Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Ucrânia “nunca existiu” antes da União Soviética, diz Putin, ao olhar para um mapa do século XVII oferecido pelo presidente do TC russo

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e início da noite?

    • O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak afirmou entretanto que a Ucrânia não tem qualquer relação com o ataque em Belgorod, no território russo. “A Ucrânia está a acompanhar os acontecimentos na região russa de Belgorod com interesse e a estudar a situação, mas não tem nada a ver com isto”, escreveu.

    • O governador russo de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, anunciou que pelo menos oito pessoas ficaram feridas no ataque na região. Gladkov anunciou ainda que foram aplicadas medidas de “contra-terrorismo” para reagir ao ataque.

    • A Legião de Libertação da Rússia , o grupo paramilitar pró-Kiev composto por cidadãos russos que reivindicou o ataque a Belgorod, divulgou um vídeo onde se vê a bandeira do grupo colocada na Universidade Estatal de Moscovo.

    • O porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yuri Ignat, referiu que são necessários 150 aviões de combate ocidentais para substituir e modernizar a atual frota ucraniana de caças da era pós-soviética.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que os sistemas de defesa aérea ucranianos conseguiram destruir todos os drones enviados pela Rússia para o território ucraniano ao longo das últimas 24 horas — “25 dos 25” disparados, disse.

    • Rishi Sunak reivindicou que o Reino Unido mantém influência internacional, destacando o apoio militar à Ucrânia na resistência à invasão russa. “Foi um prazer e um privilégio receber o meu amigo, o presidente [Volodymyr] Zelensky, no seu regresso ao Reino Unido na semana passada. A presença na cimeira do G7 foi um momento histórico”, afirmou.

    • O jornalista norte-americano do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, que está detido na Rússia por acusação de ser um espião, terá uma audiência em tribunal esta semana.

  • Grupo que reivindicou ataque em Belgorod partilha vídeo com bandeira em universidade de Moscovo

    A Legião de Libertação da Rússia é um grupo paramilitar pró-Kiev composto por cidadãos russos que reivindicou o ataque a Belgorod.

    O grupo partilhou agora um vídeo onde se vê a bandeira do grupo colocada na Universidade Estatal de Moscovo.

    “Obrigado àqueles que nos apoiam e esperam por nós”, escreveu o grupo.

  • Jornalista americano detido na Rússia tem audiência esta semana

    O jornalista norte-americano do Wall Street Journal, Evan Gershkovich, que está detido na Rússia por acusação de ser um espião, terá uma audiência em tribunal esta semana.

    A notícia foi dada por uma fonte próxima à CNN.

    Gershkovich tem estado a aguardar julgamento na prisão Lefortovo, em Moscovo.

  • Primeiro-ministro do Reino Unido destaca apoio militar à Ucrânia como prova de influência internacional

    Rishi Sunak reivindicou que o Reino Unido mantém influência internacional, destacando o apoio militar à Ucrânia na resistência à invasão russa.

    “Foi um prazer e um privilégio receber o meu amigo, o presidente [Volodymyr] Zelensky, no seu regresso ao Reino Unido na semana passada. A presença na cimeira do G7 foi um momento histórico”, afirmou.

    O primeiro-ministro britânico manifestou-se “incrivelmente orgulhoso” do papel de Londres “na vanguarda do apoio internacional à Ucrânia”, nomeadamente com o treino de soldados, fornecimento de armas, tanques e mísseis de longo alcance.

    “E estamos agora na linha da frente de uma coligação para treinar e equipar a força aérea ucraniana”, acrescentou.

  • Zelensky: defesa aérea destruiu todos os drones disparados pela Rússia na noite passada

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que os sistemas de defesa aérea ucranianos conseguiram destruir todos os drones enviados pela Rússia para o território ucraniano ao longo das últimas 24 horas.

    Na sua mensagem diária, Zelensky anunciou que a defesa aérea ucraniana abateu “25 dos 25” drones disparados pela Rússia entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira.

  • Número de feridos em Belgorod sobe para oito

    O governador da região russa de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, continua a dar informações sobre o ataque. O número de feridos cifra-se agora nos oito. Não há mortes a registar.

  • Ucrânia precisa de 150 caças para substituir atual frota pós-soviética

    O porta-voz da Força Aérea ucraniana, Yuri Ignat, refere que são necessários 150 aviões de combate ocidentais para substituir e modernizar a atual frota ucraniana de caças da era pós-soviética.

