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    Chefes da diplomacia da UE reúnem-se para discutir 11.º pacote de sanções à Rússia

  • Ponto de situação. O que se passou durante as últimas horas?

    • Depois de um encontro com Volodymyr Zelensky à margem da cimeira do G7, o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, revelou que está a pensar providenciar à Ucrânia equipamentos de desminagem e ambulâncias;
    • Ainda na cimeira em Hiroshima, o Presidente ucraniano assegurou que os caças F-16 não serão usados para atacar a Federação Russa, revelou o líder norte-americano;
    • A Terceira Brigada de Assalto da Ucrânia garantiu ter avançado este domingo 700 metros num território antes sob controlo das forças russas perto de Bakhmut. O líder do grupo de mercenários Wagner voltou a garantir que as suas tropas tomaram a cidade;
    • Ainda que a rivalidade entre os dois seja bem conhecida, o líder mercenário aproveitou o aniversário do ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, para lhe endereçar uma mensagem de parabéns. Yevgeny Prigozhin assinalou a data com algum humor (e talvez ironia) à mistura: “Esperamos que continue a encantar os outros com o seu sorriso feliz”;
    • Uma delegação composta por seis líderes africanos vai marcar presença em Kiev e Moscovo na esperança de “iniciar um processo de paz”, revelou à Associated Press Jean-Yves Ollivier, um dos mediadores. As conversações deverão arrancar já no próximo mês.

  • "Sou transgénero e estou no exército." Sarah Ashton-Cirillo, a norte-americana que combate pela Ucrânia e que está na mira da Rússia

    Há mais de nove meses na Ucrânia, a sargento Sarah Ashton-Cirillo assume lutar pela “liberdade” da Ucrânia. Aos que duvidam, garante: é possível ser uma mulher trans e servir no exército.

    “Sou transgénero e estou no exército.” Sarah Ashton-Cirillo, a norte-americana que combate pela Ucrânia e que está na mira da Rússia

  • "O mundo ouve a nossa posição", diz Zelensky após viagem ao Japão para cimeira do G7

    No final de uma semana “muito difícil”, mas “muito importante”, o Presidente Volodymyr Zelensky afirmou que o mundo ouviu a posição da Ucrânia. “Garantias de proteção e segurança, a devolução de todos os nossos territórios e do nosso povo, justiça e a implementação da nossa fórmula de paz. Temos um entendimento com a maior parte do mundo em todos os pontos importantes para a Ucrânia”, sublinhou no habitual discurso diário.

    Este fim de semana Zelensky esteve no Japão para participar na cimeira do G7, depois de na sexta-feira ter visitado a Arábia Saudita. Foram dias de longas conversações e numa última ronda o líder ucraniano teve oportunidade de se reunir este domingo com o Presidente da Coreia do Sul, o primeiro-ministro do Canadá e o Presidente dos Estados Unidos. Das conversações, Zelensky retira uma só conclusão: “Juntos vamos aumentar o potencial da Ucrânia”.

  • Zelensky diz que não se reuniu com Lula "porque não houve diligências"

    Líder ucraniano justificou dessa forma o facto de não ter acontecido um encontro bilateral com o Presidente do Brasil na cimeira do G7, em Hiroxima, no Japão.

    Zelensky diz que não se reuniu com Lula “porque não houve diligências”

  • Prigozhin volta a insistir: grupo Wagner tomou Bakhmut

    O líder do grupo de mercenários Wagner voltou a garantir que as suas tropas tomaram a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia. “Os Wagner não fizeram avanços. Os Wagner não capturaram território hoje. Nós já capturamos todo o território que tínhamos prometido tomar, até ao último centímetro”, sublinhou Yevgeny Prigozhin num áudio divulgado na conta de Telegram.

    No sábado, Prigozhin garantiu que os seus combatentes tinham tomado controlo da cidade. O Ministério da Defesa russo e o próprio Presidente Vladimir Putin confirmaram a conquista, que é no entanto refutada pelas autoridades ucranianas.

    “Como dissemos ontem, vamos entregar as nossas posições ao Ministério da Defesa e no dia 25 de maio vamos deixar a zona do conflito”, reforçou.

