Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog vai ser arquivado, mas continuaremos a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia ao longo deste sábado neste novo liveblog.

  • Rússia surpreendida com saída da Siemens ao fim de 170 anos

    Moscovo manifestou “a sua grande surpresa” pela Siemens sair do mercado russo. Decisão foi “inesperada” e “bastante estranha”, sendo que o grupo tecnológico estava na Rússia desde o tempo dos czares.

    Rússia surpreendida com saída da Siemens ao fim de 170 anos

  • Ponto de situação. O que aconteceu na tarde e na noite do 79º dia de guerra?

    Boa noite,

    se agora chegou ao nosso liveblog, saiba que o dia ficou marcado pelas declarações do chefe da inteligência militar ucraniana, Kyrylo Budanov, que assegurou que o Presidente russo, Vladimir Putin, está “muito doente” com cancro: “Está numa condição física e psicológica muito má”.

    • O ministro da Defesa ucraniano, Oleksiy Reznikov, afirmou que a Ucrânia está a entrar “numa nova fase de guerra a longo prazo”.

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que ninguém “pode prever o quão longa” a guerra no país será, assumindo que a “prioridade” é “trabalhar todos os dias” para “tornar a guerra” o mais curta possível.

    • As forças ucranianas destruíram parte de uma coluna militar russa em Donbass, enquanto as tropas da Rússia tentavam atravessar um rio.

    • O chefe da administração militar da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, disse que continuam as “negociações difíceis” para retirar soldados gravemente feridos da fábrica siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.

    • A provedora dos Direitos Humanos ucraniana, Lyudmyla Denisova, acusou Moscovo de ser responsável pela deportação de mais de 210 mil crianças, que estarão incluídas num total de 1,2 milhões de ucranianos levados para a Rússia contra a sua vontade.
    • A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, revelou que já “há mais de 11 mil” registos de crimes de guerra, contabilizando-se 40 suspeitos.

    • O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mostra-se disponível para falar com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, mas “apenas sem intermediários”.

    • Depois de o Pentágono ter revelado o conteúdo das conversações entre o secretário de Defesa norte-americano e o ministro da Defesa russo — as primeiras desde 18 de fevereiro —, agora o Kremlin vem confirmar que Lloyd Austin e Sergey Shoigu falaram sobre “a situação na Ucrânia”.

    • O chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu ao chefe de Estado russo, Vladimir Putin, em contacto telefónico, um cessar-fogo na Ucrânia e rejeitou as acusações do Kremlin sobre o “nazismo” ucraniano.

    • O Presidente russo, Vladimir Putin, discutiu o tema da possível adesão da Finlândia e da Suécia à NATO com os membros do seu Conselho de Segurança, confirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
    • A adesão da Suécia à NATO é cada vez um cenário mais provável. A ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Ann Linde, defendeu no parlamento que a “adesão sueca à NATO limitaria as ações militares e teria um efeito de prevenir conflito militar no norte da Europa”.

    • O Presidente finlandês falou com Biden e planeia ligar a Putin: “Não fujo a sete pés”.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros disse que “Portugal dará todo o apoio” a uma adesão da Finlândia à NATO “quando a questão for trazida à consideração do Parlamento português”: “Temos toda a disponibilidade para receber Finlândia como novo membro da NATO”.

    • A embaixada russa em Portugal emitiu um comunicado sobre a situação do acolhimento de refugiados ucranianos na Câmara de Setúbal por cidadãos russos, falando num caso de “russofobia” por parte dos media portugueses.
    • A região separatista da Ossétia do Sul, localizada na Geórgia, convocou um referendo para poder integrar a Federação Russa.

    • O deputado da Duma, Oleg Morozov, considera que a Polónia deve ser o próximo alvo da denazificação da Rússia.

  • "Prioridade" da Ucrânia é "libertar" o país das forças russas, garante Zelensky

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse hoje que ninguém “pode prever o quão longa” a guerra no país será, assumindo que a “prioridade” é “trabalhar todos os dias” para “tornar a guerra” o mais curta possível.

