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  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo dos últimos dias.

    Ministro da Defesa ucraniano elogia críticas à “hipocrisia” do PCP feitas por Roberta Metsola 

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • A Ucrânia precisará de 400 mil milhões de dólares para a reconstrução, diz deputada Lesia Vasylenko. Na quarta-feira decorre no Reino Unido a Conferência de Reconstrução da Ucrânia.

    • A contraofensiva que a Ucrânia está a levar a cabo para tentar recuperar os territórios ainda ocupados pela Rússia está a causar baixas militares significativas em ambos os lados, sublinha o Ministério da Defesa do Reino Unido.
    • A União Europeia está a acelerar as entregas de armas à Ucrânia para apoiar a contraofensiva. A informação foi avançada pelo comissário europeu para o mercado interno, Thierry Breton.
    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, manifestou-se este domingo contra a abertura, neste momento, de negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia, uma vez que não pode ser uma paz “ditada pela Rússia”.
    • O chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, anunciou que 32 mil condenados russos concluíram os seus contratos com a formação paramilitar e voltaram para casa.
    • Um ataque militar russo contra a Suécia “não pode ser descartado”. É a conclusão de um relatório do comité de defesa do parlamento sueco.
    • A Rússia nega que a Ucrânia tenha retomado o controlo de Piatykhatky, uma aldeia no Oblast de Zaporizhzhia que a Ucrânia teria reconquistado nas últimas horas, segundo informação que tinha sido avançada inicialmente por um funcionário russo.

  • Suécia "não descarta" a hipótese de sofrer um ataque russo no futuro

    Um ataque militar russo contra a Suécia “não pode ser descartado”. É a conclusão de um relatório do comité de defesa do parlamento sueco.

    O relatório, que vai ser publicado esta segunda-feira, adverte que Moscovo pode realizar operações “com forças aéreas, forças navais, armas de longo alcance ou armas nucleares” sobre território sueco.

    “A Rússia exibe um alto apetite por riscos políticos e militares”, diz o relatório. A Suécia ainda não é membro da NATO, pelo que terá de enfrentar a Rússia, caso se desenrole um ataque, apenas com os seus soldados — como acontece atualmente com a Ucrânia.

    A candidatura da Suécia foi aprovada em junho do ano passado mas a adesão ainda não aconteceu formalmente devido aos entraves colocados ao processo pela Turquia, cujo parlamento ainda não ratificou a adesão sueca à aliança atlântica.

  • Grupo Wagner diz que 32.000 condenados russos concluíram os seus contratos

    O chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, anunciou este domingo que 32.000 condenados russos concluíram os seus contratos com a formação paramilitar e voltaram para casa, depois de participarem na invasão da Ucrânia.

    “Até 18 de junho de 2023, 32.000 pessoas com condenações anteriores que participaram na operação militar especial no território das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk nas fileiras Wagner voltaram para casa”, afirmou Prigozhin, citado pela imprensa.

    Acrescentou que 0,25% destas pessoas cometeram algum delito após abandonar o lugar onde estavam a operar, o que constitui uma percentagem ínfima tendo em conta a quantidade de ex-presidiários reincidentes que não tiveram qualquer relação com o grupo mercenário.

    Segundo o chefe do grupo Wagner, os ex-combatentes daquele grupo cometem “80 vezes menos crimes” do que outros ex-presidiários.

    Prigozhin reconheceu, numa entrevista no final de maio, que recrutou cerca de 50.000 reclusos de prisões russas para a ofensiva na Ucrânia.

  • Rússia nega que Ucrânia tenha reconquistado Piatykhatky

    A Rússia nega que a Ucrânia tenha retomado o controlo de Piatykhatky, uma aldeia no Oblast de Zaporizhzhia que a Ucrânia teria reconquistado nas últimas horas, segundo informação que tinha sido avançada inicialmente por um funcionário russo.

    Agora, o Ministério da Defesa russo garante que o ataque das forças ucranianas a Piatykhatky, uma pequena aldeia na linha da frente de Zaporizhzhia, foi “repelido”. “Mais de uma dúzia de tanques, veículos blindados e soldados foram destruídos”, garante o Kremlin.