  • Líderes africanos vão estar na Ucrânia e Rússia para conversações de paz

    Uma delegação composta por seis líderes africanos vai marcar presença em Kiev e Moscovo na esperança de “iniciar um processo de paz”, revelou à Associated Press Jean-Yves Ollivier, um dos mediadores. As conversações deverão arrancar já no próximo mês.

    Os chefes de Estado russo e ucraniano concordaram receber a delegação composta pelo Presidente da África do Sul, do Senegal, do Egipto, da República do Congo, do Uganda e da Zâmbia.

  • Prigozhin parebeniza Shoigu no aniversário: "Esperamos que continue a encantar os outros com o seu sorriso feliz"

    O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, está há vários meses em guerra aberta com o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, que responsabiliza pela morte de centenas dos seus combatentes na Ucrânia. Este domingo não deixou de assinalar o seu aniversário, com o habitual toque de ironia: “Em meu nome e em nome dos combatentes do grupo Wagner, dou-lhe os parabéns”.

    “Você é uma pessoa extraordinária: evoluiu de eletricista e construtor e não se dedicou apenas ao trabalho, mas também passou uma grande quantidade de tempo a cultivar os seus talentos”, escreveu numa carta dirigida a Shoigu e divulgada pela Nexta.

    Prigozhin elogiou também as “qualidades e estética sofisticada” de Shoigu, que descreveu como um “artista gráfico, caçador, amante do hóquei, pai e sogro carinhoso”, deixando de fora da lista a carreira militar. “Esperamos que continue a encantar os outros com o seu sorriso feliz”, rematou.

    Alem da carta, Prigozhin deixou como presente ao ministro russo um livro de Kirill Romanovsky sobre o grupo Wagner.

  • Biden recebeu garantias de Zelensky que caças F-16 não serão usados na Rússia

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou que os caças F-16 não serão usados para atacar a Federação Russa, revelou hoje o líder norte-americano. “Tenho uma garantia total de Zelensky de que não serão usados no território geográfico russo, mas onde quer que as tropas russas estejam dentro da Ucrânia”, disse aos jornalistas Joe Biden à margem da cimeira do G7, no Japão.

    No sábado os Estados Unidos confirmaram que não vão impedir que os aliados de Kiev forneçam os antecipados caças norte-americanos F-16. Esta posição terá sido transmitida por Biden aos parceiros durante a cimeira do G7, segundo revelou o conselho de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.

  • Brigada ucraniana diz ter avançado 700 metros perto de Bakhmut

    A Terceira Brigada de Assalto da Ucrânia garantiu ter avançado este domingo 700 metros num território antes sob controlo das forças russas perto de Bakhmut.

    Nas últimas 24 horas têm chegado informações contraditórias sobre o que se passa em Bakhmut, no leste da Ucrânia. No sábado o líder do grupo Wagner afirmou que a cidade tinha sido conquistada, alegações apoiadas pelo próprio Presidente russo e o Ministério da Defesa. A Ucrânia foi rápida a negar os relatos, que descreve como mentiras, garantindo que os combates prosseguem.

  • Coreia do Sul planeia enviar equipamentos de desminagem e ambulâncias para Kiev

    O Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, revelou que está a pensar providenciar à Ucrânia equipamentos de desminagem e ambulâncias, avançou a Sky News. A notícia surge depois do líder sul-coreano se ter encontrado com o homólogo ucraniano à margem da cimeira do G7, no Japão.

    Até agora a Coreia do Sul, um grande produtor de munições de artilharia, não se mostrou disposta a fornecer armas letais à Ucrânia. Porém, durante o encontro com Volodymyr Zelensky, Yoon Suk Yeol disse que o país iria rever “cuidadosamente” uma lista de armas não letais pedida por Kiev.

  • General ucraniano visita linha da frente perto de Bakhmut e garante que combates continuam

    O general Oleksandr Syrskyi, comandante das forças terrestres ucranianas, revelou ter visitado este domingo as posições na linha da frente de guerra perto de Bakhmut.

    Numa publicação na conta de Telegram, Oleksandr Syrskyi disse ter agradecido aos combatentes pela sua resistência e garantiu que as forças ucranianas continuam as ações ofensivas nos flancos perto de Bakhmut.

  • Ponto de situação. O que se passou durante a manhã e o início da tarde do 452.º dia de guerra?