    Ignat referiu ainda que algumas das armas fornecidas pelo Ocidente estão a ser subutilizadas por Kiev, como os mísseis AGM-88, atualmente lançados a partir do solo, mas cuja “potência aumentaria” se fossem lançados a partir de caças F-16.

    “Os mísseis russos estão armados com ogivas ativas autoguiadas. Graças aos caças F-16 e aos sistemas Patriot, seremos capazes de eliminar a vantagem russa”, observou Ignat, defendendo mais uma vez o “fecho dos céus” como uma tarefa prioritária para Kiev.

  • Região de Belgorod aplica medidas de "contra-terrorismo"

    O governador da região russa de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, anunciou que vai aplicar medidas de emergência de “contra-terrorismo” na região, em resposta aos ataques.

    Em concreto, Gladkov anunciou as medidas que serão aplicadas de imediato: “Começa pela verificação de documentos e vai até à suspensão das atividades de indústrias perigosas e organizações que usem substâncias explosivas, radioativas e biologicamente nocivas”.

  • Seis pessoas feridas no ataque a Belgorod

    O governador de Belgorod, na Rússia, anunciou entretanto que pelo menos seis pessoas ficaram feridos no ataque do grupo de sabotagem na cidade.

    “Estão no hospital num estado de gravidade moderada”, explicou Vyacheslav Gladkov.

    Segundo o governador, três edifícios residenciais e uma creche foram atingidos.

    *Entrada atualizada às 16h42 com número de feridos atualizado

  • Ucrânia nega responsabilidades no ataque a Belgorod

    O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak afirmou entretanto que a Ucrânia não tem qualquer relação com o ataque em Belgorod, no território russo.

    “A Ucrânia está a acompanhar os acontecimentos na região russa de Belgorod com interesse e a estudar a situação, mas não tem nada a ver com isto”, escreveu, apontando para o facto de o grupo paramilitar que reivindicou o ataque ser composto por cidadãos russos.