    No seu discurso ao país, o chefe de Estado ucraniano está grato a todos os países que “estão a trabalhar para reforçar as sanções contra a Rússia”, aumentando a defesa e o apoio financeiro que concedem à Ucrânia. “Esta é a única receita para defender a liberdade face à invasão da Rússia.”

    Abordando a crise alimentar que provocou o facto de “a Rússia bloquear os portos” ucranianos, Volodymyr Zelensky afirmou que os russos estão “abertamente a ameaçar o mundo” e que haverá fome em “dezenas de países”. “Quais poderão ser as consequências dessa fome? Que instabilidade política e que fluxos de migração isto criará?”

    “Todos os dias de guerra aumentam as ameaças globais e são uma nova oportunidade para a Rússia provocar instabilidade noutras partes do mundo, não só na Europa”, assinalou o Presidente ucraniano, que apelou a “mais pressão” à Rússia.

  • Procuradora-geral da Ucrânia revela que já há 40 suspeitos de crimes de guerra

    A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, revelou hoje que já “há mais de 11 mil” registos de crimes de guerra, contabilizando-se 40 suspeitos.

    “Estou confiante de que no futuro próximos veremos outros casos a ser transferidos para os tribunais”, escreveu Iryna Venediktova na sua conta pessoal do Twitter, garantindo que os casos terão “um fim lógico”.

  • Ucrânia destrói parte de coluna militar russa em Donbass

    As forças ucranianas destruíram hoje parte de uma coluna militar russa em Donbass, enquanto as tropas da Rússia tentavam atravessar um rio, noticia a Reuters.

  • Ucrânia pode mobilizar mais um milhão de recrutas. Há 1.500 soldados a treinarem com armas ocidentais

    A Ucrânia está a preparar-se para a possibilidade de mobilizar até um milhão de pessoas para batalhar contra a Rússia. Oleksiy Reznikov, ministro da Defesa ucraniano, disse: “Estamos a concentrar-nos na necessidade de providenciar [mantimentos] a um milhão de pessoas que enfrentarão o inimigo”, disse o governante.

    Oleksiy Reznikov afirmou que o Estado estava a investir no setor de defesa para receber novos recrutas, segundo o The Kyiv Independent. Atualmente, há 1.500 soldados ucranianos a treinarem para dominarem armas ocidentais. Esses soldados serão depois instrutores.

  • Zelensky diz que Ucrânia recuperou controlo de seis territórios e está a restaurar mais de 1.000 regiões

    Volodymyr Zelensky diz que a Ucrânia continua a restaurar os 1.015 territórios desocupados — seis dos quais conquistados esta sexta-feira. “Devolvemos lá eletricidade, abastecimento de água, comunicações, transportes, serviços sociais”, descreveu o Presidente da Ucrânia.

    O chefe de Estado ucraniano publicou um vídeo no Telegram em que realiza um ponto de situação rápido à situação no país. Apesar de centrar a mensagem nos territórios recuperados, Zelensky diz que não esquece “cada cidade e cada comunidade que ainda está sob ocupação”, como Kherson e Melitopol, Berdyansk e Energodar, Mariupol e Donbass.

    “A libertação gradual da região de Kharkiv prova que não deixaremos ninguém para trás”, defendeu o Presidente ucraniano.

  • Rússia diz que matou mais de 300 ucranianos, destruiu postos de comando e atingiu sedes locais de defesa

    O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que destruiu a a sede da Defesa em Zolote; e da 24ª Brigada Ucraniana, em Vrubovka, com recurso a mísseis.

    Num vídeo publicado no Telegram, Igor Konashenkov, porta-voz do ministério, disse também que as Forças Aeroespaciais da Rússia destruíram um depósito de munições em Kharkiv, onde mais de 300 pessoas terão morrido.

    Ao longo do dia, 17 postos de comando ucranianos e cinco unidades de artilharia terão sido atingidos pela Rússia, afirma o Ministério da Defesa russo.

  • Negociações "difíceis" para retirar soldados gravemente feridos da fábrica de Azovstal continuam

    O chefe da administração militar da região de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, disse hoje que continuam “negociações difíceis” para retirar soldados gravemente feridos da fábrica siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.