    Boa tarde.

    A manhã e as primeiras horas da tarde do 452.º dia de guerra ficaram marcadas pelas respostas ucranianas às reivindicações do grupo Wagner, que disse ter conquistado Bakhmut. Inicialmente, surgiram relatos de que Zelensky tinha admitido e desvalorizado a perda da cidade. Algo que, depois, Sergii Nykyforov, porta-voz do Presidente da Ucrânia, veio desmentir.

    A pergunta do jornalista: os russos dizem que capturaram Bakhmut. A resposta do presidente: não me parece. Desta forma, o Presidente negou a captura de Bakhmut”, afirmou Nykyforov.

    Para que ficasse clara a sua posição, Zelensky decidiu durante uma conferência de imprensa na cimeira do G7, que se realizou no Japão, esclarecer que as tropas de Kiev continuam ainda em Bakhmut. Para não dar hipótese de que sejam feitas “duas ou três interpretações” das suas palavras, o Presidente ucraniano deixou claro: “Bakhmut não está ocupada pela Federação Russa” neste momento.

    • O general ucraniano Oleksandr Syrskyi disse que as forças de Kiev controlam apenas uma parte “insignificante” de Bakhmut. Porém, afirmou, essa posição será suficiente para que consigam voltar a entrar na cidade quando a situação mudar.

    • Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, afirmou que o exército russo não ajudou os seus mercenários a conquistar Bakhmut, cidade que a Ucrânia nega ter perdido.

    • O Presidente da Ucrânia afirmou, durante uma visita ao Museu da Paz de Hiroshima, que as imagens dessa cidade em ruínas após o lançamento da bomba atómica (em 1945) o lembraram de Bakhmut.

    • Após estar reunido com Zelensky, em Hiroshima, à margem da cimeira do G7, Joe Biden anunciou um novo pacote de ajuda militar norte-americana para a Ucrânia no valor de 375 milhões de dólares. O pacote incluirá munição, artilharia e veículos blindados e formação.

    • A presença do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na cimeira do G7 em Hiroshima, no Japão, é “uma forma de construir a paz”, disse o Presidente francês Emmanuel Macron a jornalistas.

    • Para Rishi Sunak, primeiro-ministro britânico, a presença de Zelensky no Japão é um “momento de importância histórica”. E que envia uma “mensagem poderosa de unidade e determinação”.

    • Zelensky recusou-se a dar uma data exata para o início da esperada contraofensiva ucraniana. Desta forma, limitou-se a dizer que “a Rússia sentirá” quando começar.

    • A reunião entre Lula da Silva e Zelensky no Japão, não aconteceu por “incompatibilidade de agendas”. A informação foi avançada pelo governo do Brasil, de acordo com o site G1.

    • O papa Francisco pediu este domingo ao mundo que não se habitue aos conflitos, à guerra e à violência, recordando a situação na “martirizada” Ucrânia e no Sudão, após a oração Regina Coeli.

  • Milhares participam em manifestação de apoio à integração da Moldávia na União Europeia

    Mais de 75 mil pessoas juntaram-se para manifestar por uma “Moldávia Europeia”, que é defendida pela Presidente Maia Sandu. A líder da Moldávia é a favor da integração do país na União Europeia e tem acusado a Rússia de tentar sabotar a sua integração europeia, algo que Moscovo nega.

    “A Moldávia não quer ser chantageada pelo Kremlin”, disse Maia Sandu, que é citada pela Sky News, na manifestação, que foi organizada pelo seu governo e que encheu a Praça da Grande Assembleia Nacional, na capital Chisinau.

  • Prigozhin diz que exército russo não ajudou o grupo Wagner a conquistar Bakhmut

    Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, afirmou que o exército russo não ajudou os seus mercenários a conquistar Bakhmut. Apesar das declarações da parte da Rússia, a Ucrânia nega ter pedido o controlo dessa cidade.

    “Durante a tomada de Bakhmut praticamente ninguém do exército [russo] nos ajudou”, alegou numa mensagem de voz publicada no seu Telegram, que é citada pela Sky News.

