto, é quase sempre a mesma. As respostas vão variando: uns chegam bem mais cedo e outros cumprem a hora marcada. Há alguma fila formada, mas que anda com rapidez. “Quando vier depois à segunda dose vem à hora combinada”, alertam os dois técnicos que estão à entrada a receber os jovens. Na fase seguinte, a sala de espera, as enfermeiras vão entregando um inquérito colocado numa placa preta para se ir preenchendo. Depois, é só esperar que o nome seja chamado.

Enquanto se espera, e porque desta vez cada vacinado vem com companhia, as conversas paralelas são mais intensas em toda a sala. Uma das enfermeiras teve mesmo de pedir mais silêncio para que se conseguisse ouvir a chamada dos nomes. Numa das 10 box’s de vacinação, ouve-se ainda o choro de uma jovem. Motivo: medo de agulhas. As enfermeiras vão tentando tranquilizar a adolescente que, algum tempo depois, ganhou coragem e foi vacinada. Gustavo Faria, de 16 anos, não vai ter este problema. “Está tranquilo. Ele não tem problemas com vacinas”, comenta a mãe, Elisabete, que diz ainda que a vacinação foi “uma decisão tranquila” e vontade de toda a família.

No Centro de Vacinação do Cerco houve quase 1.000 agendamentos para este sábado e 500 para a manhã de domingo.

Depois da vacinação, é altura de esperar na sala de recobro. Aqui, apenas ficam os jovens, distantes uns dos outros. Os acompanhantes podem esperar na parte de fora, mas sempre com a oportunidade de olhar para dentro da sala de recobro. Joana Torres está à espera do filho, de 16 anos. É professora, já está vacinada e a decisão foi bem ponderada. “Dúvidas temos sempre. Quando fui vacinada tive muitas dúvidas, sobretudo porque inicialmente ia tomar a AstraZeneca, mas dias antes foi cancelada e tomei a Pfizer”, conta.

Joana Torres teve “tempo para pensar sobre o assunto” e garante que acompanha, “sobretudo em termos internacionais, os testes que foram feitos quer com a Pfizer quer com a Moderna”. “Pesando os benefícios face aos malefícios que advêm com a contração do vírus, que sabemos que nesta faixa etária não constitui grande risco, mas quando existe deixa danos severos, decidimos vaciná-lo”, explica ao Observador, acrescentando ainda que perguntou ao seu filho, quando se previa essa possibilidade”, se queria ser vacinado. “Ele disse que sim. Também lhe demos uma voz”, sublinha.

Sobre a vacinação a tempo do regresso às aulas, Joana Torres não tem dúvidas de que “é importantíssimo” acontecer tudo dentro do prazo. “Nas escolas o risco quase não existe quando os alunos estão na sala, mas nos intervalos eles esquecem completamente o distanciamento, têm comportamentos de risco, estamos sempre a alertar e a corrigir. E à medida que o tempo foi progredindo, isso foi notando-se cada vez mais”, alerta, acrescentando: “Havendo a vacinação, acho que é mais seguro para todos”.

Depois da vacinação, é altura de esperar na sala de recobro. Aqui, apenas ficam os jovens, distantes uns dos outros

Rui Oliveira/Observador

No Centro de Vacinação do Cerco houve quase 1.000 agendamentos para este sábado e 500 para a manhã de domingo. “Já estávamos preparados. As equipas são as mesmas, temos sensibilidade para atender os adolescentes, está a correr tudo muito bem”, garante a enfermeira Ana Paula Fernandes, que diz ainda que a adesão “está a ser muito boa” e que os jovens “vêm muito motivados e tranquilos”. A enfermeira Ana Isabel Pereira é da mesma opinião e acrescenta que a grande maioria dos jovens “está bem informada e não tem colocado grandes questões”.

De volta à sala de recobro, três jovens conversam para passar o tempo. Rúben, Juliana e Júlia são primos. Sem contarem, agendaram a vacinação para o mesmo local e durante a manhã. “Aconteceu ser ao mesmo tempo”, explica Rúben. Agora é tempo de colocar a conversa em dia e esperar durante 30 minutos. O mesmo faz Bruna, de 17 anos, que tem a tia à espera e está a cinco minutos de sair da sala. “Antes de dizerem que os adolescentes já podiam tomar a vacina, eu já tinha dito aos meus pais que queria tomar a vacina e eles concordaram comigo”, assegura. Nas motivações estão a maior segurança para regressar às aulas e para estar com amigos e família — alguns dos quais não vê há meses.

Luana Sá, de 16 anos, também tomou rapidamente a decisão. Já teve Covid-19 e, por isso, deverá apenas tomar a primeira dose. “Já tivemos os sintomas e sabemos que com a vacina, se voltarmos a ter Covid-19, os sintomas poderão não ser tão alarmantes”. Ana Lamarão, também de 16 anos, estava mais ansiosa do que nervosa: “Queria mesmo tomar a vacina. Informei-me bem antes e logo que soube da notícia de que podia marcar fui logo”. A seguir vem a segunda dose, e Ana acredita que está um passo mais perto de “passarmos todos esta fase”.

 
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