Histórico de atualizações
  • Bom dia, estamos a seguir o que se passa hoje na guerra na Ucrânia nesta nova ligação.

    Borrell garante que a Rússia “será responsabilizada pelos seus crimes de guerra”

    Obrigada por nos ter acompanhado até aqui, até já!

  • Elon Musk terá desligado sistema Starlink, travando ataque ucraniano a navios russos

    Elon Musk, fundador da SpaceX e líder da Tesla, terá dado ordem, em setembro de 2022, para desligar o sistema de comunicações Starlink – uma decisão que travou, à última hora, um ataque ucraniano a um conjunto de navios russos, com drones.

    A notícia foi avançada esta segunda-feira, 1 de janeiro, pelo jornal ucraniano Pravda. A fonte citada pelo jornal, que não é identificada, é alguém que participou naquela operação fracassada.

    Tudo aconteceu na madrugada de 16 para 17 de setembro de 2022. As forças ucranianas decidiram atingir um conjunto de navios que estavam na baía de Sevastopol. Mas quando os drones estavam a cerca de 70 quilómetros de distância, as comunicações foram cortadas.

    “Elon Musk desligou os Starlinks, que é o sistema que usamos para controlar os drones”, diz a fonte. Uma outra fonte, que corroborou a descrição do caso, acrescenta que o governo ucraniano tentou fazer com que Elon Musk a voltar a ligar o sistema – e nem mesmo a Casa Branca conseguiu persuadir Musk, o homem mais rico do mundo, já que a empresa que opera o Starlink é uma empresa privada.

    Assim, a maior parte dos drones que iam executar a operação afundaram-se no mar ou ativaram o sistema de auto-destruição. Um mês depois, porém, a Ucrânia conseguiu mesmo fazer um ataque àqueles mesmos navios russos, usando outro método.

  • Noruega vai permitir venda direta de armas à Ucrânia

    A Noruega anunciou que permite a partir de hoje a venda direta de armas e outro material bélico à Ucrânia por parte das empresas da sua indústria de defesa.

    Segundo um comunicado do governo norueguês, citado pela agência EFE, a decisão pretende responder à “possibilidade de que a guerra ilegal de agressão” levada a cabo pela Rússia “se prolongue”.

    No comunicado, o chefe da diplomacia do país nórdico, Espen Barth Eide, diz que a Noruega considera importante que as autoridades ucranianas tenham a oportunidade de comprar as armas e os produtos de defesa de que necessitem.

    A Noruega segue o princípio de não permitir a venda de armas nem munições a zonas onde haja guerra ou ameaça de guerra nem a países em cenário de guerra civil.

    Esse princípio — seguido desde 1959 — “continuará a ser a base das exportações de armas e produtos relacionados com defesa da Noruega”, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros.

    “O facto de o governo permitir agora vendas diretas à Ucrânia não significa que permitirá, de forma generalizada, vendas diretas de armas a países em guerra de forma general”, sublinhou.

  • Rússia já condenou mais de 200 militares ucranianos a penas de prisão

    A Rússia já condenou mais de 200 militares ucranianos a penas de prisão, desde o início da “operação militar especial” russa na Ucrânia, em fevereiro de 2022. A revelação foi feita pelo ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.

    Em declarações citadas pela agência RIA, a generalidade dos soldados foi condenada por “cometer atrocidades”. Mas além destes 200 já condenados, a Rússia tem mais de 4.000 processos de averiguação contra 900 pessoas de nacionalidade ucraniana, por outros “crimes”.

    Neste grupo mais alargado de pessoas incluem-se “não apenas membros de associações nacionalistas radicais, membros de forças de segurança ucranianas e mercenários, mas também membros das autoridades militares e políticas da Ucrânia”.

  • Atravessam-se campos minados e território ocupado em busca das crianças desaparecidas. Pode levar "mais de 90 anos" para as recuperar

    Ucrânia diz que 19.546 crianças foram levadas para a Rússia ou para territórios sob ocupação. Investigadores trabalham para as localizar, mas receiam que nem todas venham um dia a regressar a casa.