    Em declarações à CNN internacional, Pavlo Kyrylenko denunciou que a Rússia continua a tentar “ditar as condições e requerimentos” para a retirada de soldados.

    Além disso, Pavlo Kyrylenko referiu que os ataques aéreos nos arredores da fábrica de Azovstal continuam.

  • Chefe da inteligência militar ucraniana assegura que Putin "está muito doente" com cancro

    O chefe da inteligência militar ucraniana, Kyrylo Budanov, assegurou hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, está “muito doente” com cancro: “Está numa condição física e psicológica muito má”.

    Em entrevista à Sky News, Kyrylo Budanov diz que a mudança de liderança no Kremlin já está a ser planeada. “O processo já está em marcha”, garantiu.

    Kyrylo Budanov antecipa também um golpe de Estado para retirar Vladimir Putin do poder.

    Além disso, o chefe da inteligência militar ucraniana prevê que a guerra na Ucrânia termine no final do ano.

  • Próximo alvo da desnazificação da Rússia? A Polónia, que deve "ocupar o primeiro lugar na fila"

    O deputado da Duma, Oleg Morozov, considera que a Polónia deve ser o próximo alvo da denazificação da Rússia.

    Numa mensagem no Telegram citada pela agência RIA, Oleg Morozov reagia a um texto do primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, que dizia que o mundo precisava de uma “desputinização” e que atual ideologia que guia o Kremlin é um “cancro”.

    Primeiro-ministro da Polónia afirma que mundo precisa de uma “desputinização”

    Após este texto, Oleg Morozov considera que a Polónia deve “ocupar o primeiro lugar na fila” da desnazificação.

  • António Costa desloca-se à Roménia e a Polónia na próxima semana

    O primeiro-ministro, António Costa, vai deslocar-se à Roménia e a Polónia na próxima semana, mais concretamente de quarta a sexta-feira.

    De acordo uma nota do gabinete do primeiro-ministro, António Costa visitará primeiro a Roménia, onde estará com “o contingente Português ali em missão no quadro da importante missão que Portugal está a desempenhar naquele país no âmbito das Atividades de Vigilância Reforçada da NATO”.

    A 19 e 20 de maio, o primeiro-ministro estará na Polónia, onde visitará “um Centro de Acolhimento de Refugiados ucranianos”.

    “Portugal tem participado, desde a primeira hora, na onda de solidariedade à escala global para com o povo ucraniano”, salienta o gabinete do primeiro-ministro.

  • "Desejo histórico." Ossétia do Sul convoca para julho referendo para integrar Federação Russa

    A região separatista da Ossétia do Sul, localizada na Geórgia, convocou um referendo para poder integrar a Federação Russa.

    De acordo com uma nota no site da região, este referendo, que ocorrerá a 17 de julho, é “guiado pelo desejo histórico do povo da Ossétia do Sul” em reunificar-se com a Rússia.

    A pergunta que estará presente no referendo é: “Apoia a unificação da República da Ossétia do Sul à Rússia?”

    O decreto para a convocação deste referendo foi assinado pelo presidente da região separatista, Anatoly Bibilov.

  • Inflação na Rússia atinge 17,8% em abril, um máximo desde 2002

    A inflação acelerou em abril na Rússia e atingiu 17,8% em termos homólogos, um nível nunca visto desde 2002, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas Rosstat.

    Em relação a abril de 2021, os preços dos alimentos dispararam 20,5%, com os cereais a subirem 35,5% e os frutos e legumes 33%.

    Na comparação com o mês anterior (março), os preços subiram 1,6% em abril.

  • NATO. Cidadãos finlandeses recebem recomendações para antecipar resposta russa

    Na Finlândia já começaram as preparações para a resposta russa ao pedido de adesão à aliança atlântica. Em declarações à Rádio Observador Essi Kujansuu, cidadã finlandesa, explica que aconselha-se que a população tenha dinheiro levantado nas próximas semanas “caso haja ataques ao sistema bancário”. A finlandesa conta também que a companhia nacional de eletricidade reduziu a eletricidade que importa da Rússia “para se houvesse algum problema com a energia fosse possível lidar com a situação”.

