Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. À hora desta publicação os dados apurados pelo Ministério do Interior mantêm-se inalterados relativamente aos dados conhecidos durante a madrugada.

    Recuperamos aqui os resultados conhecidos até agora:

    1. Emmanuel Macron com 27,60%
    2. Marine Le Pen com 23,41%
    3. Jean-Luc Mélenchon com 21,95%

    A segunda volta das eleições francesas será disputada a 24 de abril, entre Emmanuel Macron e Marine Le Pen. Os restantes resultados oficiais podem ser consultados no site do Ministério do Interior.

    Este liveblog, em que acompanhámos ao minuto todas as incidências das eleições francesas, fica por aqui. Recorde o que aconteceu durante todo o dia e relembre a história de uma eleição que é uma reedição relativamente a 2017.

    Macron e Le Pen: uma reedição de 2017 com reforço eleitoral na primeira volta (e adversários com resultados muito diferentes)

  • A noite em que Paris não foi uma festa

    Macron e Le Pen passam à segunda volta, sem surpresa. Há quem apele a um voto em Macron, mas Mélenchon e grande fatia da esquerda estão na encruzilhada da sua vida — e não há música que os salve.

    A noite em que Paris não foi uma festa

  • Macron e Le Pen: uma reedição de 2017 com reforço eleitoral na primeira volta (e adversários com resultados muito diferentes)

    Conseguiram, números redondos, uma subida de três pontos face às últimas eleições. Outros candidatos também melhoraram resultados, mas há marcas negativas sem paralelo passado. Conheça os resultados.

    Macron e Le Pen: uma reedição de 2017 com reforço eleitoral na primeira volta (e adversários com resultados muito diferentes)

  • Equipa de Mélenchon admite derrota com 97% dos votos contados

    A equipa Jéan-Luc Mélenchon admitiu esta noite que o resultado do candidato do França Insubmissa não foi suficiente para chegar à segunda volta. A expectativa foi criada por projeções que colocavam Mélenchon a uma distância de menos de 1 ponto percentual de Le Pen.

    “Mélenchon terminará com quase 22% dos votos. Este é um resultado extraordinário. Obrigado a todos aqueles que contribuíram para isso. Infelizmente, não será suficiente para se qualificar para a segunda volta. Mas que orgulho por tudo o que alcançámos!”, escreveu no Twitter o diretor de campanha, Manuel Bompard.

    De acordo com o Ministério do Interior, Mélenchon conquistou 21,7% dos eleitores — o resultado deverá sofrer poucas alterações, já que foram já contabilizados 97% dos votos.

    Os dados mais recentes dão vitória a Emmanuel Macron, com 27,35%, seguido de Marine Le Pen, com 23,97%. Os dois vão disputar a segunda volta no dia 24.

  • Protestos em Lyon com confrontos entre polícia e manifestantes

    O jornal Le Figaro dá conta de protestos em Lyon contra os resultados da primeira volta das presidenciais. Houve confrontos entre manifestantes e polícia e lançamento de fogo de artifício.

  • 800 mil votos separam Le Pen de Mélenchon

    Cerca de 800 mil votos separam Marine Le Pen de Jean-Luc Mélenchon, explica o jornal Le Monde, com base nos números atualizados do Ministério do Interior, que apontam para uma diferença de 2,5 pontos. É, no entanto, improvável que o candidato do França Insubmissa ultrapasse a candidata da União Nacional, numa altura em que falta apurar apenas 4% dos votos.

  • Sondagem Ipsos dá vitória a Macron na segunda volta com 54%

    O Instituto Ipsos, que faz sondagens e estudos de opinião pública, avançou também com uma previsão dos resultados da segunda volta, e aponta para uma margem maior entre os dois candidatos.

    De acordo com esta sondagem, Emmanuel Macron vence com 54% dos votos, com Marine Le Pen a conseguir apenas 46%.

    Outra sondagem, do Instituto Francês de Opinião Pública, divulgada ao início da noite apontava para uma diferença mais pequena: 51% para Macron, 49% para Le Pen.

  • França Insubmissa sem intenção de recorrer dos resultados eleitorais

    Manuel Bompard, diretor de campanha de Jean-Luc Mélenchon diz que o partido França Insubmissa “não pensa recorrer” dos resultados eleitorais, apesar das projeções indicarem que centenas de milhares de votos o podem separar de Marine Le Pen. São declarações citadas pelo jornal Le Figaro.

  • Apoiantes de Mélenchon continuam reunidos na expectativa de um volte-face

    Dezenas de apoiantes do candidato do partido França Insubmissa continuam em Cirque d’hiver, o local onde Jean-Luc Mélenchon discursou, após serem conhecidos os primeiros resultados das eleições, diz a BFMTV.