    Atravessam-se campos minados e território ocupado em busca das crianças desaparecidas. Pode levar “mais de 90 anos” para as recuperar

  • Bombardeamentos em Kharkiv fazem em morto

    Ataques russos a Kupiansk, na zona de Kharkiv, esta segunda-feira terão matado um civil, noticia o Kyiv Independent, segundo informação da Administração Militar Regional de Kharkiv. O homem terá sido vítima de estilhaços.

    O ataque, com artilharia e rockets, atingiu áreas residenciais. A aldeia de Kucherivka, em Kupianks, também foi alvo de um ataque aéreo.

  • Ataque ucraniano a Donetsk na noite de Ano Novo matou 4 pessoas e feriu 13

    Um ataque das forças ucranianas à cidade de Donetsk, no leste do país e que é controlada pela Rússia, durante a noite de Ano Novo causou quatro mortos e 13 feridos, incluindo jornalistas, noticia hoje a agência France Presse (AFP).

    Segundo aquela agência de notícias, que cita autoridades locais russas, as forças ucranianas encetaram um ataque sem “qualquer sentido militar” ao centro daquele reduto pró-russo com bombas de fragmentação.

    “O objetivo do inimigo era causar o máximo de danos possível à população civil”, afirmou o chefe da “República” de Donestsk, Pushilin, na rede Telegram, citado pela AFP.

    De acordo com os serviços de emergência citados pela agência noticiosa russa TASS, um jornalista estava entre os mortos e outro ficou ferido.

    Donetsk, uma importante cidade no leste da Ucrânia, ficou sob o controlo dos separatistas pró-russos liderados por Moscovo em 2014 e, desde então, tem sido regularmente bombardeada pelo exército ucraniano.

    Os ataques ucranianos também danificaram uma escola, blocos de apartamentos, uma loja, um centro comercial e outros edifícios, disse o Comité de Investigação russo no Telegram, refere a AFP.

  • Mulher de 73 anos morre em ataques a região de Kherson

    As autoridades ucranianas da região de Kherson anunciaram que uma mulher de 73 anos morreu na sequência de ataques russos à aldeia de Veletenske.

    Três pessoas ficaram presas debaixo dos escombros. Duas foram retiradas com vida, mas a terceira — a mulher de 73 anos — não sobreviveu.

  • Número de vítimas de ataque a Belgorod sobe para 25

    O governador da região russa de Belgorod anunciou que o número de vítimas mortais na sequência dos ataques subiu para 25.

    Segundo Vyacheslav Gladkov, uma criança de quatro anos morreu no hospital, na sequência de ferimentos provocados no ataque.

  • Zelensky agradece apoio de Espanha durante presidência do Conselho da UE

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje a Espanha e ao seu Presidente do Governo, Pedro Sánchez, pelo “apoio inabalável” durante a presidência semestral do Conselho da União Europeia (UE).

    Na rede social X (antigo Twitter), Zelensky agradeceu à presidência cessante do Conselho da União Europeia, considerando que “os últimos seis meses foram cruciais para o futuro da Ucrânia e da UE”.

    “A presidência espanhola e Pedro Sánchez fizeram tudo quanto foi possível para aproximar o nosso objetivo comum: uma UE forte e unida com a Ucrânia como parte integrante”, acrescentou o Presidente ucraniano.

    Na sua última cimeira em 2023, os líderes da UE aprovaram a abertura de negociações com a Ucrânia para a sua futura adesão à União.

    Zelensky também felicitou a Bélgica e o seu primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, por assumirem hoje a presidência rotativa do Conselho da UE.

    O Presidente ucraniano desejou à Bélgica uma “presidência frutífera e maior unidade e força europeia”. “Esperamos trabalhar juntos para promover a adesão da Ucrânia à UE”, concluiu Zelensky.