    “Há alguma expectativa que existam tentativas de prejudicar a Finlândia nas próximas semanas por parte da Rússia, por causa da decisão de fazer um pedido de adesão à NATO”, diz.

    Sobre o interesse finlandês de pertencer à aliança atlântica, Essi Kujansuu fala de uma mudança de atitude por parte da população que foi influenciada pela guerra na Ucrânia. “Eu não achava que juntarmo-nos à NATO era relevante há um ano. Muitos dos finlandeses mudaram de opinião e apoiam a ideia porque a guerra na Ucrânia sentiu-se muito aqui e estamos preocupados com a segurança do país. Nós achávamos que tínhamos uma boa relação com a Rússia e que se o país prometesse alguma coisa iria cumprir. E de repente tivemos aquele sentimento que se calhar não se pode sempre confiar no que a Rússia diz, nas suas intenções e nas suas políticas” aponta.

    Ouça aqui a entrevista a Essi Kujansuu.

    Adesão da Finlândia à NATO. “Recomenda-se ter dinheiro levantado”

  • Governo de Zelensky quer base de dados para investigar casos de adoção ilegal de crianças retiradas da Ucrânia

    O chefe do Gabinete Presidencial esteve numa reunião para coordenar os esforços para investigar crimes contra crianças cometidos pela Rússia, incluindo a deportação forçada ilegal durante a invasão russa da Ucrânia.

    Na reunião também participaram a procuradora-geral Irina Venediktova, deputados, representantes do governo, vice-chefes do Gabinete Presidencial e chefes de administrações militares regionais, enumerou Andriy Yermak.

    O governante pediu “a criação de um recurso que contenha informações sobre crimes cometidos contra crianças e dados sobre crianças deportadas à força durante a invasão russa”.

    Andriy Yermak confirmou que “o grande problema é a adoção ilegal de crianças que foram retiradas à força da Ucrânia”. A questão será debatida no próximo encontro do Congresso das Autoridades Locais e Regionais.

  • Governador de Zaporíjia diz que mais de 100 pessoas estão sob cativeiro da Rússia e são obrigadas a cavar trincheiras

    O governador de Zaporíjia diz que 271 pessoas foram raptadas pelas forças russas e que mais de 100 continuam sob cativeiro. Segundo o The Kyiv Independent, Oleksandr Starukh avançou que muitos moradores das partes ocupadas da região estão a ser detidos e forçados a cavar trincheiras. Entre esses moradores estão também crianças.

  • Rússia acusada de propaganda por repetir acusações sobre armas biológicas

    A Rússia voltou hoje a ser acusada de usar o seu assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas para difundir propaganda, após acusar pela terceira vez os Estados Unidos de apoiarem o desenvolvimento de armas biológicas na Ucrânia.

    Tal como fez em outras duas ocasiões desde a invasão russa da Ucrânia, o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, voltou a pedir uma reunião para discutir a alegada existência de “laboratórios biológicos” na Ucrânia, alegando ter “provas documentais extremamente perturbadoras de que o Departamento de Defesa norte-americano está diretamente envolvido na implementação de projetos biológicos perigosos” em solo ucraniano.

    O embaixador frisou que se trata de uma “real ameaça à região e ao mundo”, proclamando que os Estados Unidos, juntamente com a Ucrânia, “investigaram a disseminação de doenças perigosas transmitidas pela água” em vários rios ucranianos.

  • Ucrânia: Marcelo defende que “é prematuro” comentar processos de adesão à NATO

    O Presidente da República defendeu hoje, questionado sobre a oposição da Turquia a eventuais processos de adesão à NATO da Finlândia e da Suécia, que “tudo o que se disser nesta ocasião é prematuro”.

    “É um processo que está a ser iniciado, portanto, é prematuro neste momento estar a formular juízos. Há uma intenção de um país de aderir, e depois há um processo que envolve os países membros. E tudo o que se disser nesta ocasião é prematuro”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.

    Interrogado uma vez mais sobre a oposição da Turquia a eventuais pedidos de adesão à Aliança Atlântica, o chefe de Estado respondeu: “Precisamente, se acho prematuro estar a pronunciar-me sobre isso, não facilitaria nada, só dificultaria tudo. Há que esperar e ver”.

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