  • Secretário-geral da NATO diz que paz não pode ser "ditada pela Rússia"

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, manifestou-se este domingo contra a abertura, neste momento, de negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia, uma vez que não pode ser uma paz “ditada pela Rússia”.

    “Todos queremos que esta guerra termine, mas para que a paz seja duradoura, tem de ser justa”, afirmou Stoltenberg, numa entrevista publicada pelo jornal alemão Welt am Sonntag.

    O responsável acrescentou que “a paz não pode significar o congelamento do conflito e a aceitação de um acordo ditado pela Rússia, considerando que “só a Ucrânia pode definir os termos que são aceitáveis”.

    Nesse sentido, sublinhou que os sucessos militares ucranianos reforçam a posição negocial de Kiev.

    “Quanto mais território a Ucrânia conseguir libertar, melhores cartas terá à mesa das negociações para alcançar uma paz justa e duradoura”, precisou.

    Quanto ao recente destacamento de armas nucleares táticas russas na Bielorrússia, Stoltenberg considera que constituem um reforço da candidatura da Ucrânia de adesão à NATO, embora tenha excluído uma “via rápida”, como se especulou no início da semana.

    “O futuro da Ucrânia está na NATO, mas a prioridade agora é a Ucrânia reafirmar-se como um Estado soberano e independente. Caso contrário, não há opção para discutir a adesão”, disse, considerando que é necessário “garantir que, quando a guerra terminar, existe um acordo credível para a segurança da Ucrânia para que a Rússia não se possa rearmar e atacar novamente”.

    O secretário-geral da NATO defendeu que “o ciclo de agressão russa tem de ser quebrado”.

    Stoltenberg afirmou ainda que a cimeira da NATO em Vilnius, em julho, vai aprovar um novo pacote de assistência que prevê a aproximação da Ucrânia às normas da NATO no futuro e, em particular, a intensificação das relações políticas.

    “Isto irá aproximar a Ucrânia da NATO”, sustentou.

  • PCP critica repto de Metsola e diz que Parlamento da Ucrânia é um “simulacro”

    O Partido Comunista Português (PCP) respondeu à presidente do Parlamento Europeu considerando que “na Ucrânia o que existe é um simulacro de Parlamento, de cuja composição foram banidas e ilegalizadas as forças democráticas, de esquerda e progressistas”.

    A resposta do PCP, colocada na página do partido, surge depois da passagem de Roberta Metsola por Lisboa e da sua intervenção na Assembleia da República, na qual desafiou a deputada comunista Paula Santos a falar no Parlamento de Kiev perante os deputados ucranianos.

    “O PCP rejeita e repudia as expressões de arrogância e ingerência que a presidente do Parlamento Europeu decidiu exercitar na sua passagem pela Assembleia da República”, lê-se na nota, que acrescenta que “Metsola deve saber que em boa verdade na Ucrânia o que existe é um simulacro de Parlamento, de cuja composição foram banidas e ilegalizadas as forças democráticas, de esquerda e progressistas”.

    Para o PCP, “aquilo que [Metsola] proclama, ‘falar-se livremente’ nesse fórum, é uma impossibilidade”, acrescentam os comunistas, para quem no Parlamento ucraniano “têm no essencial assento forças reacionárias e fascizantes, constituído a partir dum poder assente em forças de cariz nazi que não só impede o exercício do direito de opinião, como promove a prisão e o assassinato daqueles que afirmem uma opinião distinta, factos que não parecem incomodar Metsola”.

    Na sexta-feira, Roberta Metsola, numa parte do discurso dirigida à líder parlamentar comunista, Paula Santos, afirmou: “Eu decidi falar no Parlamento da Ucrânia no dia 01 de abril de 2022; peço-lhe para que diga o que disse aqui em frente aos deputados ucranianos. Para falar com esses deputados que não falam com as mulheres durante semanas, cujos filhos não podem ir à escola (…). Isto não se trata de ficar sentado à mesa e fazer com que as pessoas negoceiem, isto é sobre fazer com que a Rússia saia da Ucrânia. Nem mais nem menos”, disse Metsola.

    A líder parlamentar comunista reiterou que “é preciso parar de instigar e alimentar a guerra na Ucrânia e abrir vias de negociação”, e considerou que “a UE que mobiliza e disponibiliza milhões de euros para o armamento é a mesma que recusa a valorização dos salários e das pensões”.

