Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar a situação na Ucrânia no liveblog desta segunda-feira no seguinte link:

    Filho de Yevgeny Prigozhin lidera parte do grupo Wagner assimilada na guarda nacional

  • Alemanha duplica para 8 mil milhões ajuda militar à Ucrânia em 2024

    O ministro alemão da Defesa anunciou que a Alemanha duplicou, para oito mil milhões de euros, a ajuda militar inicialmente prevista para a Ucrânia em 2024.

    “Este é um sinal importante numa altura em que a Ucrânia deve continuar a sua luta, enquanto a atenção internacional está centrada em Israel e em Gaza”, disse o ministro Boris Pistorius à televisão pública ARD.

    O aumento da ajuda militar é também uma resposta à experiência deste ano, que “mostrou que os montantes afetados foram rapidamente utilizados”, acrescentou. O Governo alemão tinha inicialmente previsto uma ajuda de quatro mil milhões de euros, principalmente para equipamento militar.

    A decisão de aumentar a contribuição deverá ser formalizada numa votação no parlamento, na quinta-feira.

    Desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, a Alemanha tem sido um dos principais contribuintes no apoio a Kiev, tendo fornecido cerca de 22 mil milhões de euros à Ucrânia em ajuda humanitária, financeira e militar.

    Berlim enviou para a Ucrânia tanques, veículos blindados, munições e sistemas de defesa antiaérea. O anúncio alemão surge numa altura em que há sinais de que a contraofensiva ucraniana contra as forças russas pode estar a estagnar.

  • Zelensky avisa que Ucrânia deve preparar-se para ataques russos a infraestruturas

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu que a Ucrânia deve “preparar-se” para ataques russos a infraestruturas neste inverno, aludindo a um possível aumento das investidas da Rússia. “Devemos preparar-nos para a possibilidade de o inimigo aumentar o número de ataques de drones ou de mísseis contra as nossas infraestruturas”, afirmou Zelensky, no seu discurso diário, citado pela Agência France Presse.

    O chefe de estado ucraniano considera que “toda a atenção deve concentrar-se na defesa (…) em tudo o que a Ucrânia pode fazer para ajudar o povo a passar o inverno”.

    No ano passado, os bombardeamentos sistemáticos do exército russo na rede energética ucraniana privaram milhares de pessoas de aquecimento e eletricidade durante longos períodos de inverno rigoroso.

    O governo ucraniano garantiu estar fazer tudo para proteger infraestruturas essenciais. “O escudo aéreo ucraniano está mais forte do que no ano passado”, assegurou Zelensky.

    A Ucrânia recebeu importantes sistemas de defesa aerea dos aliados ocidentais, nomeadamente equipamentos Patriot fabricados nos Estados Unidos.

    “Infelizmente, [o escudo aéreo] ainda não protege o total do território. Estamos a esforçar-nos para melhorá-lo ainda mais”, acrescentou o presidente ucraniano, apelando à comunidade internacional para que faça eco deste apelo.

    Uma delegação ucraniana, liderada pela ministra da Economia, Yulia Svyrydenko, e que inclui o chefe de gabinete de Zelensky, Andriy Yermak, chegou hoje aos Estados Unidos, para discutir cooperação e apoio à Ucrânia. “Terei reuniões na Casa Branca e no Congresso, com grupos de reflexão e representantes de organizações da sociedade civil”, escreveu Yermak no serviço de mensagens instantâneas Telegram, citado pela Agência France Presse.

  • Ataque ucraniano mata três elementos da Guarda Nacional russa em Melitopol

    Pelo menos três pessoas morreram num ataque das forças ucranianas em Melitopol, cidade ocupada pela Rússia na Ucrânia, de acordo com os serviços de inteligência de Kiev, que apelidam a explosão como um “ato de vingança”.

    O ataque aconteceu no sábado durante uma reunião de oficiais russos. Os mortos farão parte da Guarda Nacional da Rússia.

  • Rússia investiga possível ataque terrorista que causou descarrilamento de comboio de carga

    As autoridades russas abriram uma investigação por terrorismo depois de no sábado um comboio de carga ter descarrilado na sequência da explosão de uma bomba caseira.

    O incidente ocorreu na manhã de sábado na região de Ryazan, cerca de 200 quilómetros a sudeste de Moscovo.

    “Segundo a investigação, às 7h12 do dia 11 de novembro de 2023, um dispositivo explosivo improvisado explodiu. Como resultado, 19 carruagens do comboio de carga descarrilaram”, diz um comunicado do comité de investigação responsável pelo inquérito, citado pela Reuters.

    Segundo a Associated Press, apesar de estar em curso uma investigação por suspeitas de terrorismo, não houve ainda nenhum grupo a reivindicar o ataque. A agência lembra que, no passado, a Rússia atribuiu a grupos pró-Ucrânia a responsabilidade por ataques e sabotagens do género em território russo.

    O maquinista e o assistente tiveram de receber cuidados médicos na sequência da explosão.

  • Muitos elementos do Grupo Wagner integrados na Guarda Nacional da Rússia após morte de Prigozhin, diz Londres

    Uma grande parte dos elementos do Grupo Wagner terão sido integrados na Guarda Nacional da Rússia na sequência da morte do fundador do grupo militar privado, Yevgeny Prigozhin, em agosto.

    A informação surge no boletim diário sobre a guerra na Ucrânia publicado este domingo pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

    “No final de outubro de 2023, muitos elementos da empresa militar privada Grupo Wagner já tinham sido provavelmente assimilados na estrutura de comando da Guarda Nacional da Rússia (Rosgvardiya) e regressado ao recrutamento ativo”, lê-se na nota.

    “Este ramo Wagner na Rosgvardiya está provavelmente sob o comando de Pavel Prigozhin, filho do falecido dono do Wagner, Yevgeny Prigozhin. Outros grupos de militares do Grupo Wagner ter-se-ão provavelmente juntado a outra empresa militar privada, Redut, que de acordo com uma investigação da Radio Free Europe tem neste momento 7 mil efetivos no total.”

    Em agosto, o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, morreu na sequência de uma queda do avião em que viajava — poucas semanas depois de, em junho, os elementos do Wagner terem protagonizado um motim contra Moscovo após duras críticas sobre o modo como Putin estava a coordenar os esforços de guerra.

    Prigozhin morreu. Putin tem mais a ganhar ou a perder com isto?

    O boletim informativo de Londres dá ainda conta de Moscovo está neste momento a “exercer controlo mais direto das atividades e antigo pessoal do Grupo Wagner”.

  • Bom dia.

    O Observador continua este domingo a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia. O liveblog de sábado fica arquivado aqui.

    Kiev novamente alvo de ataques russos pela primeira vez em quase dois meses

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