  • General ucraniano diz que Kiev controla parte "insignificante" de Bakhmut

    O general ucraniano Oleksandr Syrskyi disse que as forças de Kiev controlam apenas uma parte “insignificante” de Bakhmut. Porém, segundo a Sky News, essa posição será suficiente para que consigam voltar a entrar na cidade quando a situação mudar.

    Exército ucraniano diz controlar parte “insignificante” de Bakhmut

    Oleksandr Syrskyi afirmou ainda que as tropas ucranianas estão a fazer avanços sobre os russos nos subúrbios de Bakhmut e que estão a aproximar-se de um “cerco tático” da cidade.

  • Papa Francisco pede ao mundo que não se habitue aos conflitos, guerra e violência

    O papa Francisco pediu este domingo ao mundo que não se habitue aos conflitos, à guerra e à violência, recordando a situação na “martirizada” Ucrânia e no Sudão, após a oração Regina Coeli.

    “Por favor, não nos habituemos aos conflitos e à violência, não nos habituemos à guerra, por favor. E continuemos a estar próximos do povo ucraniano martirizado”, pediu, da janela do Palácio Apostólico, depois da Regina Coeli, que substitui o Angelus durante o período pascal.

    Sobre a Ucrânia, um conflito que Francisco segue de perto, a Santa Sé confirmou no sábado que encarregou o cardeal italiano Matteo Zuppi de instruir uma missão de paz para procurar a mediação neste conflito, que teve origem na invasão russa em fevereiro de 2022.

  • Zelensky diz que fotografias de Hiroshima em ruínas o lembram de Bakhmut

    O Presidente da Ucrânia afirmou, durante uma visita ao Museu da Paz de Hiroshima, que as imagens dessa cidade em ruínas após o lançamento da bomba atómica (em 1945) o lembraram de Bakhmut.

    “Lembram-me de Bakhmut e outros aglomerados semelhantes na Ucrânia”, disse Zelensky que, de seguida, se focou em explicar o “simbolismo” entre a cidade japonesa e a ucraniana. “Podemos ver onde estamos agora. Esta cidade hoje parece viva”, detalhou, com esperanças de que os territórios da Ucrânia sejam, também “recuperados” e reconstruidos.

  • "Incompatibilidade de agendas" impede reunião entre Lula e Zelensky

    A reunião entre Lula da Silva e Zelensky no Japão, onde os líderes estão a participar na cimeira do G7, não vai acontecer por “incompatibilidade de agendas”. A informação foi avançada pelo governo do Brasil, de acordo com o site G1.

    A possibilidade de uma reunião foi negociada e uma sala chegou a ser preparada para o encontro, segundo o executivo brasileiro. Ao ser questionado sobre se ficou dececionado pelo facto de o encontro não ter acontecido, o Presidente ucraniano respondeu, segundo a Folha de São Paulo, com ironia: “Acho que eu o dececionei”.

    “Sobre as minhas reuniões: eu encontrei-me com quase toda a gente, todos os líderes, e todos eles tinham a suas agendas. Acho que foi por isso que não pudemos encontrar-nos com o Presidente brasileiro”, salientou Zelensky, que é citado pela CNN Brasil.

    Note-se que foi Zelensky que solicitou uma reunião com o homólogo brasileiro. Este sábado havia rumores de que o encontro se realizaria este domingo, no último dia da cimeira — mas conflitos de agenda não permitiram.

    Zelensky quer reunir com Lula da Silva. Presidente do Brasil ainda não decidiu, mas encontro pode acontecer domingo

  • "A Rússia sentirá quando tivermos uma contraofensiva", diz Zelensky

    Ainda em conferência de imprensa, Zelensky recusou-se a dar uma data exata para o início da esperada contraofensiva ucraniana. Desta forma, limitou-se a dizer que “a Rússia sentirá” quando começar.

    Quanto aos caças F-16, que muito tem pedido, o Presidente da Ucrânia mostrou-se confiante de que chegarão a Kiev — mas disse não saber quantos serão enviados pelo Ocidente.

    Por sua vez, ao discursar na cimeira do G7, Joe Biden, Presidente dos EUA, afirmou ter recebido uma “garantia absoluta” por parte de Zelensky de que os caças fornecidos pelos países ocidentais não seriam usados para entrar em território. Os F-16 serão usados “onde quer que as tropas russas estejam na Ucrânia”.

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