    A expectativa destes apoiantes é que os últimos resultados coloquem o candidato à frente de Marine Le Pen — e portanto, na segunda volta — ainda que não haja dados que suportem essa ideia. Os eleitores foram encorajados por projeções que colocam Le Pen e Mélenchon a menos de 1% de distância.

  • Le Pen e Mélenchon a quase 4% de distância quando 90% dos votos foram apurados

    São dados oficiais do Ministério do Interior, quando falta apenas apurar 10% dos votos: Emmanuel Macron solidifica a liderança com 27,40% dos votos, Marine Le Pen conquistou 24,58% e Jéan-Luc Mélenchon ficou com 20,95%.

    Há no entanto duas projeções, de empresas de sondagens, que estimam um desfecho em que Le Pen e Mélenchon terminam muito próximos. O Instituto Ipsos projetava às 22h30 (21h30 em Lisboa) que Le Pen conseguiria 23% e Mélenchon 22,2%, e a empresa Elabe antecipava 22,9% para Le Pen e 21,7% para Mélenchon.

    Não há nenhuma empresa de sondagens que antecipe, no entanto, uma alteração da ordem dos três primeiros classificados.

  • A distância reduzida entre Le Pen e Mélenchon, apontada pelo Instituto Ipsos, reflete uma estimativa que ainda pode mudar ao longo da noite, lembra o jornal Le Monde.

    Isto explica o contraste com os dados do Ministério do Interior, que representam os votos efetivamente apurados.

    O Le Monde diz que, neste momento, nenhuma sondagem antecipa uma alteração na ordem dos três mais votados.

  • Distancia entre Le Pen e Mélenchon inferior a 1%

    O Instituto Ipsos dá conta de uma redução da distância entre os resultados de Marine Le Pen, a segunda classificada, e Jéan-Luc Mélenchon, que ficou em terceiro.

    De acordo com estes dados, às 22h30 (21h30 em Lisboa), quando a maioria dos votos estão já apurados, Le Pen tem 23% e Mélenchon 22,2%.

    A proximidade entre os dois deixa Le Pen menos confortável no segundo lugar e, por consequência, na segunda volta.

    Estes números são, no entanto, diferentes daqueles avançados pelo Ministério do Interior, que dá 27,39% a Macron, 25,54% a Le Pen e 19,87% a Mélenchon. São dados apurados quando 83% dos votos foram contados.

  • Sondagem dá vitória a Macron na segunda volta, mas apenas a dois pontos de Le Pen

    O Instituto Francês de Opinião Pública divulgou uma sondagem sobre a segunda volta das presidenciais francesas, que mostra os dois candidatos muito próximos um do outro: dá 51% dos votos a Emmanuel Macron e 49% a Marine Le Pen.

  • Macron: "Não quero uma França que saia da UE e que apenas tenha como aliados internacionais xenófobos e populistas"

    O Presidente francês resumiu hoje a escolha dos eleitores, para o dia 24, como uma opção entre um país aberto, modero e humanista, e um fechado e preconceituoso.

    “O debate que vamos ter nas próximas duas semanas vai ser decisivo para o nosso país e para a Europa”, comentou. Emmanuel Macron listou em seguida uma série de ideias em que acredita distinguir-se da sua concorrente, Marine Le Pen.

    “Eu quero uma França que lute contra o separatismo islâmico, e que através do secularismo permita que toda a gente possa ou não acreditar, possa exercer a sua religião como preferir (…) Não quero que França impeça os muçulmanos e os judeus de comerem o que quiserem. Isso não é o que nós somos”, apontou.

    Macron defendeu um país progressista, que apoia os mais vulneráveis, “em particular as mães solteiras”, e “fiel ao humanismo.

    O Presidente deu particular atenção à importância de França no projeto europeu: “Quero que França faça parte de uma União Europeia forte. Não quero que França saia da União Europeia e que apenas tenha como aliados internacionais xenófobos e populistas. Nós não somos assim”.

    Macron rematou o discurso de vitória, afirmando que “é isto que está em jogo a 24 de abril”. “São estas as escolhas que vocês, através do vosso voto, vão fazer”, garantiu.

  • Macron elogia todos os que querem "bloquear o progresso da extrema direita"

    Emmanuel Macron deixou hoje elogios aos candidatos Anne Hidalgo, Yannick Jadot, Valérie Pécresse e Fabien Roussel, que expressaram o seu apoio ao Presidente francês, por oposição a Marine Le Pen.