  • Um rapaz de 15 anos morreu em Odessa e um museu ficou danificado em Lviv nos ataques desta madrugada

    Em Odessa, os destroços de um drone abatido atingiram um prédio residencial. Morreu um rapaz de 15 anos e ficaram feridas sete pessoas, três foram levadas para o hospital e quatro foram assistidas no local, segundo informações dadas pela administração militar da região, dá conta o Kyiv Independent. Os drones teriam como alvo infraestruturas portuárias e bairros residenciais. Um trminalm de cereias também foi atingido.

    Em Lviv, os ataques desta madrugada danificaram um museu dedicado a Roman Shukhevich, um militar nacionalista ucraniano que lutou pela independência da Ucrânia na Segunda Guerra Mundial. O museu ficou em chamas depois de ter sido atingido por destroços de drone.

    Em Mykolaiv e Vynnytsia, os ataques aéreos não fizeram feridos.

  • Zelensky felicita Bélgica pela presidência do Conselho Europeu e relembra adesão da Ucrânia

    O Presidente da Ucrânia recorreu à rede social X para felicitar a Bélgica e o seu primeiro-ministro pela Presidência do Conselho Europeu, que assumem a partir de hoje. Zelensky aproveitou para lembrar o pedido de adesão da Ucrânia.

    “Parabéns a Alexander de Croo e à Bélgica por assumirem a presidência do Conselho da União Europeia”, escreveu Zelensky e desejou que seja uma presidência “frutífera e que reforce a união e a força europeias”.

    “Esperamos vir a trabalhar juntos para avançar com a adesão da Ucrânia à UE”, terminou o Presidente.

  • Soam as sirenes de ataque aéreo com ameaça de ataques russos

    As sirenes de ataque aéreo estão a dar sinal pelas regiões do leste e do sul da Ucrânia. Numa mensagem no Telegram, a Força Aérea ucraniana apela às pessoas que se abriguem perante a ameaça de novos ataques aéreos da Rússia com drones e caças, relata a Sky News.

    As zonas sob alerta são Zaporizhzhya, Dnipropetrovsk, e Kirovohrad, assim como partes de Donetsk e nas regiões costeiras de Mykolaiv e Kherson.

  • Putin diz que cerca de 30 países querem juntar-se aos BRICS

    O Presidente russo disse hoje que cerca de três dezenas de países estão prontos para se juntarem aos BRICS, bloco de países de economias emergentes, “de uma forma ou de outra”, noticia a AFP.

    Segundo aquela agência de notícias, o anúncio de Vladimir Putin foi feito numa mensagem para assinalar o início da presidência russa daquele grupo e surge depois de a Argentina ter recusado o convite para integrar os BRICS.

    Putin garantiu que durante a presidência russa será tida em conta “a disponibilidade de muitos outros países, e há cerca de três dezenas deles, para se juntarem de uma forma ou de outra aos BRICS, à sua agenda”.

    Sobre a adesão do Egito, do Irão, dos Emirados Árabes Unidos, da Arábia Saudita, da Etiópia e dos Emirados Árabes Unidos, que se juntam ao Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o chefe de Estado russo considerou que se “trata de uma demonstração convincente do prestígio crescente do grupo e do seu papel nos assuntos mundiais”.

    O líder da Rússia garantiu ainda que os BRICS estão a atrair cada vez mais Estados que partilham o desejo de criar “uma ordem mundial multipolar e um modelo justo do sistema financeiro e comercial global” e que estão empenhados na “procura de soluções coletivas para os problemas mais prementes” da atualidade.

    “Tomaremos todas as medidas possíveis para garantir que, preservando as tradições e guiados pela experiência acumulada pelo agrupamento nos anos anteriores, facilitemos a integração harmoniosa de novos participantes em todos os formatos das suas atividades”, cita a AFP.