  • Ponto de situação

    • Vyacheslav Gladkov, governador da região russa de Belgorod, informou através do Telegram que o “grupo de sabotagem e reconhecimento das Forças Armadas da Ucrânia entrou no território” pelo distrito de Graivoronsky, na fronteira com o território ucraniano.
    • O porta-voz dos serviços de informação ucranianos, Andriy Yosov, disse por sua vez que a operação foi levada a cabo por dois grupos paramilitares formados para lutar contra a invasão russa da Ucrânia, refere a Reuters. Não é habitual Kiev confirmar ataques em território russo. Horas depois, a Legião de Libertação da Rússia, um grupo paramilitar anti-Kremlin, reivindicou a autoria do ataque.
    • A televisão estatal russa comemorou no domingo a alegada captura de Bakhmut pelas forças russas, comparando a batalha pela cidade na região de Donetsk com as vitórias soviéticas durante a Segunda Guerra Mundial. O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW na sigla original) confirmou que é provável que o Grupo Wagner tenha assegurado as “fronteiras administrativas ocidentais da cidade de Bakhmut, enquanto as forças russas continuam a prioritizar os contra-ataques nos arredores” da localidade na região de Donestk.
    • Dmytro Kuleba, ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, declarou que Bakhmut é “um símbolo” e que é “muito importante”, mas que “o mais importante é o sucesso da contraofensiva”.
    • Denis Pushilin, líder russo na região de Donetsk, disse que as forças da Rússia começaram a desminagem da cidade de Bakhmut, que terá sido capturada pelos invasores este domingo. Entretanto, a Ucrânia garantiu que as suas tropas continuam a avançar sobre a cidade, embora com menos intensidade, disse a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malia. De acordo com a governante, a Rússia está a enviar mais soldados para a região.
    • O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, informou que os mercenários vão deixar Bakhmut entre 25 e 1 de maio, noticia a Reuters.
    • Os geradores da central nuclear de Zaporíjia tiveram de ser ligados após uma falha no fornecimento energético na cidade. A operadora ucraniana Energoatom afirmou, em comunicado, que a interrupção de energia na central nuclear de Zaporíjia foi provocada por um ataque noturno das forças russas. A energia foi entretanto restabelecida, mas o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, alertou para uma situação “extremamente vulnerável” na central nuclear de Zaporíjia.
    • Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) reuniram-se esta segunda-feira para discutir o novo pacote de sanções à Rússia, visando evitar a evasão das medidas restritivas e abranger, como último recurso, países terceiros que estejam a apoiar Moscovo. O ministro dos Negócios Estrangeiros português confirmou que Portugal está disponível para treinar pilotos ucranianos, mas afastou a hipótese de o país vir a enviar caças para a Ucrânia.
    • Os ataques russos que atingiram várias regiões ucranianas nas últimas 24 horas resultaram na morte de três pessoas, refere o jornal The Kyiv Independent, com base em fontes oficiais. As Forças Armadas ucranianas informaram terem atingido cinco zonas onde estavam posicionadas forças russas e dois armazéns com armas.
    • O fornecimento de água teve de ser temporariamente cortado na localidade de Sinelnikovo, na região de Dnepropetrovsk, após um bombardeamento russo ter atingido as centrais de bombeamento da região.
    • A cidade ucraniana de Dnipro foi atacada durante a noite com 16 mísseis e 20 aparelhos aéreos não tripulados (drones) russos, disse o Exército de Kiev que neutralizou o bombardeamento.
    • As Forças Armadas ucranianas divulgaram novas estatísticas em relação às baixas no exército inimigo. De acordo com os dados das forças ucranianas, 203.880 soldados russos morreram desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, 720 dos quais nas últimas 24 horas.
    • O gabinete do Procurador-Geral da Ucrânia contabilizou 88.517 crimes de guerra e de agressão cometidos pelo Exército russo desde o início do conflito no país
    • O Governo chinês apresentou, no domingo, um protesto ao embaixador do Japão em Pequim, Tarumi Hideo, pelas “difamações e ataques” realizados contra a China, durante a recente reunião do G7, na cidade japonesa de Hiroxima.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca, Lars Løkke Rasmussen, disse esta segunda-feira que o país gostaria de receber em julho uma cimeira para discutir uma maneira de alcançar a paz entre a Rússia e Ucrânia.
    • A Presidente da Geórgia, Salome Zurabishvil, criticou a retoma de voos diretos para a Rússia e exortou os cidadãos a boicotarem a Georgian Airways. Companhia aérea declarou-a “persona non grata”.

  • Grupo paramilitar Legião de Libertação da Rússia confirmar ter atravessado fronteira

    A Legião de Libertação da Rússia, um grupo paramilitar anti-Kremlin, confirmou ter atravessado a fronteira e entrado em território russo, refere o The Guardian.

    De acordo com a informação veiculada pelo grupo, a operação terá culminado com a conquista da localidade de Kozinka e no envio de forças para Grayvoron, na região russa de Belgorod. A informação não foi confirmada de forma independente.

    Num comunicado enviado à rádio estatal ucraniana, a Liga de Libertação da Rússia classificou a situação em Belgorod como “difícil” e afirmou estar a trabalhar em conjunto com o Corpo de Voluntários Russos, outro grupo paramilitar, na criação de uma zona desmilitarizada na fronteira para impedir ataques contra o território ucraniano.

    O grupo garantiu que continuará a trabalhar “rumo a libertação de toda a Rússia”.

  • Gomes Cravinho confirma que Portugal está disponível para treinar pilotos ucranianos e afasta envio de caças portugueses para a Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português, que participou esta segunda-feira numa reunião com os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) em Bruxelas, confirmou que Portugal está disponível para treinar pilotos ucranianos, mas afastou a hipótese de o país vir a enviar caças para a Ucrânia.

    “A questão não está em cima da mesa. Portugal não tem um número ilimitado de aviões. Temos aqueles que são necessários para cumprir as nossas obrigações nacionais e no contexto da NATO. Nem isso nos foi pedido pela Ucrânia”, afirmou João Gomes Cravinho aos jornalistas, confirmando que os ucranianos pediram apenas que Portugal considerasse ajudar no treino de pilotos.

    Sobre a reunião desta segunda-feira dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, Gomes Cravinho adiantou que o 11.º pacote de sanções foi um dos temas discutidos e que este será dedicado “essencialmente a combater a evasão de sanções, apertando o cerco”.