    Sobre os efeitos da guerra na Ucrânia, sobretudo económicos, Metsola acrescentou que é preciso ouvir os jovens afetados pela crise da habitação e os empresários atingidos pela inflação.

    Roberta Metsola participou na sexta-feira num debate na Assembleia da República que considerou “muito animado” por parte dos deputados dos vários partidos portugueses.

    Foi a primeira vez que um presidente de uma instituição europeia participou num debate com os líderes parlamentares no plenário da Assembleia da República.

    Durante a tarde, Roberta Metsola participou no Conselho de Estado, a convite do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

    A reunião abordou as perspetivas sobre a atualidade da agenda europeia, a menos de um ano das eleições para o Parlamento Europeu.

  • União Europeia acelera entrega de armas à Ucrânia

    A União Europeia está a acelerar as entregas de armas à Ucrânia para apoiar a contraofensiva. A informação foi avançada pelo comissário europeu para o mercado interno, Thierry Breton, ao diário francês Le Parisien.

    “Vamos intensificar os nossos esforços para entregar armas e munições – esta é uma guerra de alta intensidade na qual as armas desempenham um papel crucial”, disse Breton, reforçando a intenção de fornecer um milhão de armas de alto calibre à Ucrânia nos próximos 12 meses.

  • Contraofensiva está a causar baixas significativas nas forças ucranianas e russas

    A contraofensiva que a Ucrânia está a levar a cabo para tentar recuperar os territórios ainda ocupados pela Rússia está a causar baixas militares significativas em ambos os lados, sublinha o Ministério da Defesa do Reino Unido, no seu relatório diário.

    No entanto, a Rússia está agora a sofrer mais baixas do que há alguns dias. O relatório garante que “as perdas russas estão provavelmente no seu nível mais alto desde o pico da batalha por Bakhmut, em março.

    Nos últimos dias, os combates mais intensos têm decorrido no Oblast de Zaporizhzhia, em torno de Bakhmut, e na zona Ocidental da província de Donetsk.

    O Ministério da Defesa britânico realça que os avanços ucranianos têm sido pequenos e que a a Rússia continua a conduzir “operações defensivas eficazes” no Sul da Ucrânia.

  • Ucrânia precisará de 400 mil milhões de dólares para a reconstrução, diz deputada

    A invasão russa da Ucrânia, que dura há quase 16 meses, destruiu zonas residenciais, escolas, estradas, hospitais ou infraestruturas elétricas. Para reconstruir tudo o que a guerra destruiu até agora seriam necessários 400 mil milhões de dólares, segundo a deputada ucraniana Lesia Vasylenko, em declarações à Sky News.

    Segundo a deputada, as estradas serão “o maior desafio”. Muitas vias foram destruídas pelos dois lados do conflito de modo a travar os avanços das tropas inimigas.

    Esta estimativa, de 400 mil milhões de dólares, é muito semelhante a uma outra divulgada em março pelo banco mundial (e que apontava que para um custo de 411 mil milhões de dólares), é avançada dias antes do início da Conferência de Recuperação da Ucrânia, que vai ter lugar no Reino Unido, na próxima quarta-feira.

    Espera-se que o primeiro-ministro britânico Rishi Sunak peça a investidores e líderes empresariais ajuda para reconstruir a Ucrânia, nomeadamente através da “inovação e a criatividade”.

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas

    No 480.º dia de guerra na Ucrânia, assinala-se o dia do pai e o dia em que a Ucrânia terá conseguido o primeiro grande avanço desde que começou a contra ofensiva, no início deste mês, com a reconquista de uma aldeia em Zaporíjia. Fazemos um resumo dos principais acontecimentos das últimas horas:

    • Celebra-se hoje o dia do pai na Ucrânia e a Procuradoria-geral ucraniana anunciou que, desde que as tropas de Moscovo invadiram o seu território, morreram 489 crianças e mais de mil ficaram feridas.
    • O Reino Unido vai dar um pacote de apoio à Ucrânia de 16 milhões de libras, o equivalente a 18 milhões de euros, para ajudar a reforçar a ciberdefesa daquele país.
    • A Rússia considerou que o objetivo de desmilitarizar a Ucrânia, declarado quando invadiu o país vizinho há quase 16 meses, foi já alcançado “em grande medida”.
    • A Ucrânia terá conseguido reconquistar a aldeia de Piatykhatky, na zona sul de Zaporíjia. Esta reconquista significa o primeiro grande avanço das tropas de Kiev desde que foi lançada a contra ofensiva, no início deste mês.
    • A Ucrânia anunciou durante a manhã que conseguiu destruir um depósito onde são guardadas munições na aldeia de Rykove, na zona agora controlada pelo exército de Moscovo, na região sul de Kherson.
    • Putin mostrou um rascunhos de acordo para a paz, assinado pelos ucranianos, em reunião com líderes africanos. O presidente russo disse que o documento foi assinado pelo representante ucraniana em março do ano passado e acusou a Ucrânia de não respeitar aquilo que foi discutido na Turquia.

    Putin mostra rascunho de acordo para a paz, assinado pelos ucranianos, em reunião com líderes africanos

  • Rússia não tem dinheiro para pagar óculos de visão noturna, diz especialista do Instituto para o Estudo da Guerra

    Além das falhas no equipamento noturno, aos soldados russos também faltam armas, armaduras e tecnologia de combate, diz analista do Instituto para o Estudo da Guerra.

    Rússia não tem dinheiro para pagar óculos de visão noturna, diz especialista do Instituto para o Estudo da Guerra

  • Líder pró-Moscovo admite perda de localidade na região ucraniana de Zaporijia

    O representante da Rússia na região ucraniana de Zaporijia, Vladimir Rogov, reconheceu hoje a perda do “controlo operacional” de uma povoação da zona, no âmbito da contraofensiva ucraniana.

    “Enchendo os acessos e os subúrbios ocidentais de Pyatijatki com os cadáveres de centenas dos seus militares, o inimigo conseguiu tomar o controlo operacional”, escreveu Rogov na rede social Telegram, citado pela agência espanhola EFE.

    O presidente do movimento Juntos com a Rússia em Zaporijia disse que a artilharia russa estava a bombardear o inimigo para o impedir de se entrincheirar na localidade.

    Se as forças armadas ucranianas conseguirem impor-se em Pyatijatki e receberem reforços, a próxima localidade na sua mira será Zherebianki, avisou. Rogov acrescentou que a partir daí as tropas ucranianas poderão iniciar uma ofensiva contra a cidade de Vasilivka.

  • Ucrânia diz que morreram 489 crianças desde o início da guerra

    A Ucrânia anunciou hoje que, desde que as tropas de Moscovo invadiram o seu território, morreram 489 crianças e mais de mil ficaram feridas.

    De acordo com a informação partilhada pela Procuradoria-Geral ucraniana no Facebook, a maioria das vítimas foram encontradas em Donetsk. Em Kharkiv, os serviços da Ucrânia registam 284 crianças mortas ou feridas e logo a seguir surge Kiev, a capital ucraniana, com 129 vítimas.

    Hoje é assinalado na Ucrânia do dia do pai e, para marcar o dia, Zelensky fez uma publicação no Twitter. “Que os nossos pais vivam muito. E que todos os pais que estão na linha da frente voltem para casa. Obrigado a cada pai ucraniano, a cada família ucraniana pelos nossos fortes e corajosos soldados que defendem a independência e escolheram a vida pela Ucrânia”.

  • Reino Unido avança com ajuda de 18 milhões de euros para Ucrânia reforçar ciberdefesa

    Rishi Sunak anunciou hoje que o Reino Unido vai dar um pacote de apoio à Ucrânia de 16 milhões de libras, o equivalente a 18 milhões de euros, para ajudar a reforçar a ciberdefesa daquele país.

    Citado pela Sky News, o primeiro-ministro britânico disse que este pacote de ajuda “é fundamental para parar os ataques e reforçar a ciberdefesa da Ucrânia e aumentar a capacidade do país para detetar e desativar malware“.

    “Os ataques da Rússia à Ucrânia não se limitam à invasão de território, envolvem também tentativas de atacar as suas infraestruturas que fornecem serviços essenciais, desde bancos a fornecimento de energia”, acrescentou Rishi Sunak.

