Histórico de atualizações
  • Termina aqui o terceiro e último debate da noite. Obrigado por nos ter acompanhado, regressamos amanhã para mais três debates das eleições presidenciais.

  • Marisa diz que "populismo é ameaça" apesar do "respeito pelo percurso de Vitorino Silva"

    Sobre as divergências com Vitorino Silva, Marisa Matias diz que são necessárias “respostas concretas” e que “o populismo é uma ameaça porque desvirtua as resposta”. A candidata bloquista diz que “tem muito respeito pelo percurso relativamente ao percurso de Vitorino Silva”.

    Marisa Matias tem como a “divergências de fundo” o facto de Vitorino Silva “ser contra a geringonça” e atira: “Eu sou fã, ele é opositor [da geringonça]”.

    Vitorino Silva responde refere que “gosta de relógios com poucas peças”, enquanto a bloquista atira com conquistas do acordo de esquerda e lembra as “reformas antecipadas dos pedreiros de Penafiel” que a geringonça permitiu.

  • Vitorino Silva rejeita ideia de populismo. Diz que em Portugal se "debate muito e faz-se pouco"

    Confrontado com as afirmações dos últimos dias sobre “o povo” e a centralidade a atribuir-lhe, Vitorino Silva rejeita a ideia de ser populista, afirmando que sonha com um país onde “o povo possa subir à varanda”.

    “Não nascemos aqui [em Portugal] por acaso, não gostaria de ter nascido noutro país que não Portugal. [Se fosse Presidente] tentava não aprofundar o que não tem sentido, muitas vezes há conversa de mais e ação de menos. Metade do tempo é de debate, debate-se muito, faz-se pouco”, afirmou.

  • Marisa: "Valores da bazuca são insuficientes"

    A candidata bloquista Marisa Matias diz que “houve um esforço de cooperação notável na área da vacina”, sendo este um dos bons exemplos no que diz respeito ao papel da União Europeia. Marisa Matias quer, no entanto, saber de quem é “a propriedade da vacina”.

    Sobre a bazuca europeia (os fundos europeus nos próximos anos), Marisa Matias diz que “os valores são insuficientes” e que esta bazuca foi sucessivamente “alterada”.

    Quanto a se Ursula Von der Leyen é uma grande estadista europeia, Marisa Matias diz: “Vamos ver”. Destaca avanços em áreas como a mutualização da dívida, mas com algum ceticismo.

    Num dos apartes, Marisa Matias apercebeu-se que estava a repetir obviamente várias vezes e disse: “Estou a dizer obviamente várias vezes. Tenho de ver se deixo de dizer tantas vezes obviamente”.

  • Vitorino: "Se o Marcelo comentador tivesse de falar do Marcelo Presidente acho que não estava muito longe do que eu disse aqui"

    Para arrematar a questão, depois das críticas a Marcelo Rebelo de Sousa, Vitorino Silva diz que “Marcelo comentador” estaria de acordo com ele em relação à apreciação sobre o mandato de “Marcelo Presidente”.

    Questionado depois sobre a chegada de fundos da União Europeia, Vitorino Silva diz que o “importante é saber para onde vão”.

  • Marisa diz que "mandato de Marcelo foi mais negativo que positivo"

    A bloquista Marisa Matias diz que Marcelo Rebelo de Sousa foi um “bloqueio em alguns entendimentos de esquerda”, como na Lei de Bases da Saúde, na legislação laboral, mas também em “questões como o Banif ou o Novo Banco, relativamente às quais temos posições antagónicas”.

    Marisa Matias diz que o mandato de “Marcelo foi mais negativo que positivo”, porque se aliou às entidades patronais em vez de se aliar aos trabalhadores. “Foi por isso que me candidatei”, acrescentou.

    A candidata bloquista diz que as desigualdades não são uma opinião, “são uma matéria de facto”.

  • Vitorino Silva diz que Marcelo sabia de Tancos

    “Tenho a certeza que Marcelo sabia de tudo o que se passava. Se o Comandante Supremo das Forças Armadas, não sabe”, começa por dizer acrescentando que é “muito mais fácil despedir diretores regionais que ministros”.

    Depois, recordou o período de isolamento de Marcelo Rebelo de Sousa no início da pandemia em Portugal. “Um espetáculo e devia ter-se resguardado porque a pandemia andava aí”, apontou Vitorino Silva que considera que Marcelo “apalhaçou o mandato”.

  • Vitorino Silva diz que António Costa "tem os dias contados" se Marcelo for reeleito

    O candidato à presidência diz agora que “só espeta facas quem está próximo”. “A partir do momento em que o Marcelo não precise do Partido Socialista, se for eleito, o Costa tem os dias contados”, afirmou Vitorino Silva.

  • Vitorino Silva: "A minha candidatura é de esquerda, às direitas"

    Na mesma onda de Marisa Matias, Vitorino Silva desvaloriza as sondagens acusando as empresas que as realizam de terem “empresas dentro de sedes de partidos”.

    No Porto não tinha nenhum voto, alguém acredita nisto?”, questiona Vitorino Silva lembrando que a sua família vota nessa zona.

  • Vitorino Silva não está preocupado com Marisa estar com mais tempo: "Continue, que está a falar bem"

    Marisa Matias lembra que “todos os Presidentes que se recandidataram foram reeleitos”, mas que isso “não retira entusiasmo” à campanha.

    A candidata bloquista diz que apenas disse que “o PS se demitiu de apresentar a candidatura”, para demonstrar que “não há excesso de candidaturas à esquerda: são sete candidaturas e três de esquerda.”

    Marisa Matias preocupou-se ainda com o facto de estar a ultrapassar o tempo de Vitorino Silva, que disse para a bloquista continuar: “Continue, que está a falar bem”.