    A “importância do diálogo com outras partes do mundo” foi também discutida em Bruxelas, adiantou o ministro, destacando a importância desta “estratégia extremamente importante” no “combate a narrativas falsas da parte da Rússia em relação a outras partes do mundo”.

  • "Grupo de sabotagem" invade território russo

    Um “grupo de sabotagem” entrou em território russo esta segunda-feira.

    Vyacheslav Gladkov, governador da região russa de Belgorod, informou através do Telegram que o “grupo de sabotagem e reconhecimento das Forças Armadas da Ucrânia entrou no território” pelo distrito de Graivoronsky, na fronteira com o território ucraniano.

    “As Forças Armadas Russas, em conjunto com os serviços de fronteiras, a guarda russa e o FSB, tomaram as medidas necessárias para eliminar o inimigo”, afirmou Gladkov.

    A operação foi também confirmada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que, segundo o The Guardian, adiantou que Vladimir Putin foi informado do incidente, que teve como objetivo “desviar a atenção da situação” em Bakhmut.

    “As forças russas estão a trabalhar para tirar e destruir o grupo ucraniano de sabotagem do território da Federação Russo”, disse Peskov.

    O porta-voz dos serviços de informação ucranianos, Andriy Yosov, disse por sua vez que a operação foi levada a cabo por dois grupos paramilitares formados para lutar contra a invasão russa da Ucrânia, refere a Reuters.

  • Agência Internacional de Energia Atómica alerta para situação "extremamente vulnerável" na central nuclear de Zaporíjia

    O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, alertou para a situação “extremamente vulnerável” na central nuclear de Zaporíjia.

    “A central nuclear de Zaporíjia na Ucrânia perdeu toda a energia externa esta manhã [de segunda-feira] pela sétima vez durante o conflito, obrigando a depender de geradores a diesel”, afirmou o responsável no Twitter, salientando que “segurança nuclear na central é extremamente vulnerável”.

    “Temos de acordar em proteger a central. Esta situação não pode acontecer”, afirmou Grossi, que desde o início do conflito tem feito esforços no sentido de assegurar a segurança da central e dos seus trabalhadores.

    A empresa energética ucraniana Energoatom confirmou em comunicado que a energia tinha sido restabelecida ao final da manhã desta segunda-feira, garantindo que o risco de radiação tinha sido “minimizado” e que a situação é “estável”.

  • Dinamarca quer receber cimeira em julho para discutir paz

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Dinamarca, Lars Løkke Rasmussen, disse esta segunda-feira que o país gostaria de receber em julho uma cimeira para discutir uma maneira de alcançar a paz entre a Rússia e Ucrânia.

    “Se a Ucrânia tiver tempo para participar nesta cimeira, seria ótimo”, disse Løkke Rasmussen, citado pela agência de notícias dinamarquesa.

  • Restabelecida energia na central nuclear de Zaporíjia

    A energia na central nuclear de Zaporíjia foi restabelecida, disse a rádio estatal ucraniana, de acordo com o The Guardian.

    Foi noticiado ao início da manhã que os geradores da central nuclear de Zaporíjia tiveram de ser ligados após uma falha no fornecimento energético na cidade.

    A operadora ucraniana Energoatom afirmou, em comunicado, que a interrupção de energia na central foi provocada por um ataque noturno das forças russas, que cortou a ligação à última linha de alta tensão que ligava a central à rede elétrica ucraniana.

  • Líder do Grupo Wagner diz que mercenários vão deixar Bakhmut entre 25 de maio e 1 de junho

    O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, informou que os mercenários vão deixar Bakhmut entre 25 e 1 de maio, noticia a Reuters.

    “As posições defensivas foram estabelecidas nas fronteiras oeste e por isso o Grupo Wagner vai deixar Artyomovsk [o antigo nome soviético de Bakhmut] entre 25 de maio e 1 de junho”, declarou.

    O Grupo Wagner comunicou este domingo ter capturado a cidade na região de Donetsk. A informação não foi confirmada pelas forças ucranianas, que insistem que continuam a fazer avanços na região.

  • "Bakhmut é uma vitória pírrica da Rússia"

    “A Rússia precisa de uma vitória e, é significativo, que esta seja a única vitória que tem para apresentar”. A análise do historiador Bruno Cardoso Reis aos últimos avanços da guerra na Ucrânia.

    Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Bakhmut é uma vitória pírrica da Rússia”

1 de 2