  • Rússia diz ter conseguido “em grande medida” objetivo de desmilitarizar a Ucrânia

    A Rússia considerou hoje que o objetivo de desmilitarizar a Ucrânia, declarado quando invadiu o país vizinho há quase 16 meses, foi já alcançado “em grande medida”.

    “A Ucrânia está a utilizar cada vez menos as suas próprias armas e cada vez mais os sistemas de armas fornecidos pelos países ocidentais”, disse o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov.

    epa09769907 Kremlin spokesman Dmitry Peskov is pictured during a joint press conference of the Russian and Belarusian Presidents  following their meeting at the Kremlin in Moscow, Russia, 18 February 2022.  EPA/SERGEY GUNEEV / SPUTNIK / KREMLIN POOL MANDATORY CREDIT

    Como resultado, uma das tarefas que o lado russo se tinha proposto “foi de facto cumprida em grande medida”, referiu, citado pela agência espanhola EFE.

    Peskov insistiu que a Ucrânia estava “fortemente militarizada” há um ano e meio, o que já não se pode dizer agora.

    O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o que Moscovo continua a chamar de “operação militar especial” na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, para “desmilitarizar e desnazificar” o país.

  • Forças ucranianas terão reconquistado aldeia em Zaporíjia. É o primeiro grande avanço desde a contra ofensiva

    A Ucrânia terá conseguido reconquistar a aldeia de Piatykhatky, na zona sul de Zaporíjia. De acordo com a Reuters, esta reconquista significa o primeiro grande avanço das tropas de Kiev desde que foi lançada a contra ofensiva, no início deste mês.

    A informação foi avançada por um funcionário russo, que disse que os militares ucranianos conseguiram instalar-se naquela aldeia, apesar dos bombardeamentos russos. “As ofensivas do inimigo produziram resultados, apesar das enormes perdas”, acrescentou este funcionário.

    Também o The Guardian avança um blogger russo anunciou que o exército de Putin abandonou aquela região.

  • Ucrânia terá destruído depósito de munições na zona ocupada pela Rússia, em Kherson

    A Ucrânia anunciou esta manhã que conseguiu destruir um depósito onde são guardadas munições na aldeia de Rykove, na zona agora controlada pelo exército de Moscovo, na região sul de Kherson. A informação está a ser avançada pela agência Reuters, que cita Serhiy Bratchuk, porta-voz da administração militar de Odesa. “Havia um depósito de munições muito importante. Foi destruído.”

    “As nossas forças armadas fizeram um ataque durante a manhã — e muito importante — na aldeia de Rykove, distrito de Henichesk, no território temporariamente ocupado da região de Kherson”, disse Serhiy Bratchuk.

    Para já, a Rússia ainda não se pronunciou sobre o que terá acontecido na zona controlada por Moscovo.

  • Putin mostra rascunho de acordo para a paz, assinado pelos ucranianos, em reunião com líderes africanos

    Presidente russo disse que o documento foi assinado pelo representante da delegação ucraniana em março do ano passado e acusa Ucrânia de não respeitar aquilo que foi discutido na Turquia.

    Putin mostra rascunho de acordo para a paz, assinado pelos ucranianos, em reunião com líderes africanos

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas:

    A Ucrânia e a Rússia anunciaram hoje os primeiros números sobre as vítimas das inundações causadas pela destruição da barragem de Kakhovka — e são diferentes — e Putin esteve reunidos com vários líderes africanos:

    • As autoridades ucranianas revelaram que 16 pessoas morreram e 31 desapareceram nas inundações provocadas pela destruição da barragem de Kakhovka, no rio Dniepre, na semana passada, no mesmo dia em que a Rússia anunciou 29 mortos.
    • O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu que “os intervenientes na guerra” da Ucrânia devem sentar-se à mesa das negociações, num desfile em Lisboa em que centenas pediram “paz sim, guerra não”.

    • “Estamos abertos a um diálogo construtivo com todos aqueles que querem paz, tendo como base os princípios da justiça e da consideração dos interesses legítimos das duas partes”, disse Putin durante o encontro com líderes africanos.
    • A empresa portuguesa Tekever vai fornecer drones à Ucrânia para apoiar operações terrestres e marítimas através de um fundo liderado pelo Reino Unido.

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