    Macron fez um apelo a que todos se juntem a ele na segunda volta, a 24 de abril. “Quero convidar os nossos concidadãos, seja qual foi a sua escolha na primeira volta, a juntarem-se ao nosso movimento. Alguns vão votar para bloquear a extrema-direita, e estou totalmente ciente que isso não quer dizer que apoiam o meu projeto. Sei que é, por exemplo, a escolha feita por Jéan-Luc Mélenchon”, admitiu.

    Macron quis, ainda assim, “elogiar o seu desejo de bloquear o progresso da extrema direita”. “Neste momento, quando o futuro do país está em jogo, nada deve ser como era antes. É por isso que quero estender a mão a todos os que querem trabalhar em prol de França”, afirmou.

  • Macron faz discurso de vitória: "A vossa confiança é uma honra para mim e um compromisso"

    O Presidente francês começou agora um discurso de vitória, depois de conquistar 28% dos votos, ficando em primeiro lugar nas presidenciais, de acordo com as primeiras projeções.

    “Mais de 36 milhões de franceses exerceram o seu direito e votaram. Gostaria de agradecer a todos os que votaram em mim. A vossa confiança é uma honra para mim e um compromisso. Todos vocês podem contar comigo”, disse.

  • Candidatos dos partidos Socialista e Verdes apelam ao voto em Macron, contra Le Pen

    Os candidatos de partidos que não vão seguir para a segunda volta continuam a apelar a um voto em Emmanuel Macron, como forma de evitar a tomada de poder por Marine Le Pen — Éric Zemmour, da extrema direita, foi até agora a exceção.

    “Que ninguém minimize a ameaça da extrema-direita”, alertou Yannick Jadot, dos Verdes.

    Já Anne Hidalgo, do Partido Socialista, justificou o apoio a Macron como uma forma de “França não cair no ódio de todos contra todos”. “Peço-vos para, a 24 de abril, votarem contra a extrema-direita de Marine Le Pen com um voto em Emmanuel Macron”, defendeu a presidente da câmara de Paris.

  • Candidato comunista sugere voto em Macron na segunda volta

    Fabien Roussel, o candidato comunista às eleições presidenciais em França, sugeriu que na segunda volta irá votar em Emmanuel Macron.

    “No próximo domingo, farei a escolha da responsabilidade, jamais permitirei que um projeto racista e xenófobo tenha acesso às mais altas responsabilidades em França”, disse, num discurso em que admitiu que essa escolha — o voto em Macron — é “muito, muito díficil de enunciar”

  • Zemmour apela ao voto em Le Pen

    Éric Zemmour, do partido de extrema-direita Reconquete, deixou hoje um apelo ao voto em Marine Le Pen. “A enfrentar Marine Le Pen está um homem que deixou entrar dois milhões de imigrantes. É por isso que apelo aos meus eleitores que votem em Marine Le Pen”, afirmou. Zemmour foi até agora o único candidato a apelar ao voto na candidata da União Nacional.

    O discurso de Zemmour foi muito centrado numa mensagem de força e agradecimento aos seus apoiantes: “Não vou parar aqui, o nosso partido vai continuar a lutar para ganhar a França”.

    “Queria pedir-vos para manterem a fé. O vosso voto é um voto na esperança. Construímos um dos maiores partidos políticos em França. Sim, estamos desiludidos, mas nesta campanha ganhámos força e experiência. Somos fortes, temos ativistas em toda a França, e já estamos a pensar no futuro”, disse.

    Zemmour, que de acordo com as projeções ficou com 7,2% dos votos, em quarto lugar, sublinhou que os dois milhões de votos que conseguiu não vão ser ignorados “seja qual for o resultado da segunda volta”.

    “Claro que cometi erros e assumo-os. Mas nfim desta campanha estou orgulhoso porque nunca caí no papel do político, nunca menti para ficar à frente nas sondagens”, comentou.

  • Melenchon diz três vezes: "Não devem dar um único voto à senhora Le Pen"

    Não apela abertamente a um voto em Macron, mas repete três vezes (tantas quanto aquelas que tentou disputar uma eleição presidencial em França) uma ideia que quer mesmo que fique clara entre os seus eleitores:

    “Não devem dar um único voto a Le Pen! Não devem dar um único voto a Le Pen! Não devem dar um único voto a Le Pen!”, insiste Jean-Luc Melenchon, ao reconhecer a derrota nas eleições desta noite.

    Num discurso dramático, o candidato da esquerda francesa fala na “batalha que aí vem” e apela aos seus apoiantes, menos de uma hora depois da primeira projeção de resultados: “Enquanto a vida continuar, o nosso combate deve prosseguir.”

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