  • Putin diz que ataque a Belgorod foi "ato terrorista" e garante retaliação

    Vladimir Putin reagiu hoje ao ataque que a Ucrânia fez este sábado à cidade russa fronteiriça de Belgorod para dizer que se tratou de “um ato terrorista” e que “não vão ficar sem punição”, cita o jornal Guardian.

    O Presidente russo falou durante um encontro com oficiais num hospital militar em Moscovo e disse que o curso da guerra na Ucrânia está a mudar a favor da Rússia e que do lado russo há uma esperança de acabar com a guerra, mas só segundo os seus próprios termos. Acrescentou ainda que a Rússia vai continuar a atacar alvos militares “sensíveis” na Ucrânia.

    Segundo a agência russa Tass, o ataque a Belgorod fez 24 mortos, entre eles quatro crianças, e 131 feridos.

  • Número de mortos em Kiev sobe para 28 com a descoberta de mais cinco corpos

    As autoridades ucranianas afirmaram esta segunda-feira terem sido retirados mais cinco corpos dos escombros que resultaram do ataque aéreo a Kiev na passada sexta-feira. O número de mortes na capital da Ucrânia sobe assim para 28, segundo o jornal Guardian.

    Esta segunda-feira, dia de Ano Novo, tinha também já sido declarada dia de luto nacional na Ucrânia pelas pessoas que morreram no ataque do passado dia 29 de dezembro. Este terá sido o mais mortífero sobre a capital ucraniana desde o início da guerra.

    “As sinceras condolências a todos os que perderam familiares e pessoas de quem gostavam… terroristas que matam civis nunca serão perdoados pelo sangue derramado em solo ucraniano”, escreveu o governador militar de Kiev, Serhiy Popko, no Telegram e citado pelo Guardian.

    Este domingo o Kyiv Independent dava conta de que as equipas de salvamento tinham retirado 23 mortos dos escombros e salvado oito vidas.

    O ataque russo a várias cidade ucranianas na passada sexta-feira fez mais de 40 mortes e 160 feridos.

  • Ucrânia diz que Rússia lançou um "número recorde" de drones de ataque

    A Força Aérea ucraniana acusa a Rússia de ter lançado um “número recorde” de drones de ataque, nas horas que antecederam a passagem de ano, e acrescentou que 87 entre 90 foram eliminados com sucesso, escreve o jornal Guardian.

    “Na véspera de Ano Novo 2024, o inimigo usou um número recorde de UAVs de ataque de tipo ‘Shahed’”, informou a Força Aérea ucraniana na rede social Telegram, citada pelo jornal britânico. “O ataque foi feito em ondas e a partir de quatro direções.”

    UAV é sigla em inglês para “unmanned aerial vehicle”, que se pode traduzir por “veículo aéreo sem nome”.

  • Ataques noturnos a Donetsk, Odessa, Lviv, Mykolaiv e Dnipro

    A primeira madrugada do ano ficou marcada por ataques em várias regiões da Ucrânia, com Kiev e Moscovo a acusarem-se mutuamente.

    Pelo menos 13 pessoas terão ficado feridas depois de ataques ucranianos na cidade de Donetsk, anunciou um dos responsáveis pró-russos da região, Denis Pushilin.

    Já o lado ucraniano garante que a noite foi marcada por vários ataques russos, entre eles:

    • Um ataque com drone à cidade de Odessa, que matou pelo menos uma pessoa e feriu nove;
    • Um ataque aéreo à cidade de Lviv, perto da fronteira da Polónia, que danificou edifícios como o da Universidade;
    • Ataques aéreos nas regiões de Mykolaiv e Dnipro.

  • Bom dia. O Observador vai continuar a acompanhar todos os desenvolvimentos sobre a guerra na Ucrânia este feriado.

    Para recordar o que aconteceu na véspera, pode consultar o liveblog anterior.

    Zelensky garante que Ucrânia vai “continuar a lutar pela justiça” num ano de “decisões globais”

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