  • Marisa esclarece que afinal hipótese candidatura única com Ana Gomes "nunca foi tema de conversa"

    Marisa Matias apresenta-se como uma “candidatura que se apresenta como uma resposta à crise” e diz que a resposta aos “bloqueios do país não passa pela dupla Costa-Marcelo”.

    A candidata bloquista diz que “nunca foi tema de conversa” unir as duas candidaturas e que falaram apenas “como amigas”. Para Marisa Matias isso não passou de um “equívoco que Ana Gomes já esclareceu”.

  • Marisa Matias volta a desvalorizar sondagens: "Há cinco anos tinha um quarto do valor de Maria de Belém e fiquei à frente"

    A candidata bloquista Marisa Matias começa por elogiar a RTP por ter promovido os debates com Vitorino Silva. Tino de Rans diz que foi colocado “na porta dos fundos, na RTP 3”.

    Sobre estar em 5º lugar nas sondagens, Marisa Matias diz que “não desvaloriza as sondagens”, mas diz que há cinco anos tinha “um quarto do valor de Maria de Belém” e acabou por ficar à frente. Já que o que conta é como fica no fim.

    Marisa Matias rejeita ser um handicap não ser novidade, uma vez que é eurodeputado há 10 anos, mas há outros políticos há muitos anos em altos cargos que não são alvos “dos mesmos ataques”.

  • Vitorino Silva diz que já tem "duas agendas" e que não consegue "atender a todos os que estavam distraídos"

    Vitorino Silva começa o último debate desta terça-feira com uma retrospetiva da vida até ao momento em que optou pela “vida familiar e não pela política”.

    Questionado sobre o objetivo de votos em urna, Vitorino Silva diz que quer “mais um voto” que o resultado obtido em 2016 e que “quem está em casa pode representar esse voto a mais”.

    Sobre a atenção mediática que está a receber, o candidato presidencial diz que passou de uma a “duas agendas” porque não consegue “atender a todos os que estavam distraídos”.

  • Começa agora o terceiro e último debate da noite entre Vitorino Silva e Marisa Matias, que já participaram há cinco anos nas eleições presidenciais.

  • Ventura promete enfrentar manifestações contra si e Le Pen

    A última palavra do debate é dada a André Ventura que é questionado sobre o apoio de Marine Le Pen à sua candidatura e o episódio da Frente Nacional e da mensagem “morte aos portugueses” escrita no clube luso. Ventura diz que “Le Pen tem muitos luso-descendentes nos seus quadros. Estamos fartos de pagar a quem não quer fazer nada e quem vive à conta do Estado”, afirma desviando-se do assunto incómodo.

    Também diz que espera manifestações contra si e a líder da Frente Nacional e que “cá estará” para enfrentá-as.

  • Mayan: "André Ventura despreza a democracia"

    Tiago Mayan Gonçalves, que é também fundador da Iniciativa Liberal, diz que no seu partido “não há leis da rolha” e que “André Ventura despreza a democracia”.

    André Ventura responde de forma provocatória: “Também são quantos? 1500?”

    O candidato da Iniciativa Liberal diz que “nunca fará Governo com o Chega”. Mayan Gonçalves diz ainda que “a prova que André Ventura é do sistema e o que quer é o tacho que diz querer acabar nos seus cartazes”.

  • Ventura: "Sou novo não estou a pensar sair tão depressa"

    André Ventura é agora questionado sobre as várias candidaturas que já protagonizou: O Chega começa e acaba em si? “Não, há mais. O Chega deve ser agora o terceiro maior partido português”, responde o candidato presidencial.

    Não ter “medo de falar de temas” é o que tem dado um “capital de confiança” aos militantes do Chega, diz Ventura que fala na terceira pessoa: “No dia em que André Ventura sair deixará um partido consolidado no Parlamento”. E é também na terceira pessoa que diz que “O André Ventura não será candidato a nenhuma câmara do país”. E diz que não está a pensar sair “tão depressa” do Chega.

    Questionado sobre o debate de Ana Gomes nem espera pelo fim da pergunta e dispara logo que “espera ansiosamente pelo debate com Ana Gomes e Marcelo”: “Até tenho dificuldade em dormir até chegar ao debate com ele”.

  • Mayan diz que "país pobre" não pode confinar desta forma

    Tiago Mayan Gonçalves critica as medidas restritivas da pandemia, dizendo que Portugal é um “país pobre” e que com isto há uma “destruição económica” e social do país. A alternativa, diz, é “testar pessoas, isolar”. Mayan quer “fechar serviços, não fechar pessoas”.

    Neste ponto, os candidatos estão mais de acordo, embora o liberal defenda medidas menos restritiva do que o presidente do Chega.

  • No estado de emergência o "Governo começou a usar o cheque em branco para disparates", diz Ventura

    Sobre a pandemia, André Ventura explica porque mudou de posição em relação ao estado de emergência. “O Governo começou a usar o cheque em branco para disparates como a libertação de presos”.

    E defende o uso “da racionalidade”, contestando o fecho de restaurantes às 13 horas aos fins de semana.

  • IL faz de "BE invertido" na questão da TAP, acusa Ventura

    Sobre a TAP, André Ventura diz que a empresa é “uma empresa estratégica que ninguém nega” e diz que “é uma grande irresponsabilidade vir dizer, numa espécie de BE invertido, ‘não pagamos’. Não é assim que funciona”.

    “Não quero ser accionista da TAP mas o único partido que defendeu a ida da TAP ao Parlamento foi o Chega”, lembra afirmando que não tem “medo do debate” e que também não está “disposto a deixar a TAP morrer”.

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